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Sobre Lederly (Lê)

Roteirista da Turma da Mônica (MSP) e do Zé Carioca (Disney). Professor. Quadrinista. Ilustrador. Artista Plástico. Designer. Diretor de Arte.

LEITURAS DA SEMANA: DESAFIO CUMPRIDO COM SUCESSO!

Quando iniciei o desafio das “365 leituras da pilha de 2025” no dia 02 de janeiro, o objetivo primário era responder a uma pergunta curiosa: será que tenho obras suficientes na pilha para manter a leitura durante um ano inteiro? Sim, tenho. Na verdade, tenho o suficiente para manter esse desafio por, pelo menos, mais uns quatro anos ininterruptos. O segundo objetivo, era aumentar a frequência da minha leitura. A percepção que eu tinha, era a de que havia diminuído devido ao meu trabalho. Mas era somente percepção mesmo. Nunca parei de ler tanto quanto li a vida toda, mesmo focando bastante em leituras baseadas em pesquisa para os meus roteiros. O terceiro objetivo, era puramente a diversão. E como me diverti esse ano. Escrever sobre o que li tornou a leitura ainda mais prazerosa, apesar da trabalheira que é parar a vida, sentar-se no computador e digitar estas parcas linhas. Em 2026 só quero ler e pronto!

Chegando agora ao final de 2025, chego também ao final do desafio. A minha última postagem foi em 31 de outubro, quando ficaram faltando apenas 10 obras para cumprir o desafio. Hoje é dia 16 de dezembro. Quer dizer que levei esse tempo todo para ler somente 10 obras? Claro que não! Terminei o desafio lá pelo dia 05 de novembro (ou menos, não lembro). Então por que só agora estou postando? Vida adulta, meus caros! Correria para deixar o trampo em dia para poder receber o meu filho nas férias e viajar para a CCXP25! E um pouco de preguiça para escrever tudo isso, confesso!

Agora, sem mais delongas, vamos ver como foram as últimas 10 leituras do desafio da pilha de 2025.

356 – SUPER-HOMEM # 0

Uma das coisas legais desse desafio, é que tomei vergonha na cara para finalmente completar algumas coleções. Super-Homem 2ª Série da Editora Abril Jovem é uma dessas. Com isso, pude começar a ler ou reler tudo em ordem de publicação. Começando do zero! Essa edição é bem bacana, com tudo de “clássico” dessa fase do personagem. Não tenho do que me queixar em termos de diversão. Duas tramas correm em paralelo nesse reinício do título. A primeira mostra um personagem misterioso do passado do Clark Kent mexendo os pauzinhos para tornar a vida dele um inferno. A segunda e mais urgente, apresenta um defunto do Superman, que coloca em xeque a identidade do Clark. Muito legal.

357 – SUPER-HOMEM # 01

Super-Homem enfrenta um vilão que foi um antigo amigo de Clark Kent, que terá desdobramentos mais pra frente, enquanto as consequências do surgimento do “Super-Defunto” vai deixando o clima cada vez mais paranoico. Diversão garantida.

358 – BATMAN: A CRIANÇA DOS SONHOS

Descobri por acaso que existia esse mangá do Batman. Não essa história, que eu já havia lido – e tentado enxergar os desenhos – em duas minisséries que a Mythos lançou em papel jornal. Lembro que adorei na época. Mas passei para frente com muito pesar, por justamente a impressão muito escura prejudicar bastante o traço magnífico do Kia Asamiya. Então, não lembro exatamente como, “descobri” que a Panini havia lançado essa versão completa em formato “mangá” (apesar da leitura “espelhada”) e com um papel melhor. Ou seja, me esbaldei no traço do Asamiya e no enredo amalucado que joga o Batman no Japão. Muito bacana!

359 – HOMEM-ARANHA: A SAGA DO CLONE VOL 09

O que dizer dessa pataquada que é a Saga do Clone que eu já não tenha dito nos oito volumes anteriores? Continua sendo um novelão mexicano com super-heróis, com enredos que não fazem o menor sentido, mas que são bem divertidos de passar o tempo. Por exemplo, o tal Judas Traveller me aparece com um futuro alternativo no qual o Homem-Aranha é responsável por um apocalipse e decide testar o Peter Parker para ver se consegue evitar o desastre. Coisa alguma com nada com nada divertido.

360 – HOMEM-ARANHA: A SAGA DO CLONE VOL 10

Chegamos no ápice da Sago do Clone. No momento ímpar da história das histórias em quadrinhos que esperamos por anos. Naquela situação que mudaria para sempre a vida do Escalador de Paredes. A revelação de que o Peter Parker não é o Peter Parker e o clone Ben Reilly não é o Bem Reilly e um é o outro, mas passaram a vida inteira pensando que o outro era o um! Se colocasse a Maria do Bairro no meio da trama, não seria tão boa novela mexicana como de fato o é!

361 – USAGI YOJIMBO VOL 05

Esse gibi é um deleite. Tanto no roteiro, quanto e principalmente, na arte. É tudo o que tenho para dizer!

362 – CONAN SAGA # 03

Já faz um tempinho que finalmente completei a coleção de Conan Saga. Faz um tempinho também que comecei a ler e reler as edições na ordem de publicação. Leio devagar, para não acabar logo. Neurótico, eu sei. Mesmo as histórias dessa coleção não chegando aos pés do que saiu na ESC, ainda assim, são muito superiores em relação ao que é produzido atualmente. Não falo isso por saudosismo. Os enredos e os desenhos, até os mais fracos, são muito mais consistentes do que os atuais. Principalmente nessa edição, que traz alguns dos elementos que mais gosto das aventuras do Conan dessa época, a exploração do cenário como parte da narrativa. Quando bem elaborada, nos transporta diretamente para dentro da aventura, como foi o caso das histórias contidas nessa edição.

363 – O PEQUENO PRÍNCIPE VOL 07: NO PLANETA DOS AMICOPES

Descobri essa coleção por acaso na última Bienal do Livro de Fortaleza e comprei, baratinho, os volumes 07 a 18 para usar como base de pesquisa de um projeto que estou desenvolvendo para o meu personagem Tobias. Eu já sabia pelos desenhos que ia gostar dos gibis. Ao pegar para ler esse volume, também gostei bastante da história. Não é algo que reinventa a pólvora, mas é uma diversão infantil que não subestima o público a que se destina. Bem o que pretendo fazer com o meu personagem.

364 – SHARAZ-DE: CONTOS DE AS MIL E UMA NOITES

Os desenhos de Sérgio Toppi são top! Piada velha, eu sei! De fato, os desenhos são coisa de outro mundo. No entanto, deixa eu cometer uma espécie de heresia. Não gostei tanto do enredo. Não é que eu não tenha gostado. Talvez seja somente esse gibi. Mas a sensação é de estar perdido o tempo todo nos acontecimentos. O que acontece, não exatamente está acontecendo, mesmo que sabendo que se trata de uma história na qual temos uma personagem contando histórias. Se fosse um pouco menos abstrato ou surreal, eu tivesse gostado mais.

365 – PETER PAN VOL 02

Fechando com chave de ouro, temos essa belíssima leitura do famoso menino que não queria crescer. Também peguei esse gibi em uma Bienal do Livro de Fortaleza, bem baratinho, juntamente com o volume 03. O problema é que jamais encontrei o volume 01 e passei um tempão esperando para ler. Até que enchi o saco e resolvi a partir do volume 02 mesmo. E não me arrependi, de tão boa que é a história e os desenhos. Depois daqui, devorei o volume 03, mas como o desafio acabou, não vou postar o que achei. Mas já dá para imaginar.

Até a próxima!

LEITURAS DA SEMANA: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O FINAL DO DESAFIO

Entrando na reta final do desafio das 365 leituras da pilha de 2025 com alguns dos gibis mais legais que adquiri recentemente na coleção, após anos de procura. Depois de hoje, vai ficar faltando somente 10 leituras para finalizar o desafio. Vamos direto para as leituras do período até 31 de outubro de 2025.

345 A 347 – ROGER RABBIT # 01 A 03

Sou apaixonado pelo filme desse coelho atabalhoado desde que foi lançado. Pouco tempo depois, consegui a adaptação em quadrinhos do filme lançada pela Editora Abril. Só agora consegui a série mensal, também da Editora Abril, estranhamente com apenas três edições. Em relação à leitura, é aquela coisa divertida do filme transferida para o papel. Valeu muito a pena passar esse tempo todo à procura desses gibis do Roger Rabbit.

348 – O MENINO-VAMPIRO VOL 01: INFÂNCIA MALDITA

Por falar em levar um tempo para encontrar os gibis, eis o Menino-Vampiro. Não demorei tanto tempo para encontrar como foi com o Roger Rabbit, mas a espera compensou igualmente. Pense numa história legal escrita pelo Carlos Trillo e com os desenhos espetaculares do Eduardo Risso. Fiquei doido para devorar o volume dois, mas guardei para um depois, ainda mais depois de descobrir que a coleção completa é formada por quatro volumes, mas a editora só lançou dois!

349 E 350 – TRINDADE # 01 E 02

Já estou ficando repetitivo, mas também levou um tempão para eu conseguir essa série em treze edições. Tem uma galera por aí que fala mal da história. Mas eu adorei! É um novelão mexicano com super-heróis escrito pelo inigualável Kurt Busiek e desenhado pelo onipresente Mark Bagley que, mesmo estando longe da sua melhor performance como na época em que desenhava o Homem-Aranha, ainda assim é um desenhista que entende muito da narrativa de super-heróis.

351 – A SAGA DA MULHER-MARAVILHA VOL 06

É com grande pesar que falo que essa fase final da princesa amazona escrita e desenhada pelo John Byrne é muito enfadonha. Pelo simples fato de que o Byrne ficou tão preocupado em explicar as amarras cronológicas da Sociedade da Justiça e da Mulher-Maravilha do passado, que esqueceu de colocar ação nas histórias. É um falatório sem tamanho, com a impressão de que nada acontece, a despeito do que os personagens falam. Uma pena.

352 E 353 – CONAN, O BÁRBARO # 08 E 09

O que também não está nada bem é essa série do Conan. Para começar, uma nova versão de A Filha do Gigante do Gelo totalmente “fria” e sem vida na edição oito. Já na edição nove, um capítulo à parte de A Rainha da Costa Negra, igualmente sem vida e com diálogos constrangedores. Vou encerrar na edição dez, só porque sou um verme e quero fechar a coleção com um número par.

354 – JIRAIYA

Juro que eu queria falar bem desse gibi, de tão fã que sou do personagem. Sou tão fã, que comprei na pré-venda e só agora peguei para ler. No entanto, tirando os belos desenhos, o roteiro é muito fraco e desperdiça tempo demais nos vilões desinteressantes numa tentativa de criar uma expectativa para a aparição do Jiraiya. Só que o tiro saiu pela culatra, porque quando o Jiraiya aparece lá pelo meio do gibi, é numa atuação fraca e faltando poucas páginas para desenvolver o restante da trama, que fica apertada e sem pé, nem cabeça devido à pressa para resolver tudo. Uma pena.

355 – CONAN SAGA VOL 02

Voltei para as velharias para me divertir um pouco. Eu já tinha lido esse gibi e reli agora porque finalmente completei a coleção de Conan Saga e quero ler tudo na ordem de publicação. Essa fase do Conan não decepciona. Até as histórias mais fracas, ainda são bem divertidas. Mais do que as histórias atuais, pelo menos.

LEITURAS DA SEMANA: DEMOLIDOR E SPIRIT!

Aproveitei as leituras da semana para devorar duas séries que há tempos eu queria ler, encabeçadas por dois desenhistas de que gosto bastante. Então, sem mais delongas, vamos ao interessa, as leituras no período até 23 de outubro de 2025.

333 A 335 – DEMOLIDOR PAI # 01 A 03

Demorou, mas finalmente consegui adquirir essa minissérie escrita e desenhada pelo Joe Quesada. A espera valeu a pena? Mais ou menos. Ao ler esses gibis, a todo tempo tive a sensação de estar lendo uma espécie de “Homem-Aranha Tormento” do Homem sem medo. Como assim? Vou explicar! Quando o Todd McFarlane teve a oportunidade de encabeçar um título próprio do Homem-Aranha, logo inventou de fazer uma espécie de continuação de “A Última caçada de Kraven”, pegando um monte de elementos do universo do escalador de paredes, juntando com o Lagarto como vilão principal e criando uma espécie de história de terror. Acontece que, apesar dos belos desenhos do McFarlane, o gibi não é esse primor todo de roteiro, recorrendo a diversos clichês para se sustentar. Tudo bem! Eu gosto mesmo assim. Já em “Demolidor Pai”, Joe Quesada pareceu ter a pretensão de criar o “Cavaleiro das Trevas” para o Demolidor, como já indica as capas com o herói cego “anabolizado”. Entretanto, o roteiro também não é aquele primor. Chega ao ponto de recorrer a um dos piores clichês, a meu ver, dos gibis do Demolidor, que é a tal “aventura acontecendo na pior onda de calor de Nova Iorque”! A trama mostra uma angústia injustificada do Matt Murdock ao longo das páginas. Entrelaça com fatos “nunca vistos” da origem do Demolidor. Outro clichê horrível de roteirista iniciante. Pior é que, ao contrário de Todd McFarlane, a arte de Quesada oscila bastante na minissérie inteira. As cores cheias de degradês mais atrapalham do que ajudam. Se tivesse a pegada “cor sólida” das capas, talvez tivesse ficado bem mais interessante.

336 A 340 – THE SPIRIT # 01 A 05

Spirit! Darwin Cooke! Bastava só esses dois nomes para comentar quão divertidos são esses gibis. O saudoso Darwin Cooke se esbalda na criatividade, tanto nos roteiros, quanto na arte, para produzir quadrinhos leves, divertidos, descontraídos e etc, etc, etc com o personagem, talvez, mais famoso do Mestre Will Eisner. Como eu amo a arte do Cooke. Praticamente babei em cada página. O cara faz parecer fácil. O resultado é que fiquei “viciado” em Cooke e já estou correndo atrás de outros gibis feitos por ele.

341 – COMO FALAR COM GAROTAS EM FESTAS

Por falar em babar na arte, Fábio Moon e Gabriel Bá também causam esse efeito. Os dois se juntaram para dar vida a um conto do Neil Gaiman. E que arte fantástica! Obviamente, por se tratar do Gaiman, não se deixe enganar pelo título da história. Tem algo a mais de fantasioso na história que vai nos deixando com vontade de devorar cada página para ver até onde aquilo vai.

342 E 343 – VAMPS # 02 E 03

Demorei um pouquinho para terminar essa minissérie. O motivo é simples: a história é tão divertida, que fui lendo em doses homeopáticas. O final é um pouquinho corrido e mostra um confronto final entre as vampiras motoqueiras e o ex-mestre delas que nos levanta questões sobre formas mais eficientes e se livrar de vez de um vampiro. Fora isso, a diversão é garantida, com muita sanguinolência.

344 – RASL Voltando a falar sobre arte de que eu babo, temos aqui o Jeff Smith, criador de Bone, uma das séries de fantasia mais legais de todos os tempos, em um álbum que eu não sabia que existia, mas que tratei logo de adquirir assim que tomei conhecimento, e saltar direto para o topo da pilha de leitura. Smith endoida o juízo do leitor em uma trama instigante de realidades paralelas. O álbum é um calhamaço de mais de 450 páginas, mas devorei em dois dias, sem ler 24 horas por dia, claro! O único porém, é a oscilação na arte. Enquanto em Bone a arte de Smith se mantém estável do início ao fim, inclusive melhorando no decorrer da trama, em Rasl dá umas osciladas bem perceptíveis, talvez pelo cansaço, não saberia dizer. Mesmo assim, isso não atrapalha em nada o brilhantismo e a fluidez da história.

LEITURAS DA SEMANA: “ALIGENÍGENAS” PARA DAR E VENDER!

Essa semana resolvi fazer uma leitura, digamos, temática! Peguei todos os gibis que eu tinha por ler dos Aliens, Predador e Tarzan, em histórias individuais ou em crossovers entre os alienígenas, entre alienígenas e super-heróis, alienígenas e anti-heróis, alienígenas e rei das selvas e, por fim, rei das selvas e herói! Uma massaroca de diversão! Então, vamos conferir como foram as leituras no período até 12 de outubro de 2025.

318 E 319 – SUPERMAN VERSUS ALIENS II # 01 E 02

O primeiro encontro entre o último filho de Krypton e os alienígenas xenomorfos, publicado por estas bandas pela Editora Abril, foi muito legal, pois mostrava um Superman acuado dentro de uma nave, em um quadrante do universo iluminado por um sol vermelho. Daí já viu, né? Superman com os poderes fracos enfrentando os Aliens! Já esse segundo encontro… Tinha tudo para ser igualmente divertido. Inclusive, a premissa é igualmente boa: Darkseid se apodera de uma ninhada de Aliens e envia como arma destrutiva contra Nova Gênese. A equipe de arte também é muito boa, formada pelo John Bogdanove no lápis, com nanquim de Kevin Nowlan (que artefinalizou o Dan Jurgens no primeiro encontro). Entretanto, o problema está na introdução do Superman na trama. Além da desculpa mais esfarrapada para o Superman estar em Nova Gênese, o roteirista Chuck Dixon também perde muito tempo com amenidades sem importância. Daí, quando a trama engrena de vez, faltam poucas páginas para lidar com muitas informações e tudo fica muito corrido. Mesmo assim, é uma boa diversão. Não se equipara ao que o Dan Jurgens escreveu na primeira minissérie, claro.

320 E 321 – JUIZ DREDD VERSUS ALIENS # 01 E 02

Está aqui um jeito de contar uma história de que gosto muito e que acho bem difícil de roteirizar, por mais simples que pareça. Um Aliens “nasce” de um meliante e a história vai se construindo a partir daí à medida em que as investigações dos juízes avançam. Mesmo que tenha todos os clichês do cânone dos Aliens, é legal se sentir na pele dos juízes descobrindo tudo pela primeira vez de acordo com a investigação. O traço sujo e meio cartunesco ajudam a dar o clima de tensão do enredo. Muito divertido.

322 – PREDADOR & WITCHBLADE & THE DARKNESS & ALIENS

O que falar desse gibi? Trata-se de uma confusão generalizada de roteiro e arte… justamente o que eu esperava que fosse de um gibi da Image Comics contendo esse monte de personagens. Claro que gostei!

323 – WITCHBLADE, ALIENS, DARKNESS & PREDADOR: A REVANCHE!

A confusão generalizada continua nesse segundo encontro! Tem de tudo aqui. Desde Predador “fêmea” até Demônio Alien! Diversão descerebrada de primeira categoria! Meu sonho alguém me contratar para escrever algo assim!

324 E 325 – ALIENS VERSUS PREDADOR # 01 E 02

Rapaz, penei para achar essa minissérie, mas finalmente consegui readquirir! Ao reler, fiquei tentando lembrar quais os motivos que me levaram a passá-la para frente, porque achei a história muito divertida. O enredo é bem simples, sem querer reinventar a roda. Mas o fato de ir entregando as respostas no decorrer da trama, já deixa a leitura bem agradável. O belo desenho do Alex Mallev, em início de carreira, também ajuda bastante.

326 E 327 – TARZAN VERSUS PREDADOR # 01 E 02

Conseguir essa minissérie também foi um parto! Mas valeu a pena. Walter Simonson nos roteiros e Lee Weeks na arte entregam uma história de aventura digna do rei das selvas. Juntar o Tarzan contra o Predador era uma ideia boa demais para dar errado. Que minissérie bacana!

328 E 329 – BATMAN E TARZAN # 01 E 02

Completando a “trilogia” das minisséries difíceis de encontrar, eis mais uma! Fiquei me perguntando se o roteirista perderia tempo inventando alguma máquina do tempo para justificar o encontro dos dois personagens. No entanto, a minha alegria foi tremenda ao ver que o Ron Marz ligou o botão do “Tô nem aí” e simplesmente jogou o Batman “existindo” na mesma época que o Tarzan. E toca o barco para o que importa! Brilhante! Em tempos de “Batman (Nescau) com preparo”, foi muito bom ler uma história na qual o Homem Morcego está literalmente perdido na selva de vegetação, ao contrário do que ele está acostumado na selva de pedra de Gotham City. A arte suja e estranha do Igor Kordey, com toques inspirados de Richard Corben, dão o tom animalesco que a trama precisa.

330 – ALIENS: SALVAÇÃO

Eu não fazia ideia de que esse gibi existia. E quando o descobri, fiquei muito feliz. Que obra de arte produzida pelo Dave Gibbons nos roteiros e o Mike Mignola na arte. O enredo enxuto combina muito com a arte. Eu não li esse gibi. Degustei cada centímetro de página produzida por esses dois mestres.

331 – ALIENS VERSUS PREDADOR: XENOGÊNESE

Já não posso dizer o mesmo dessa minissérie! Esta é a leitura mais fraca desse pacote de “Aliens e Predadores” que li até aqui. Inclusive levando em consideração ao que eu tenho na coleção, que li antes desse desafio das “365 leituras de 2025”. São alguns equívocos que desfavorecem esse gibi. O primeiro, é o enredo infantilizado demais. Nem a arte mais cartunesca incomoda tanto quanto o roteiro! O casal de protagonistas até que é legal, mas os outros humanos que os acompanha são osso duro de roer, de tão inexpressivos. Outro ponto, é justamente a trama dos humanos. É muito arrastada e desinteressante. Tira espaço de página para os Aliens e Predadores. Aliás, a trama humana é tão sem importância, que em determinado momento o casal de protagonista tem uma DR enquanto o cara está sendo atacado por Predadores. E ele consegue se safar! Meu amigo, cadê a coerência. Não daria tempo do cara, franzino como é, nem dizer o “D” da DR, que já seria escalpelado por um Predador! Fora que tem pouco ou quase nenhum confronto entre Aliens e Predadores. E o título “Xenogênese” não faz o menor sentido, já que de gênese dos xenomorfos não tem nada.

332 – ALIENS EDIÇÃO ESPECIAL

Eis um gibi que eu também não sabia que existia e do qual gostei bastante. É uma antologia de histórias curtas envolvendo os Aliens, todas muito bem escritas e desenhadas. Adorei.   

INKTOBER 2025: UMA BRINCADEIRA DE FAZER ARTE

Começamos o mês de outubro e, com ele, também o “Inktober“! O ilustrador norte-americano “Jake Parker criou o Inktober em 2009 como um desafio para aprimorar suas habilidades de arte-final e desenvolver hábitos positivos de desenho. Desde então, o projeto se tornou um mundial, com milhares de artistas participando do desafio todos os anos.”

O objetivo é encarar a folha em branco sem medo de ser feliz e jogar nela o que vier na mente, de acordo com os temas pré-estabelecidos pelo Jake Parker ou inventando os seus próprios temas.

É uma brincadeira voltada para ilustradores, mas que também pode ser feito por escritores de diversas formas:

1 – Escreva um pequeno poema com o tema do dia.
2 – Escreva uma história ao longo do mês, com pequenos parágrafos por dia baseado no tema proposto.
3 – Escreva micro-histórias por dia, com o tema proposto.
4 – Escreva uma única frase por dia, com o tema proposto.
5 – E quem tem habilidade para lettering, vale também fazer a palavra do dia com um lettering bem bacana.

De preferência, escreva no seu caderninho de anotações e poste uma foto. Assim, você não cairá na tentação da reescrita interminável do computador. O objetivo aqui não é a perfeição, mas a liberdade de criação.

Não precisa fazer os dias anteriores. Comece a partir do dia de hoje e siga em frente sem medo de ser feliz!

Por exemplo, misturei os temas com o gênero terror e comecei a rascunhar! Estou postando diariamente lá no meu Instagram: https://lnkd.in/d7f2-SMj

Esta é a página oficial do evento: https://lnkd.in/dVPf3Cm3

LEITURAS DA SEMANA: SAINDO UM POUQUINHO DOS GIBIS DE SUPERS

A leitura é fascinante por diversos aspectos. Um deles são os inúmeros caminhos por onde ela nos conduz, de acordo com a vontade que criando em nosso ser de seguir por um lado, por outro, para frente, para trás ou simplesmente ficar à deriva. Introdução bem poética e filosófica, não? Pois foi por um desses caminhos que segui e vim parar na lista dessa semana, começando com o terror, enveredando por aventura e mistério policial com bichos antropomorfizados, curtindo umas férias adoidadas em família e, por fim, voltando para o terror. Vamos, então, ver como foram as leituras no período até 06 de outubro de 2025.

308 – CARMILLA

Carmilla é uma ótima história vampírica estrelada por uma ótima personagem feminina. No entanto, a adaptação para quadrinhos deixou um pouco a desejar, justamente por faltar o quesito principal: adaptação. É fácil cair no equívoco de tentar reproduzir o texto em prosa tal qual como é para os quadrinhos. Digo equívoco, porque isso gera uma obra truncada, sem fluidez, pobre de narrativa. Não é um gibi, nem livro ilustrado e nem livro de texto corrido. Este é o caso desse gibi, que traz uma arte estática, sem vida, sem movimento, por vezes confusa, acompanhada de um texto narrativo cansativo e enfadonho. Nos quadrinhos, um meio que se vale dos recursos visuais, é aconselhável mostrar muito mais do que dizer. O texto corrido diz bastante, na maioria dos casos, para que o leitor possa criar a imagem na sua mente. O gibi pode até sugerir em imagens para que o mesmo aconteça. Só não pode é colocar inúmeros quadros estáticos de personagens parados com a boca fechada e dizer que está criando uma narrativa visual.

309 – BLOQUINHO EXTRA APRESENTA #09: O INCRÍVEL HULK

Não sei dizer se esta foi a primeira incursão do gigante verde na Editora Bloch antes do início da sua série mensal pela mesma editora. Na verdade, meio que fiquei com preguiça de pesquisar! Só sei que fiquei muito feliz quando encontrei esse gibi em um sebo virtual por um precinho camarada. Para quem não sabe, o Hulk é o meu personagem favorito da Marvel. De uns tempos para cá, venho em uma cruzada de pegar os gibis mais antigos do verdão. Claro que a leitura foi muito divertida!

310 – A BRUXA MARGARET

De uns tempos para cá, a Editora Darkside tem se tornado uma das minhas preferidas. Primeiro, pelo quesito projeto gráfico, já que sou professor de design gráfico e babo nos livros da editora. Segundo, pelos gibis “diferentões” que a editora costuma publicar, até mais diferentes do que os outros diferentes que as demais editoras do mesmo seguimento se propõem a publicar! É difícil você se decepcionar com alguma obra da Darkside. Foi o caso de “A Bruxa Margaret”. Comprei só por dois motivos: era gibi de bruxa e era gibi da Darkside! Adorei! O enredo e a arte vai nos prendendo do início ao fim. Trata-se de um gibi curtinho, mas a leitura rápida vai muito além do pouco texto dos seus quadros. É mais por esse aspecto arrebatador de ficar obcecado em saber o que terá a cada virada de página. Muito bacana!

311 – SATÂNIA

Quando vi a capa desse gibi, logo me apaixonei. E também pensei que era uma coisa. Mas à medida em que ia lendo, fui percebendo de que se tratava de outra coisa. Bem melhor do que a coisa que eu havia pensado antes! É impressionante a quantidade de história que os autores conseguem contar em tão poucas páginas. Em certo momento, eu já estava cansado da jornada dos personagens (não da leitura) e, quando fui ver a numeração da página, ainda beirava a trinta! Muito bacana essa sensação. Parece que eu estava lendo um “filme”!

312 – CONDADO MALDITO VOL 03

Esse é o mais fraco volume até aqui. Ainda assim, é de alto nível! Este volume não é fraco porque é ruim, mas porque os dois primeiros foram estarrecedores de tão bons. Esse aqui, especificamente, não traz uma história completa como os anteriores. E ainda muda o desenhista, o que já causa uma certa estranheza com rejeição. Mesmo assim, introduz alguns ganchos que, espero, serão desenvolvidos daqui para frente. Apesar dessa sensação fragmentada da leitura, ainda assim é uma leitura muito bacana.

313 E 314 – SEM NORTE VOL 01 E 02

Comprei esses gibis na CCXP 2024 e só agora peguei para ler. Adorei! Tem todo aquele clima de aventura das animações produzidas pelo Steven Spielberg, com belíssimas ilustrações de cenários e cachorros em movimento que é dificílimo de fazer, devido à anatomia dos animais! E um enredo de aventura muito envolvente! Ao salvar as imagens das capas, descobri que já existe o terceiro volume. Vamos correr atrás!

315 – BLACKSAD INTEGRAL

Terminei de ler esse gibi nessa semana, mas não comecei a ler nessa semana! Motivo? É muito bom para ler nas carreiras! Não lembro exatamente quando comecei a ler, mas me propus a devorar um capítulo por vez, até chegar ao fim. Que experiência incrível! Se não bastasse a arte embasbacante, os enredos detetivescos nos prende na leitura até não poder mais. Arrisco a dizer, que “Zootopia” da Disney bebeu muito da fonte de Blacksad! Pena que acabou. Queria mais!

316 – VERÕES FELIZES EDIÇÃO INTEGRAL

À exemplo de Blacksad, também li “Verões Felizes” capítulo a capítulo, sem pressa, sem aperreio, como devem ser umas boas férias. Adorei passar esses momentos ao lado da família de personagens, mesmo que, a cada capítulo, o mote mostrou sinais de desgaste, já que começou a ficar visível que as ideias para os perrengues enfrentados pela família foram ficando cada vez mais escassos de inventividade. O que é natural da vida, a bem da verdade. Por mais desprovida de sorte que seja uma família, não dá para passar por perrengues cada vez mais catastróficos a vida inteira. Mesmo assim, trata-se de um álbum incrível.

317 – SOMBRAS DA MORTE

Adoro o traço do Richard Corben! Dito isso, constatei ao ler esta obra, que se torna muito cansativo ler um conto atrás do outro ilustrado pelo Corben. O problema em si não é a arte dele, claro. Mas as sucessivas ideias jogadas em poucas páginas e nada aprofundadas! Deu vontade de ler uma história longa sobre os temas de metade dos contos desse álbum. Mas da forma como está, uma “metralhadora” de micro histórias, ficou muito cansativo de se ler. Inclusive a arte do Corben.

LEITURAS DA SEMANA: ATINGINDO AS 300 LEITURAS!

Faltando ainda três meses para terminar o ano, eis que chego na marca de 300 leituras, faltando bem pouquinho para completar o desafio de ler 365 obras em 2025. Quer saber se a pilha de leitura diminuiu de janeiro para cá? Claro que não! Parece que só aumenta! Que bom! Então, sem mais papo furado, vamos ver como foram as leituras no período até 25 de setembro de 2025.

300 – CONDADO MALDITO VOL 02

Completando a 300ª leitura em grande estilo com o segundo volume dessa coleção que estou lendo em doses homeopáticas. Devo ter mencionado isso em algum momento, mas têm obras que são tão boas, tão boas, que a gente fica com pena que acabe e vai lendo aos poucos. Acontece o mesmo com você? Esse é o caso de Condado Maldito. Você já fica embasbacado com a deslumbrante arte aquarelada. Depois, se joga naquele mundo de bruxas e criaturas estranhas de peito aberto. E só termina a leitura quando acaba, já sedento por mais! Trata-se de um gibi que não tem pressa para contar a sua história, mas que também não fica enrolando. Vai naquele ritmo que precisa ir. Ah, devo dar os parabéns para a Darkside, não apenas para o belo projeto gráfico, que seria chover no molhado, mas pelas páginas de abertura dos capítulos, que traz o título do gibi engalfinhado na arte. O trabalho de retoque aqui está… irretocável! Muito bom!

301 – O TEATRO FANTASMA

Conheci o Thiago Souto no ótimo e embasbacante gibi “Labirinto”! Por isso, comprei “O Teatro Fantasma” sem nem piscar duas vezes! Devo dizer que não me decepcionei. É bom para baralho! O começo do álbum é um pouco confuso e intricado, mas logo passa e você já está envolvido com aquela atmosfera e com os personagens. Quando você se dá conta de uma sacada temporal da narrativa, meu amigo, é o momento em que você começa a xingar o Souto pelo fato dele ser tão bom! Terminei o livro sedento por mais! Quero mais, Thiago Souto!

302 – YAN VOL 01

Como diria o nosso amigo Daniel Lopes do Pipoca e Nanquim, essa lista de leitura só tem petardo! Esse mangá da Comix Zone é muito bom! Começa intrigante, com uma trama de vingança envolvente e, pouco a pouco, vai se transformando em outra coisa, até terminar com um gancho muito louco que deixa a gente doido para pegar logo o segundo volume. Mas, como mencionei no caso de “Condado Maldito”, deixei o restante da coleção para depois, para poder provocar a minha ansiedade até as últimas consequências. O editor da obra, Thiago Ferreira, realmente não exagerou quando disse que era um baita gibi em seu vídeo de pré-venda.

303 – THE GHOST IN THE SHELL VOL 01

O meu primeiro contato com essa série foi com o filme animado. Foi paixão à primeira assistida. Tempos depois, adquiri os mangás. Esse primeiro volume foge um pouco do que é mostrado no filme. Até onde sei, parece que existem várias versões de The Ghost in the shell. Não que isso importe muito na leitura, afinal. Por falar nisso, a ação desenfreada e a intricada trama estão aqui. Apenas duas coisinhas me incomodaram um pouco. Primeiro, as excessivas notas de rotapé! Não sei dizer até que ponto essas notas ampliam a experiência, mas larguei de mão nas primeiras páginas, justamente por atrapalhar o fluxo da trama. Segundo, o humor pastelão em vários momentos! Por ter assistido à animação com um tom mais sério, fiquei incomodado com as palhaçadas de alguns personagens, inclusive os mais “sérios”! Mas larguei isso de mão e me joguei na leitura. Que foi muito boa, por sinal! Terminei o mangá viciado em ficção científica cyberpunk!

304 – CONAN OMNIBUS VOL 07

Esses momentos finais dessa coleção da Dark Horse apresenta algumas oscilações, tanto de roteiro, quanto na arte. Principalmente na arte. Tem um cara com um traço mais solto e cartunesco que me atrai mais, enquanto um outro faz um desenho um pouco mais realista que não me cai bem, por ser “limpa” demais e muito estática! Mesmo assim, Conan é Conan, e sempre proporciona uma diversão muito boa.

305 – ESQUADRÃO SECRETO GORENGER

Sou muito fã de Super Sentai, aqueles grupos de super-heróis coloridos japoneses. Ter a oportunidade de ler a gênese desse gênero, pelas mãos do mestre Shotaro ISHInoMori é uma experiência sensacional, mesmo que os enredos ainda sejam bem pueris.

306 – O GRANDE ALMANAQUE DISNEY VOL 17

Se você só tem grana para colecionar um único gibi Disney, compre esse! O antigo Almanaque Disney da Editora Abril era, tipo, o “Superaventuras Marvel” infantil! Essa versão da Culturama não deixa nada a dever, com histórias bem selecionadas e sagas longas com roteiros e arte de primeira grandeza. Muito bom! É mais uma daquelas coleções que sigo lendo de forma lenta e aos pouquinhos.

307 – DEMENTIA 21 VOL 01

Não sei se criei expectativa demais, mas até o presente momento, o Shintaro Kago não me mostrou a que veio, a despeito dos inúmeros elogios que já ouvi sobre o mangaká. Talvez seja pelo fato de só ter lido coletâneas de histórias curtas. Sei lá! O Shintaro é muito bom, claro, mas esse esquema de história curta empolga só até certo ponto. Depois, começa a cansar. Mesmo aqui, com uma única protagonista em todos os contos, acaba cansando também, por ter quase zero desenvolvimento dessa protagonista. Quem sabe eu não precise ler uma história longa para ver quão bom o Shintaro Kago é nos roteiros, tanto quanto é na arte.

LEITURAS DA SEMANA: FECHANDO DUAS MEGASSAGAS

Aproveitei essa leva de leituras para concluir duas megassagas, “Guerras Secretas” da Marvel e “O Dia Mais Claro” da DC Comics, para poder guardar esses gibis nos seus devidos saquinhos! Ambas têm aquele gostinho agridoce de fim de festa bem típico do final das histórias desse tipo. Eu já havia concluído a minissérie principal de Guerras Secretas em leituras anteriores e cheguei a mencionar esse fator aqui mesmo nos comentários. Sem mais delongas, vamos às leituras do período até 14 de setembro de 2025.

280 – DC COMICS COLEÇÃO DE GRAPHICS NOVELS SAGAS DEFINITIVAS VOL 24: BATMAN SEGUNDAS CHANCES

A despeito desse título enorme do gibi, essa coleção geralmente apresenta sequências de histórias bem interessantes. Fiquei bem curioso de finalmente ler de forma apropriada e não picotada a “origem” do segundo Robin, Jason Todd. Ao invés de pegar dois ou três gibis da Saga do Batman da Panini, que republicaram mais recentemente esse arco, preferi comprar quase à preço de banana esse volume da Eaglemoss! E não me decepcionei! Gosto das histórias dessa época por mostrarem um Batman mais falho, que ainda não era o infalível “com preparo” que vemos hoje em dia. Tanto que o Jason Todd surge roubando os pneus do Batmóvel, vejam só! Depois desse volume, ainda temos mais algumas edições antes de chegar ao famigerado arco “Morte em Família”. Já que comecei a brincadeira, tratei logo de adquirir A Saga do Batman 06 para ler o restante da história e, depois, reler a morte do Robin.

281 – GUERRAS SECRETAS: GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL 04 – SENHOR DAS ESTRELAS E KITTY PRYDE

Parece que hoje é o dia dos títulos enormes! Não lembro em qual revista eu li sobre esse romance da Kitty com o Senhor das Estrelas, mas lembro que achei muito forçado e sem a menor química! Sei lá! De repente é culpa do roteirista! Pelo sim ou pelo não, pelo menos essa edição traz uma história bem divertida.

282 – GUERRAS SECRETAS: O VELHO LOGAN VOL 04

Já não posso dizer o mesmo dessa edição. Pense num desperdício de papel em todos os sentidos! O gibi abre com um tapa-buraco para preencher espaço e termina com uma história do Velho Logan que vai de lugar algum, para lugar nenhum. Tudo o que saiu do Velho Logan em quatro edições, poderia muito bem ter sido publicado em apenas uma.

283 – GUERRAS SECRETAS: O CERCO E CAVEIRA VERMELHA

Essa edição é metade divertida e metade enfadonha. A metade legal fica por conta de “Caveira Vermelha”, com uma invasão de alguns personagens ao território dos zumbis. Se tem zumbis, dificilmente teremos uma história ruim! Já a metade “O Cerco”… rapaz, que tortura. Nem cheguei ao final! Essa história faz referência aos momentos finais da minissérie principal. Se lá, a coisa já não era essas coisas todas, imagine aqui, em que o roteirista fica de mãos atadas e não pode avançar muito mais na trama, para não atropelar os eventos “oficiais”! Não sou muito de largar gibi sem ler, mas esse aqui eu não consegui terminar. Muito chato!

284 – GUERRAS SECRETAS: CAPITÃ MARVEL

Esse gibi tem todos os ares daqueles filmes de guerra envolvendo aviões. Ares, entendeu? Como padece do mesmo mal que “O Cerco”, que é estar mais diretamente ligado ao final da minissérie principal, o final desse gibi ficou um pouco comprometido por não poder ir muito além. Pelo menos foi só o final. Todo o restante é muito divertido e vibrante.

285 – GUERRAS SECRETAS: ZONAS DE GUERRA

Eis um gibi 100% divertido, com metade do volume apresentando versões dos heróis Marvel no velho oeste e a outra metade com uma aventura pulp com todo aquele humor ácido do Garth Ennis!

286 – O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #26 (CAPA VARIANTE)

Fechando (pelo menos por enquanto) a minha coleção de capas variantes Disney do Amigão da Vizinhança, li essa edição que traz os momentos finais da Guerra de Gangues. Não é a última bolacha do pacote, mas também não é a pior coisa do mundo. É apenas um gibi mensal divertido! E vou te dizer: quero ver mais interações do Homem-Aranha com a Mulher-Hulk! A parceria dos dois ficou bem bacana.

287 – O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #27 (CAPA VARIANTE)

A conclusão da Guerra de Gangues mostra todo aquele bom e velho quebra-pau entre heróis e vilões! É bem divertido! Já não posso dizer o mesmo da história da “Loteria”, a super-heroína na qual se transformou a Mary Jane. É impressionante como os roteiristas não sabem mais o que fazer com a ex-Senhora Parker! Estava até legal a parceria da Mary Jane com a Gata Negra, mas com a ruiva sem poderes, o que equilibrava legal a interação entre as duas e causava uma certa tensão. Ainda bem que não acompanho mensalmente esse gibi! Comprei só pela capa colecionável!

288 – O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #28 (CAPA VARIANTE)

A última capa variante Disney dessa leva é também a mais fraca, pelo menos na minha opinião, que estava achando um barato colecionar as versões clássicas das capas Marvel e, nessa edição, me aparecem com essa da fase de Krakoa dos Xis-men! O miolo do gibi também não melhora muito, com o roteirista insistindo em voltar ao tema do “Ben Reilly do mal” e, pior, com a Mary Jane Loteria! Ladeira abaixo!

289 – GUERRAS SECRETAS: O FIM DO UNIVERSO ULTIMATE

Voltei para a sequência final de tie-ins de Guerras Secretas! Essa edição me causou sensações díspares! O Brian Michael Bendis inegavelmente é um bom roteirista! Ele consegue tornar agradável uma sequência inteira de histórias que vão de lugar nenhum para lugar algum! Junte a isso o desenho ágil do Mark Bagley e temos esse volume com uma tremenda de uma enrolação, com um monte de super-heróis em conflito contra o “nada”. Pelo menos foi essa a sensação que tive. No entanto, como o time de criação é muito bom, a história ficou divertida! No final, é isso que importa!

290 – GUERRAS SECRETAS: X-MEN’92

Esse gibi começa um pouco truncado, mas vai se desenvolvendo aos poucos, pega no tranco e segue até o final bem divertido de acompanhar. Esse início padece de um mal que já citei antes quando se trata de versões em quadrinhos de séries animadas produzidas pela Marvel. Não sei se a ordem vem de cima, mas geralmente os roteiristas deixam os personagens um pouco mais abobados que suas versões animadas, como se prevalecesse o senso comum de que adaptação em quadrinhos tem que ser boba. E sabemos que não é o caso. Temos belos exemplos vindos da concorrente, a DC, principalmente das adaptações das animações do Batman encabeçadas pelo Bruce Timm. Mesmo assim, é como eu já disse, o enredo se recupera e a história passa a tratar os personagens como eles merecem e não como meras versões abobadas das versões animadas.

291 – GUERRAS SECRETAS: OS ÚLTIMOS DIAS DO SURFISTA PRATEADO

Fechamos os tie-ins de Guerras Secretas com chave de ouro com essa história amalucada do Surfista Prateado escrita pelo Dan Slott e belamente desenhada pelo Michael Allred. Mesmo com altos e baixos, posso dizer sem sombra de dúvida que os tie-ins são mais divertidos que a minissérie principal de Guerras Secretas. E esse último número ainda tem um tempero a mais de me fazer querer mais coisas desenhadas pelo Allred!

292 À 296 – O DIA MAIS CLARO # 08 À 12

No geral, essa megassaga é bem legal, pois trata-se de uma grande novela envolvendo super-heróis. Tem um grande mistério intercalando os vários núcleos? Tem! No final, o mistério se revela bem mequetrefe? Sim! E qual a novela que não tem final morno? É o mesmo caso aqui! Porém, a todo momento da leitura, eu me via pensando assim: “como adoro esses personagens clássicos da DC”! Foi um deleite acompanhar com belos desenhos o Aquaman, Nuclear, Rapina e Columba, Ajax (tá, eu sei que é o Caçador de Marte), Desafiador… personagens que cresci lendo e que amo tanto! Só por isso, valeu a leitura! O lado negativo, é que fui lendo intercalando com o gibi do Lanterna Verde, que nada ou pouco tem a ver com a saga principal e só traz o logo de “O Dia Mais Claro” nas capas para pegar os trouxas. Ainda bem que as histórias de lá são muito boas!

297 – O DIA MAIS CLARO ESPECIAL: A BUSCA PELO MONSTRO DO PÂNTANO

Esse gibi é uma espécie de epílogo da saga. O enredo é bem bacana e os desenhos bem legais. No entanto, é muito estranho ver os heróis da DC não conhecendo o John Constantine. Imagino que essa edição deva marcar a “volta” do Constantine para o universo regular da DC, saído do selo Vertigo. Em termos de enredo, isso causa uma estranheza desnecessária, que a todo momento empanca a trama, o tempo todo com alguém dizendo que não conhece o personagem. Ninguém tem essa reação com o Monstro do Pântano. No final das contas, era só ignorar e pronto. Esse negócio de cronologia é uma lástima mesmo! Ninguém se importa! Eu não me importo!

298 E 299 – LANTERNA VERDE # 39 E 40

Essas duas edições tratam de encerrar todos os arcos em andamento e preparar o terreno para uma nova saga, A Guerra dos Lanternas Verdes. Como falei, o logo de “O Dia Mais Claro” na capa é meramente cosmético, não servindo para muita coisa, já que os enredos das séries mensais publicadas aqui nada tem a ver com o enredo da minissérie principal. Mesmo assim, essa é uma ótima fase dos personagens “coloridos”, com bons roteiros e belos desenhos. Foi bem bacana acompanhar tudo de perto até aqui.

LEITURAS DA SEMANA: FALTANDO MENOS DE 100 PARA COMPLETAR O DESAFIO DE 365!

Piscamos e já estamos no mês de setembro! Como todo mundo sabe, quando entramos nos meses de “BRO”, isso significa que o ano praticamente acabou! Não que eu ache isso uma coisa boa! Até hoje não entendo como as pessoas comemoram o fato de os meses acabarem. Tem gente que até reclama que os meses de janeiro e agosto passam devagar. Mas eu quero é que passe devagar mesmo, ora essa! Nos altos dos meus 46 anos, faz tempo que entendi que cada dia que passa, é um dia a menos para ser vivido! Então, para que desejar que passe rápido? Nesse sentido, ainda tenho quatro longos e divertidos meses pela frente para continuar o desafio das “365 leituras da pilha de 2025”. Mas tenho a impressão de que vou completar bem antes, já que nesse exato momento estou passando da marca de 265 leituras. Sem mais delongas, vamos conferir o que eu li no período até 01 de setembro!

262 – VAMPIRE KISSES: LAÇOS DE SANGUE #01

Um mangá adolescente bem simpático que começa com uma premissa bem singela: E se uma humana adolescente gótica realizasse o seu sonho de namorar um vampiro? O que acontece, é o que geralmente vemos nas tramas desse gênero de romance adolescente. A garota gótica é uma pária na escola, justamente por ser “diferentona”, tem que lidar com as zoeiras, mas é no amor pelo namorado vampiro, que ela encontra o seu porto seguro. Entretanto, como não existe história sem conflito e seguindo a tradição dos mangás de iniciarem histórias aparentemente simples, para depois escalar em acontecimentos bombásticos, logo surge uma trupe de “meio” vampiros arruaceiros liderados pelo primo do namorado da garota gótica. O objetivo dessa turma? Encontrar alguns frascos de sangue de uma vampira milenar, para que possam sorvê-lo e se tornarem vampiros por inteiro!

263 – VAMPIRE KISSES: LAÇOS DE SANGUE #02

A trama, embora água com açúcar típica desse gênero, vai ganhando contornos mais aprofundados, na medida em que conhecemos um pouco mais da vida da garota humana e seu namorado vampiro. Além de acompanhar as complicações acerca da presença da gangue de vampiros juvenis na escola! Muito bacana!

264 – VAMPIRE KISSES: LAÇOS DE SANGUE #03

Na conclusão, temos um baile na escola, como não haveria de faltar. Vemos também o desfecho do paradeiro dos frascos de sangue. O bacana é que, apesar dos primos vampiros serem antagonistas, somos surpreendidos com uma atitude bem nobre no final. Gostei bastante!

265 – MANGÁ OF THE DEAD

Depois de ler esse mangá, espero passar um bom tempo sem comprar antologias, pelo simples fato de que nesse tipo de publicação sempre tem discrepâncias entre as histórias, oscilando entre histórias boas e outras mais ou menos! As ideias aqui apresentadas até que são bem bacanas, mas devido ao outro aspecto das antologias que são as histórias curtas, ficam um pouco rasas e sem muito aprofundamento. Não que eu queira que o mangá mastigue tudo! Pelo contrário! Uma das coisas que gosto dos mangás, no caso de terror, é que os autores deixam lacunas para o leitor pensar, raciocinar ou simplesmente “sentir” os acontecimentos. Mas em histórias tão curtinhas, essa característica passa a sensação de que a falta de maiores explicações é devido à falta de espaço (ou páginas).

266 À 269 – TOKYO SUMMER OF THE DEAD VOL 01 À 04

Se enfrentar zumbis já deve ser uma coisa bem ruim, imagine enfrentar zumbis em um verão quente de doer a alma! Essa é a premissa dessa série de mangás. Não só isso já seria um empecilho a mais para os sobreviventes, uma vez que o calor geralmente afeta o juízo das pessoas (quem consegue pensar direito suando litros?), como a mesquinharia humana se acentua ainda mais em um contexto no qual as normas sociais e as leis foram para as cucuias. Como se trata de uma obra juvenil, vemos essa mesquinharia no ambiente escolar. Em determinado momento, é como se estivesse lendo “Meninas Malvadas” misturado com zumbis. É duro ver como os personagens precisam lidar com os piores aspectos humanos, ao invés de simplesmente focar em não ser devorados por zumbis! Muito bacana!

270 – HIGHSCHOOL OF THE DEAD VOL 01

Esse mangá mostra um contexto semelhante com o anterior. Mas foca em um grupo de estudantes entrincheirados dentro da escola. Pelo menos nesse primeiro volume. O perigo, além do usual comportamento humano, está na figura dos professores transformados em zumbis. Você sabe que a leitura vai nos levando pelo caminho do que ficamos “viciados” em ler. Por isso enveredei para mais uma série juvenil sobre zumbis. Posso dizer que esse primeiro volume é bem promissor, apesar do formatinho ser um pouco prejudicial para a minha visão já deteriorada pela idade.

271 – VAMPS VOL 01

Resolvi dar uma pausa nos zumbis e escalei para os vampiros. No caso, vampiras! Um grupo de cinco vampiras motoqueiras tocando o terror pelas rodovias dos Estados Unidos… Tem como isso ser ruim? Claro que não! Esse primeiro volume mostra de forma brutal as cinco amigas se livrando do seu mestre vampiro para, em seguida, roubar as motos de uns songamongas desavisados. Tudo com muito sangue, claro!

272 – NIGHT CLUB: O CLUBE VAMPIRO VOL 01

O que três adolescentes fazem quando se transforam em vampiros? Colocam máscaras e passam a agir como super-heróis, claro! Essa é a premissa desse gibi. Bem bacana, por sinal, apesar dos acontecimentos serem um pouco rápidos e até didáticos em alguns momentos. O primeiro arco é encerrado nesse volume, mas deixa algumas pontas soltas para a continuação. Vamos aguardar!

273 – HOMEM-ARANHA 2099 VOL 03

É inegável que Peter David foi um roteirista muito talentoso e sagaz. O seu Homem-Aranha do futuro se destaca dos demais personagens dessa linha por sua profundidade e caracterização consistentes. A diferença fica nítida no crossover “A Queda do Martelo”, publicado na íntegra nesse volume (a exemplo do primeiro encadernado de X-men 2099), quando vemos outros roteiristas não sabendo como escrever o Homem-Aranha, colocando-o quase como um Peter Parker genérico, fazendo piadinhas sem graça a torto e direito! O Homem-Aranha 2099 do Peter David não é Peter Parker. Não é engraçadinho! Pelo contrário. É cínico, sarcástico, mal-humorado na maioria das vezes. E muito, muito inteligente!

274 – A SAGA DOS X-MEN VOL 35

É com pesar e com uma certa expectativa que releio essa fase final dos X-men do Chris Claremont. O pesar vem do fato de saber que é o fim de uma era. Mesmo depois de voltar aos heróis mutantes, Claremont jamais conseguiu recuperar o brilho nos roteiros. A expectativa vem do fato de estar lendo essa sequência pela primeira vez em ordem de publicação, já que na época em que saiu em formatinho, fui lendo os exemplares que caíam nas mãos, nem sempre na ordem correta. Quanto à qualidade, é aquilo que já conhecemos. Jim Lee no auge da arte em um contexto que gosto muito, o da aventura espacial. Na metade final da revista, vemos o X-Factor se “despedindo” em grande estilo com um grande confronto contra o vilão Apocalipse, apesar de o final ser um pouco confuso.

275 – A SAGA DOS X-MEN VOL 36

Chega ao fim a era Chris Claremont dos X-men, mas sem o Chris Claremont! Imagino que o roteirista tenha saído do título principal para escrever, ao lado de Jim Lee, a sua despedida derradeira na nova série dos X-men. Dessa forma, coube a outros roteirista amarrar as pontas soltas que davam para poder preparar o terreno para as novas equipes criativas. Apesar de bem divertida, a famigerada “Saga da Ilha Muir” que coloca frente a frente o Professor Xavier e seu arqui-inimigo Rei das Sombras, também é um pouco melancólica. A todo momento fica a sensação de “fim de feira” constrangedora e a vontade de passar logo para a próxima fase. Mesmo assim, trata-se de um bom encerramento.

276 – A SAGA DOS X-MEN VOL 01

Começa a tão alardeada nova fase dos X-men, com a divisão da equipe nas formações Azul e Dourada. O início é bem empolgante, com a equipe azul desenhada pelo Jim Lee enfrentando o Magneto e a equipe dourada desenhada pelo Whilce Portacio às voltas com um novo oponente do Clube do Inferno. Bem legal! Dá vontade de continuar lendo.

277 – X-MEN 2099 VOL 02

Depois do famigerado crossover “A Queda do Martelo” (ainda prefiro “A Volta dos Deuses” na versão da Abril Jovem), John Francis Moore finalmente tem a oportunidade para desenvolver cada um dos personagens que compõem os X-men do futuro. O roteirista faz isso com o bom e velho recurso de separar os personagens em pequenos núcleos, cada um cuidando de uma coisa diferente. Dessa forma, vamos conhecendo um pouco mais da personalidade dos “heróis”. A leitura empaca um pouco com as repetidas recapitulações nas falas dos personagens, mas nada que atrapalhe a diversão. O desenho do Ron Lim é um pouco inconsistente, nem de longe lembrando o seu auge nos gibis do Capitão América e do Surfista Prateado. Mas também é algo que não atrapalha, dada a clareza dos seus traços.

278 – ESQUADRÃO SUICIDA VOL 04

Crossovers são mesmo uma pedra do sapato de qualquer título. Não sei quem teve a ideia de produzir “Conspiração Janus”, mas certamente interrompeu o fluxo na narrativa do gibi do Esquadrão Suicida, que precisou abarcar uma história confusa e cheia de personagens desconexos. A minha sorte é que eu já conhecia pelo menos metade desse bando todo, senão tudo seria pior. Eu já achava Conspiração Janus confusa quando li a primeira vez em formatinho no Superalmanaque DC da Editora Abril Jovem e continuei achando confusa ao reler agora. Mas um pouco menos. O que salva são os desenhos de algumas séries, como Xeque-Mate, Caçador e Nuclear. O desenhista do Esquadrão Suicida foi trocado. O que deu uma piorada no traço. Mas o que dói mesmo na alma, é ver como um vilão ridículo que fala chiando com um monte de “S” conseguiu ser capaz de enganar todas as agências de espionagem da DC, ao ponto de colocar umas contra as outras. O vilão é ridículo, porque simplesmente fica esperando as agências “fazerem as pazes” para colocar em prática o seu real plano, tão ridículo quanto, de soltar um raio de micro-ondas na Terra e matar as pessoas para, em seguida, repovoar o mundo à sua imagem! Oi? Piora no final, quando o vilão é derrotado da maneira mais ridícula possível. Tão ridícula, que nem vemos. Acontece fora de cena. Isso quer dizer que não gostei do gibi? Pelo contrário! Adorei!

279 – TARTARUGAS NINJA VOL 01

Eis uma pérola das Tartarugas Ninja. Um gibi divertido do início ao fim, que devorei em doses homeopáticas para não acabar rápido! Agora é esperar o próximo!

LEITURAS DA SEMANA: MUITA AVENTURA ESPACIAL!

Uma das coisas mais maravilhosas da leitura, é que você nunca sabe para onde será levado. Nesse caso, bastou um gibi da pilha com temática espacial para acender aquela vontade por mais aventuras nesse estilo. Foi assim que saí de uma história do Nova, o “Lanterna Verde genérico” da Marvel, com uma vontade feroz de trilhar mais caminhos pela galáxia afora, dessa vez com o Lanterna Verde de “verdade”, o da DC Comics. Então, vamos para as leituras do período até 24 de agosto de 2025.

247 – HERÓIS DA TV # 21: SPIELVAN

Essa é mais uma daquelas coleções que tive na adolescência que estou tentando completar novamente. Evidentemente que é por conta do valor emocional e nem tanto pelo esplendor das histórias, apesar de que os artistas brasileiros envolvidos na criação dessas páginas se esmeram de maneira sensacional para contar as aventuras desses heróis japoneses de que tanto gosto. Fiquei muito contente ao conseguir comprar mais uma edição, dessa vez a estrelada pelo Spielvan, com roteiros do meu querido amigo Gerson B. Teixeira e desenhos do mestre Watson Portela na primeira história e do Roberto Martins na segunda história. Agora, faltam apenas quatro edições para eu completar a coleção. Vamos continuar no garimpo!

248 – DC COMICS COLEÇÃO DE GRAPHIC NOVELS VOL 96: BATMAN E OS RENEGADOS

Esse gibi é daquela época bacana na qual não existia Batman “com preparo”! O Batman dessa fase era falho, cometia seus erros, era derrotado, mas também tinha um senso de justiça muito apurado que o levou a formar esse estranho grupo chamado Renegados. A arte sensacional do querido Jim Aparo contribui para tornar a leitura ainda mais divertida.

249 – WOLVERINE EXTRA #02

Essa revista foi lançada no suspiro final da Marvel dentro da Abril Jovem. E vou te dizer que é uma história bem bacana, com uma ideia bem bolada, mas com pouco espaço para ser contada. O Wolverine aqui é um coadjuvante de luxo que se vê no meio de uma trama de vingança contra os alienígenas da Ninhada. Como gosto muito desses vilões, adorei também o gibi!

250 – MARVEL APRESENTA #38: NOVA

Quando estreou, a proposta de Marvel Apresenta era publicar minisséries e histórias fechadas, principalmente do selo Marvel Knights, que raspasse bem de leve a cronologia dos personagens ou até nem fizesse parte de cronologia nenhuma. O que tornava a revista uma ótima coleção para quem só quer sentar e ler uma história divertida. Com o tempo, a Panini passou a “desovar” um monte de série derivada mutante que não cabia em canto nenhum. Até que chegou ao ponto de publicar série em andamento. Esse é o caso dessa edição com o Nova. Apesar de ser uma história muito divertida, ela não termina nesse número. Não faço nem ideia onde saiu a continuação! Mesmo assim, curti muito a leitura, já que o Nova sempre foi um dos meus personagens favoritos. No decorrer da leitura, fiquei com aquele gostinho de “estou lendo uma história do Lanterna Verde, sem Lanterna Verde” tamanha eram as similaridades. Quando terminei o gibi, rapidamente corri para a minha estante e peguei um porrilhão de gibis do Lanterna Verde para ler, como veremos mais pra frente.

251 – MARVEL APRESENTA #39: OS EXILADOS

Mais uma série derivada mutante desovada nessa coleção. Os Exilados são um grupo bem inusitado. Trata-se de versões de personagens de outros universos lutando para salvar outras realidades. Ou seja, ninguém que importe de verdade! Mesmo assim, Chris Claremont se esmera para tornar a leitura divertida. E consegue! Com a bela arte de Paul Pelletier, que torna o seu traço bem próximo do Alan Davis, para relembrar os bons tempos do gibi Excalibur. O único porém é que a história continua no próximo número… que eu ainda não tenho!

252 à 255 – O DIA MAIS CLARO #04 À 07

Fazia um certo tempo que deixei essa coleção de lado para me dedicar a outros gibis. Não que a história seja ruim. Apenas fui sendo levado para outras paragens. Exatamente como aconteceu agora, que essas paragens me trouxeram de volta para o universo dos Lanternas Verdes. Essa saga não é exatamente como as outras, que juntam diversos heróis para enfrentar uma grande ameaça. Aqui, temos mais uma novela com personagens poderosos do que qualquer outra coisa. Claro que tem um tema central, que é a ressurreição de doze personagens como consequência de “A Noite mais densa” (a saga anterior) e o mistério que cerca o aparecimento de uma lanterna branca. A trama se divide em diversos núcleos, cada um soberbamente bem desenhado. Aliás, uma constante dessa fase do Lanterna Verde são justamente os belos desenhos, sempre muito seguros e claro. Geoff Johns e Peter J. Tomasi se revezam nos roteiros e apresentam um desenrolar de acontecimentos sem pressa, que pula de um núcleo para o outro sem muita clareza, sem apelar para mirabolices narrativas desnecessária. Como eu disse, é uma boa novela de super-heróis, que nos mantém entretido da primeira à última página.

256 – LANTERNA VERDE #34

Quando peguei a minissérie “O dia mais claro”, também peguei as edições do Lanterna Verde com os tie-ins. As revistas do Lanterna Verde e Tropa dos Lanternas Verdes mostram as consequências de “A noite mais densa”, bem como os desdobramentos de “O dia mais claro”. Posso dizer com toda segurança que são histórias muito divertidas de se ler, tanto pelos roteiros enxutos, quanto pelos belos desenhos. Parece que estamos assistindo a um bom filme de Star Wars. Como seria bacana ver isso tudo adaptado de forma competente no cinema. O que destoa do gibi, é a nova versão de “O Bravo e o Audaz”. Mas isso logo será resolvido.

257 – LANTERNA VERDE #35

Hal Jordan se envolve no meio de uma treta com a Sáfira Estrela, enquanto o Kyle Rayner encara o Superciborgue nos confins do espaço. Muito bacana! Difícil foi ler “O Bravo e o Audaz”.

258 – LANTERNA VERDE #36

Essa edição traz a estreia de “Gladiadores Esmeralda”, estrelada por Guy Gardner, o Lanterna Verde escroto que adoramos odiar! Juntando com as séries Lanterna Verde e Tropa dos Lanternas Verdes, a revista fica toda verde, claro! Mas também se torna 100% divertida de se ler. Pelo menos para mim, que sou muito fã desses personagens e do lado mais espacial da DC Comics.

259 – LANTERNA VERDE #37

Hal Jordan continua tentando rastrear as entidades emocionais do universo, enquanto Kyle Rayner leva uma surra de Sinestro e Guy Gardner junta uma equipe para vasculhar os confins do universo desconhecido. Ou seja, o gibi continua muito divertido de se ler.

260 – LANTERNA VERDE #38

Essa edição revela quem é o verdadeiro vilão por trás das entidades emocionais. Vou chover no molhado ao dizer que a leitura continua divertida. Tão divertida, que resolvi dar uma pausa para não acabar os gibis que ainda faltam para eu ler. Quem mais faz esse tipo de coisa?

261 – X-MEN 2099 VOL 01

Gosto muito dos personagens desse universo futurista encabeçado pelo Homem-Aranha. Apesar de os X-men não serem tão bem desenvolvidos nesse início quando o cabeça de teia e nem ter o mesmo charme empregado pelos roteiros do Peter David e desenhos do Rick Leonard, a equipe mutante escrita pelo John Francis Moore e com arte do Ron Lim coloca bem as peças no tabuleiro para jogar aos poucos, sem pressa e definir o caminho a seguir. Logo de cara já vemos que não será uma equipe mutante padrão, mesmo que os poderes dos personagens sejam pra lá de genéricos. Pena que no meio da série tiveram que meter a horrenda saga “A Queda do Martelo”, que intercalou os cinco títulos de heróis futuristas da época. É notório no roteiro a mudança de rota para justificar os X-men no meio dessa saga, que foi chamada anteriormente pela Abril Jovem como “A Volta dos Deuses”!