LEITURAS DA SEMANA: FALTANDO MENOS DE 100 PARA COMPLETAR O DESAFIO DE 365!

Piscamos e já estamos no mês de setembro! Como todo mundo sabe, quando entramos nos meses de “BRO”, isso significa que o ano praticamente acabou! Não que eu ache isso uma coisa boa! Até hoje não entendo como as pessoas comemoram o fato de os meses acabarem. Tem gente que até reclama que os meses de janeiro e agosto passam devagar. Mas eu quero é que passe devagar mesmo, ora essa! Nos altos dos meus 46 anos, faz tempo que entendi que cada dia que passa, é um dia a menos para ser vivido! Então, para que desejar que passe rápido? Nesse sentido, ainda tenho quatro longos e divertidos meses pela frente para continuar o desafio das “365 leituras da pilha de 2025”. Mas tenho a impressão de que vou completar bem antes, já que nesse exato momento estou passando da marca de 265 leituras. Sem mais delongas, vamos conferir o que eu li no período até 01 de setembro!

262 – VAMPIRE KISSES: LAÇOS DE SANGUE #01

Um mangá adolescente bem simpático que começa com uma premissa bem singela: E se uma humana adolescente gótica realizasse o seu sonho de namorar um vampiro? O que acontece, é o que geralmente vemos nas tramas desse gênero de romance adolescente. A garota gótica é uma pária na escola, justamente por ser “diferentona”, tem que lidar com as zoeiras, mas é no amor pelo namorado vampiro, que ela encontra o seu porto seguro. Entretanto, como não existe história sem conflito e seguindo a tradição dos mangás de iniciarem histórias aparentemente simples, para depois escalar em acontecimentos bombásticos, logo surge uma trupe de “meio” vampiros arruaceiros liderados pelo primo do namorado da garota gótica. O objetivo dessa turma? Encontrar alguns frascos de sangue de uma vampira milenar, para que possam sorvê-lo e se tornarem vampiros por inteiro!

263 – VAMPIRE KISSES: LAÇOS DE SANGUE #02

A trama, embora água com açúcar típica desse gênero, vai ganhando contornos mais aprofundados, na medida em que conhecemos um pouco mais da vida da garota humana e seu namorado vampiro. Além de acompanhar as complicações acerca da presença da gangue de vampiros juvenis na escola! Muito bacana!

264 – VAMPIRE KISSES: LAÇOS DE SANGUE #03

Na conclusão, temos um baile na escola, como não haveria de faltar. Vemos também o desfecho do paradeiro dos frascos de sangue. O bacana é que, apesar dos primos vampiros serem antagonistas, somos surpreendidos com uma atitude bem nobre no final. Gostei bastante!

265 – MANGÁ OF THE DEAD

Depois de ler esse mangá, espero passar um bom tempo sem comprar antologias, pelo simples fato de que nesse tipo de publicação sempre tem discrepâncias entre as histórias, oscilando entre histórias boas e outras mais ou menos! As ideias aqui apresentadas até que são bem bacanas, mas devido ao outro aspecto das antologias que são as histórias curtas, ficam um pouco rasas e sem muito aprofundamento. Não que eu queira que o mangá mastigue tudo! Pelo contrário! Uma das coisas que gosto dos mangás, no caso de terror, é que os autores deixam lacunas para o leitor pensar, raciocinar ou simplesmente “sentir” os acontecimentos. Mas em histórias tão curtinhas, essa característica passa a sensação de que a falta de maiores explicações é devido à falta de espaço (ou páginas).

266 À 269 – TOKYO SUMMER OF THE DEAD VOL 01 À 04

Se enfrentar zumbis já deve ser uma coisa bem ruim, imagine enfrentar zumbis em um verão quente de doer a alma! Essa é a premissa dessa série de mangás. Não só isso já seria um empecilho a mais para os sobreviventes, uma vez que o calor geralmente afeta o juízo das pessoas (quem consegue pensar direito suando litros?), como a mesquinharia humana se acentua ainda mais em um contexto no qual as normas sociais e as leis foram para as cucuias. Como se trata de uma obra juvenil, vemos essa mesquinharia no ambiente escolar. Em determinado momento, é como se estivesse lendo “Meninas Malvadas” misturado com zumbis. É duro ver como os personagens precisam lidar com os piores aspectos humanos, ao invés de simplesmente focar em não ser devorados por zumbis! Muito bacana!

270 – HIGHSCHOOL OF THE DEAD VOL 01

Esse mangá mostra um contexto semelhante com o anterior. Mas foca em um grupo de estudantes entrincheirados dentro da escola. Pelo menos nesse primeiro volume. O perigo, além do usual comportamento humano, está na figura dos professores transformados em zumbis. Você sabe que a leitura vai nos levando pelo caminho do que ficamos “viciados” em ler. Por isso enveredei para mais uma série juvenil sobre zumbis. Posso dizer que esse primeiro volume é bem promissor, apesar do formatinho ser um pouco prejudicial para a minha visão já deteriorada pela idade.

271 – VAMPS VOL 01

Resolvi dar uma pausa nos zumbis e escalei para os vampiros. No caso, vampiras! Um grupo de cinco vampiras motoqueiras tocando o terror pelas rodovias dos Estados Unidos… Tem como isso ser ruim? Claro que não! Esse primeiro volume mostra de forma brutal as cinco amigas se livrando do seu mestre vampiro para, em seguida, roubar as motos de uns songamongas desavisados. Tudo com muito sangue, claro!

272 – NIGHT CLUB: O CLUBE VAMPIRO VOL 01

O que três adolescentes fazem quando se transforam em vampiros? Colocam máscaras e passam a agir como super-heróis, claro! Essa é a premissa desse gibi. Bem bacana, por sinal, apesar dos acontecimentos serem um pouco rápidos e até didáticos em alguns momentos. O primeiro arco é encerrado nesse volume, mas deixa algumas pontas soltas para a continuação. Vamos aguardar!

273 – HOMEM-ARANHA 2099 VOL 03

É inegável que Peter David foi um roteirista muito talentoso e sagaz. O seu Homem-Aranha do futuro se destaca dos demais personagens dessa linha por sua profundidade e caracterização consistentes. A diferença fica nítida no crossover “A Queda do Martelo”, publicado na íntegra nesse volume (a exemplo do primeiro encadernado de X-men 2099), quando vemos outros roteiristas não sabendo como escrever o Homem-Aranha, colocando-o quase como um Peter Parker genérico, fazendo piadinhas sem graça a torto e direito! O Homem-Aranha 2099 do Peter David não é Peter Parker. Não é engraçadinho! Pelo contrário. É cínico, sarcástico, mal-humorado na maioria das vezes. E muito, muito inteligente!

274 – A SAGA DOS X-MEN VOL 35

É com pesar e com uma certa expectativa que releio essa fase final dos X-men do Chris Claremont. O pesar vem do fato de saber que é o fim de uma era. Mesmo depois de voltar aos heróis mutantes, Claremont jamais conseguiu recuperar o brilho nos roteiros. A expectativa vem do fato de estar lendo essa sequência pela primeira vez em ordem de publicação, já que na época em que saiu em formatinho, fui lendo os exemplares que caíam nas mãos, nem sempre na ordem correta. Quanto à qualidade, é aquilo que já conhecemos. Jim Lee no auge da arte em um contexto que gosto muito, o da aventura espacial. Na metade final da revista, vemos o X-Factor se “despedindo” em grande estilo com um grande confronto contra o vilão Apocalipse, apesar de o final ser um pouco confuso.

275 – A SAGA DOS X-MEN VOL 36

Chega ao fim a era Chris Claremont dos X-men, mas sem o Chris Claremont! Imagino que o roteirista tenha saído do título principal para escrever, ao lado de Jim Lee, a sua despedida derradeira na nova série dos X-men. Dessa forma, coube a outros roteirista amarrar as pontas soltas que davam para poder preparar o terreno para as novas equipes criativas. Apesar de bem divertida, a famigerada “Saga da Ilha Muir” que coloca frente a frente o Professor Xavier e seu arqui-inimigo Rei das Sombras, também é um pouco melancólica. A todo momento fica a sensação de “fim de feira” constrangedora e a vontade de passar logo para a próxima fase. Mesmo assim, trata-se de um bom encerramento.

276 – A SAGA DOS X-MEN VOL 01

Começa a tão alardeada nova fase dos X-men, com a divisão da equipe nas formações Azul e Dourada. O início é bem empolgante, com a equipe azul desenhada pelo Jim Lee enfrentando o Magneto e a equipe dourada desenhada pelo Whilce Portacio às voltas com um novo oponente do Clube do Inferno. Bem legal! Dá vontade de continuar lendo.

277 – X-MEN 2099 VOL 02

Depois do famigerado crossover “A Queda do Martelo” (ainda prefiro “A Volta dos Deuses” na versão da Abril Jovem), John Francis Moore finalmente tem a oportunidade para desenvolver cada um dos personagens que compõem os X-men do futuro. O roteirista faz isso com o bom e velho recurso de separar os personagens em pequenos núcleos, cada um cuidando de uma coisa diferente. Dessa forma, vamos conhecendo um pouco mais da personalidade dos “heróis”. A leitura empaca um pouco com as repetidas recapitulações nas falas dos personagens, mas nada que atrapalhe a diversão. O desenho do Ron Lim é um pouco inconsistente, nem de longe lembrando o seu auge nos gibis do Capitão América e do Surfista Prateado. Mas também é algo que não atrapalha, dada a clareza dos seus traços.

278 – ESQUADRÃO SUICIDA VOL 04

Crossovers são mesmo uma pedra do sapato de qualquer título. Não sei quem teve a ideia de produzir “Conspiração Janus”, mas certamente interrompeu o fluxo na narrativa do gibi do Esquadrão Suicida, que precisou abarcar uma história confusa e cheia de personagens desconexos. A minha sorte é que eu já conhecia pelo menos metade desse bando todo, senão tudo seria pior. Eu já achava Conspiração Janus confusa quando li a primeira vez em formatinho no Superalmanaque DC da Editora Abril Jovem e continuei achando confusa ao reler agora. Mas um pouco menos. O que salva são os desenhos de algumas séries, como Xeque-Mate, Caçador e Nuclear. O desenhista do Esquadrão Suicida foi trocado. O que deu uma piorada no traço. Mas o que dói mesmo na alma, é ver como um vilão ridículo que fala chiando com um monte de “S” conseguiu ser capaz de enganar todas as agências de espionagem da DC, ao ponto de colocar umas contra as outras. O vilão é ridículo, porque simplesmente fica esperando as agências “fazerem as pazes” para colocar em prática o seu real plano, tão ridículo quanto, de soltar um raio de micro-ondas na Terra e matar as pessoas para, em seguida, repovoar o mundo à sua imagem! Oi? Piora no final, quando o vilão é derrotado da maneira mais ridícula possível. Tão ridícula, que nem vemos. Acontece fora de cena. Isso quer dizer que não gostei do gibi? Pelo contrário! Adorei!

279 – TARTARUGAS NINJA VOL 01

Eis uma pérola das Tartarugas Ninja. Um gibi divertido do início ao fim, que devorei em doses homeopáticas para não acabar rápido! Agora é esperar o próximo!

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