Uma das coisas que eu mais gostava nos gibis antigos do Hulk, eram as bizarrices. Não por acaso, a primeira revista que li do Gigante Esmeralda trazia o seu confronto com um grupo de “Mutanóides” formados por centauros, minotauros e outros bichos mais! No entanto, uma das fases que mais gostei foi a da saudosa “Saga da Encruzilhada”. Não fazia muito tempo, a mente de Bruce Banner havia adquirido controle sobre o monstro verde. Depois de uma sucessiva série de ameças e frustrações, Banner perde o controle e afunda sua psiquê nos recônditos da mente do Hulk, deixando a fera ainda mais selvagem e destrutiva. Os heróis são acionados para tentar deter o Hulk, mas somente a medida desesperada do Doutor Estranho de enviar-lo a uma “encruzilhada” de dimensões acaba conseguindo frear a fúria do monstro.
É aqui que começa a “Saga da Encruzilhada”. Como o próprio nome diz, o Hulk agora está perdido numa dimensão que oferece “portais” para diferentes mundos, cada um mais ameaçador do que outro, para viver as mais bizarras aventuras da sua vida, em meio a escravistas, criaturas demoníacas, desertos escaldantes e seres traiçoeiros. A saga é escrita pelo grande Bill Mantlo e desenhada, à princípio, pelo mestre Sal Buscema. Um promissor Mike Mignola em início de carreira, com a arte-final soberba de Gerry Talaoc, sucede Sal Buscema depois de umas três ou quatro edições. Bret Blevins, também em início de carreira, viria a desenhar outras duas edições. Vale mencionar que a premissa da Saga da Encruzilhada serviria, anos depois, como inspiração para outro arco, o Planeta Hulk. Sem o mesmo brilho, diga-se de passagem! Bons tempos…
Classica.Pena que não publicaram mais aqui no Brasil.
esperando pela publicação da Panini 2018!