LEITURAS DA SEMANA: MUITO BARBARISMO

Não sei se acontece o mesmo com vocês, mas geralmente pego algo para ler por motivos dos mais diversos e, de repente, me vejo “viciado” por alguns dias e só quero ler mais daquilo! Foi o que aconteceu (de novo!) com o Conan! Ajuda o fato de eu adorar o personagem, claro! Então, sem mais delongas, vamos para as leituras do período até 04 de maio de 2025!  

138 – SUPERAVENTURAS MARVEL # 04

Chegou a edição que estava faltando para finalmente completar a minha coleção da SAM. Como já dá para perceber, não tenho frescura de ler os gibis fora de ordem! O que dá até um “barato” legal! A edição abre com uma história do Luke Cage. Como é bacana ver no gibi os personagens que apareceram na série, como a enfermeira Claire Temple e o vilão Cascavel. Os desenhos do veterano George Tuska estão bem legais. Deu uma vontade sincera de continuar lendo essas aventuras do Luke Cage. Completam a edição o Doutor Estranho, Conan e o Demolidor, em um confronto frenético contra o Doutor Octopus pelas mãos do Frank Miller.

139 – CONAN, O BÁRBARO # 06

O gibi já começa com essa arte fantástica de capa. No miolo, volta o desenhista Rob de La Torre, que é uma espécie de “reencarnação” do John Buscema, e que torna o encontro do Conan com o Rei Kull ainda mais legal! Muito boa a edição!

140 – CONAN, O BÁRBARO # 07

Já a edição 07, traz essa capa não tão legal! A arte da quarta capa é bem mais bacana, mas acredito que não foi escolhida por ser mais “conceitual” e não tão “vendável”. A história também não é lá essas coisas. Mostra fatos do passado de mocidade do Conan que, até certo ponto, não dá para entender muito para onde que levar a trama. Claro que a quarta capa já dá uma pista, mas da segunda parte em diante, vemos que se trata de (mais uma) adaptação do conto “A Filha do Gigante do Gelo”. Dessa vez, mostrando fatos “nunca antes mostrados” da história. Sinceramente? Não sei se é pelo fato de eu já ter lido e relido as adaptações anteriores ou se é pelos desenhos mais “durões” e inexpressivos (depois de ler um Rob de La Torre, quase todo desenho fica durão e inexpressivo), mas a trama não me pegou tanto.

141 – A TORRE DO ELEFANTE

Por falar em adaptação de conto do Cimério, eis que pego A Torre do Elefante desenhada pelo Alcatena! Preciso falar mais alguma coisa? Foi a partir desse gibi que bateu a vontade de maratonar Conan! E vamos embora!

142 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 105

Essa edição tem duas coisas que não gosto muito nas histórias do Conan: ordem cronológica e aventuras no Oriente. No primeiro caso, talvez eu tenha me acostumado às histórias “saltadas” na fase clássica da ESC. Até melhor ler Conan dessa forma, porque a ordem cronológica prejudica a passagem de tempo dos acontecimentos. Em relação ao segundo ponto… bem… deve ser birra minha! Nunca gostei tanto das histórias passadas no lado oriental da Era Hiboriana. Mesmo assim, esse arco é bem legal! E se aproxima do seu grande final, com o Conan encontrando o Imperador de Khitai e enfrentando uma terrível feiticeira!

143 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 106

A conclusão do arco do Conan pelo Oriente é de tirar o fôlego. No entanto, lembra o que falei sobre como a ordem cronológica atrapalha a passagem de tempo? Pois é! Terminada a aventura, o Conan precisa voltar para o lado Ocidental da Era Hiboriana. Acontece que ele levou meses para atravessar o oceano. Roy Thomas tem agora um pepino na mão! Vai fazer como? Contar cronologicamente como será a viagem de volta? Claro que não! Ele prefere tirar uma solução do… bolso e fazer com que o Conan volte magicamente, em um piscar de olhos! Entendeu agora o que eu quis dizer? Quando a história acontece fora de cena, é mais fácil para o autor percorrer grandes distâncias e transpor grandes passagens de tempo. Mostrando os fatos em “tempo real”, isso fica mais difícil.

144 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 107

E continuam as aventuras em ordem cronológica do Conan. Dessa vez, iniciando um novo arco no qual o cimério conhece a Valéria! Muito barbarismo, pirataria, briga na taverna, intrigas e, claro, uma criatura horrenda que mais parece a Cuca! Legal demais!

145 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 108

Conan vai até Messântia. Gosto do aspecto novelesco com que o Roy Thomas está conduzindo esse arco, com núcleos de personagens agindo de acordo com os seus objetivos, que são diferentes uns dos outros, apesar de o objetivo maior ser o mesmo, o Tesouro de Trânicos! Sim! Este é o segundo capítulo do famoso arco do cimério! Está sensacional de acompanhar, até pra mim que não gosto muito de ler Conan em “tempo real”!

146 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 109

No retorno ao Porto Tortage, “lar” dos piratas da Irmandade Vermelha, Conan se depara com três misteriosas garotas no meio do mar que, depois, tocam o terror em terra firme, manipulando a todos e fazendo com que todas as mulheres dali sejam banidas. O que faz com que todos os piratas peguem os seus navios e partam em busca das mulheres, deixando Conan sozinho no Porto Tortage. A história toda de manipulação, mistério e suspense é muito legal! Melhor ainda, é o gancho que fica para o capítulo seguinte.

147 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 110

Os piratas liderados por Zarono, rivais da Irmandade Vermelha, retornam ao Porto Tortage e se deparam com o Conan que, sozinho, terá que defender o porto desses terríveis inimigos. Meu amigo, pense numa história frenética, com muita ação e porradaria para todos os lados! Imagine que esse é o “Duro de Matar” do Conan! Muito massa!

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