ILUSTRAÇÃO DA NOVA IDENTIDADE VISUAL 2022

E ficou pronta! A ilustração para a nova identidade visual que abre oficialmente os trabalhos para o ano de 2022! Com o tema “Guerra de Travesseiros”, resgato um personagem muito querido, o menino Tobias, ao lado do seu inseparável ursinho de pelúcia Potim!

Para quem não sabe, Tobias é o protagonista do álbum em quadrinhos “O Boi da Cara Preta”, lançado em 2013 pela Editora Ornitorrinco e posteriormente disponibilizado para leitura gratuita on line (clique aqui!). Em suas histórias, Tobias vive aventuras em um mundo surreal de sonhos, repleto de perigos, desafios e brincadeiras, toda vez que a sua mãe o põe para dormir entoando um cantiga de ninar ou de roda! Nesse mundo imaginário (ou não) o seu ursinho de pelúcia Potim ganha vida e o ajuda em diversos momentos, sempre com sensatez (ou não)!

A ilustração foi criada com técnica mista de Aquarela, Lápis de Cor Aquarelável e Lápis de Cor Seco, Tinta Guache e Pastel Seco. Além do blog, a ilustra também já está estampando as capas de todas as redes sociais do Estúdio Lederly Comics!

Agora só falta a foto oficial de perfil!  

RETROSPECTIVA 2021… E PARA O INFINITO E ALÉM EM 2022!

Chegou a tão aguardada (pelo menos pra mim!) retrospectiva do estúdio Lederly Comics! Como de praxe, faço um balanço do que foi produzido ao longo do ano para, em seguida, estabelecer metas para o ano vigente (Quer ver como foi o anterior? Clica aqui!).

Apesar da pandemia, 2021 foi um ano repleto de alegrias! Já comecei com o pé direito ao ser promovido em janeiro para a equipe de roteiristas da terceira série da revista Turma da Mônica Jovem! A minha estreia oficial se deu em agosto, em TMNJ 03, com a história “A Porta”, protagonizada por Nimbus, Maria Mello, Tikara, Keika e Toni!

Já no mês seguinte, em TMNJ 04, tive a alegria de ver publicada a “Hora do Ângelo”, protagonizada, claro, pelo anjo da guarda preferido da Turma da Mônica Jovem! Sou muito grato à Alice Takeda (minha querida diretora) e aos queridões Marina Cameron, Paulo Back, Emerson Agune e Wagner Bonilla (meus gurus!) pela confiança!

Ano que começa bem, termina bem também! Tive a honra de ser convidado para co-escrever, ao lado dos mestres Gerson Teixeira e Paulo Maffia, o especial que abriu oficialmente as comemorações de 80 anos de criação do papagaio mais brasileiro da Disney: “Zé Carioca em Aventuras Fantásticas – volume 01”. O álbum teve lançamento em dezembro, com toda pompa e circunstância, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, uma publicação da Editora Culturama! Grato ao meu querido editor Paulo Maffia pela confiança!

Depois dos destaques, vamos agora ao balanço e às metas:

MSP – Mauricio de Sousa Produções

Escrevi 494 páginas de roteiros em 2021! Foram 153 páginas a mais que em 2020, quando havia escrito 341 páginas! Um recorde! Foram 36 roteiros ao todo, divididos em Turma da Mônica Clássica (29 roteiros) e Turma da Mônica Jovem (7 roteiros).

A meta para 2022 é manter uma média de 50 páginas de roteiros mensais!

Disney/Editora Culturama

2021 foi o ano em que me consolidei como um dos roteiristas da equipe Disney/Culturama do Zé Carioca. Em 2020, havia escrito somente 01 roteiro e a meta para o ano seguinte era bem modesta, escrever 02 roteiros! Contrariando todas as minhas expectativas e contando com a confiança do meu editor Paulo Maffia, em 2021 cheguei a produzir 07 roteiros para o Zé Carioca, somando incríveis 78 páginas! Bom demais!

A meta para 2022, no entanto, é bem pé no chão: manter o bom trabalho e produzir, pelo menos, 60 páginas de roteiros!

Somando MSP e Disney, escrevi em 2021 impressionantes 572 páginas de roteiros ao todo! Outro recorde absoluto para mim! Uma alegria só!

Inktober 2021

Consegui cumprir a meta de fazer 01 desenho por dia ao longo de todo o mês de outubro! Aproveitei a brincadeira do “BodeTober”, idealizada pelo meu querido amigo desenhista Daniel HDR, e misturei o Zé Carioca com diversos personagens da cultura pop (Quer ver todos? Clica aqui).

A meta para 2022, claro, é brincar novamente! Esse evento virtual é um ótimo exercício de criatividade!

Lederly Comics

Em 2021 fiquei devendo um pouco para os projetos pessoais! Com os efeitos psicológicos da pandemia ainda em voga, preferi focar na MSP e Disney, trabalhar somente meio período e descansar um pouco a mente! Assim, não dei prosseguimento ao que estabeleci como metas: Livro teórico/prático de ilustração; Álbum “As Ruínas de Angoera”; Graphic novel infantil; e Contos em Quadrinhos.

Por isso, a meta para 2022 é bem modesta e mais pé no chão: dar prosseguimento ao livro de Ilustração no primeiro semestre (que já tem 02 capítulos prontos, de um total de 06) e começar a escrever o roteiro da graphic novel infantil no segundo semestre!

Então é isso! Bastante coisa bacana para produzir em 2022! Em fevereiro, voltarei com tudo com a estreia oficial da nova identidade visual do blog e das redes sociais! E vamos que vamos!

OS CROSSOVERS IMAGINÁRIOS!

Costumo dizer que um médico ou um advogado, quando estafados, podem recorrer às artes para dar uma relaxada! Mas e quando a pessoa trabalha com artes, o que faria para relaxar? Uma cirurgia? Soltar um preso?

Foi pensando nisso que surgiu, meio que por brincadeira, a série de ilustrações “Crossovers Imaginários”. O propósito é unicamente relaxar e descansar a mente do trabalho “normal”, digamos assim! Sem regras, sem amarras, sem prazos! Apenas focando na diversão e nos encontros inusitados entre personagens de diferentes mídias! Saca só como ficaram as ilustrações produzidas até aqui…

Dicas Ilustradas: ANINA

Zapeando pela Netflix (como sempre!), descobri mais uma pequena pérola animada, o filme ANINA. Nunca tinha ouvido falar dessa produção espanhola antes de encontrá-lo no meio do catálogo do streaming. Aliás, nem tenho certeza se é da Espanha (deduzi isso pelo idioma principal da dublagem)! Mas pouco importa também! Parece-me, inclusive, que se trata de uma adaptação de um livro infantil. Depois vou atrás de buscar algo mais a respeito das origens dessa obra. Por enquanto, o que me interessou logo de cara foi o estilo da ilustração. E é sobre isso que vou falar nesse “Dicas Ilustradas”.

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Falando um pouco do enredo, o filme conta a história da pequena Anina, que tem dificuldade em lidar com o seu próprio nome por se tratar de um palíndromo, que são palavras que podem ser lidas do mesmo jeito nos dois sentidos, de trás pra frente, de frente pra trás, vice-versa, simultaneamente e concomitantemente… Tá, você já entendeu, eu sei! O nome da menina é resultado de uma obsessão do seu pai por palíndromos. Se você, assim como eu, tem um nome um “pouco” diferente, deve imaginar o que a menina passa na escola de zoação entre os amiguinhos. E é justamente durante uma confusão com o seu nome, que Anina se mete em uma tremenda encrenca com a valentona da escola e vai parar na diretoria. O que se segue, é uma série de questionamentos sobre bullyng, sobre pontos de vista (colocar-se no lugar do outro antes julgá-lo) e, claro, sobre coisas da vida que vão e vêm, assim como o nome da protagonista. Uma bela história de aprendizado na infância!

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Sobre o estilo da ilustração, o filme mostra uma animação gerada por computador, mas que emula uma estética cheia de texturas que lembram muito técnicas de pintura à seco como lápis de cor, giz ou pastel. O traço é bem estilizado, com construções de personagens baseadas em formas mais geometrizadas como círculos, retângulos, quadrados, e uma perspectiva mais distorcida para os cenários, com linhas esguias e sinuosas. E as cores? Que bela paleta de cores quebradas e dessaturadas! Os cenários são sempre representados com cores mais sóbrias (marrons quentes e frios, verdes “musgo”, sépias, ocres), ao passo que os personagens são mostrados com cores um pouco mais vibrantes e saturadas (laranjas, vermelhos, azuis), o que gera um contraste sensacional! Juntando todos esses elementos de linha visual, você tem a sensação de estar assistindo a um livro ilustrado em movimento!

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Para assistir ao trailer, basta clicar aqui. E para ver o filme inteiro, é só acessar a sua Netflix!

Passo-a-passo: Chapeuzinho Vermelho entra na floresta

Uma das dúvidas que mais me deparo em sala de aula a respeito de ilustração digital é em relação aos pincéis (ou brushes), mais especificamente, quais os pincéis “certos” para fazer as ilustras e onde baixar outras opções. Ora, qualquer que seja o software utilizado, certamente este já apresentará uma infinidade de possibilidades. E você ainda precisa de mais? A meu ver, mais do que querer descobrir quais os pincéis “certos”, o que ainda existe é uma visão errônea de que ilustrar por meios digitais será mais rápido e “fácil”, beirando ao toque mágico e automático de um botão e… puf!… lá está a ilustração pronta! Não é bem assim, pequeno padawan! Assim como na vida real (de papel e lápis na mão!), no digital, você também precisa treinar bastante para poder dominar as ferramentas do software e estudar técnicas tradicionais. Entender qual exatamente é o seu propósito, já vai ajudar a estabelecer um norte na sua prática. No mais, entenda que na tela do computador o processo é muito parecido como na vida real, você também vai lidar com papel e lápis, e caneta, e pincél, e bico de pena… só que virtual!

Dito isso, vamos ao nosso passo-a-passo da vez! A cena que ilustrei é o exato momento em que a Chapeuzinho Vermelho adentrou a floresta toda serelepe, feliz e saltitante, desconhecendo o perigo pelo qual estava correndo! Naturalmente que antes desse esboço, eu já havia planejado a cena em um rafe (ou thumbnail) e já sabia o que queria fazer antes de criar a primeira camada.

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PASSO 01: O ESBOÇO – Se você quiser bancar o ninja e fazer todas as etapas da ilustra numa única camada, vai em frente! Também é válido para o aprendizado! Aliás, tudo é válido! Só ficar parado é que não é! Afinal, no papel não existem camadas, não é mesmo? Porém, aqui eu dividi tudo em camadas. A primeira, claro, é reservada ao esboço. Procure pela aba dos “pincéis de mídia à seco”. Você encontrará os pincéis que simulam o traçado do lápis. Particularmente, prefiro utilizar as opções de “lápis de carvão”, cujos traços parecem mais de grafite do que os próprios lápis! Mas vá testando até encontrar o seu preferido!

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PASSO 02: A ARTE-FINAL – Aqui, não tem mistério! É nanquim no papel! Ou na tela! Como eu queria um traçado forte e, por vezes, interrompido, utilizei os “pincéis redondos com tamanhos variados”. Fui mudando o pincél de acordo com a área que estava finalizando, pontas maiores para o primeiro plano e pontas menores para os planos mais afastados. E a mudança de pressão da mão sobre a caneta óptica também influencia na variação dos traçados.

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PASSO 03: CORES-BASE – Pra variar, assim como na “vida real”, no virtual também procure começar a pintura do geral para o específico, separando em camadas cada uma dessas etapas. Aqui utilizei os “pincéis naturais” que, como o próprio nome denota, deixam transparecer uma naturalidade nas pinceladas (você “enxerga” a trajetória das cerdas). Ajuda também se você…

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…modificar a textura do papel! Sim, isso é possível! Basta procurar na aba “configurações do pincel” e, em seguida, marcar a opção “textura”. Depois, clique no “quadradinho” com a textura e escolha a sua opção. Tem vários tipos de “papeis” e o que você escolher, aparecerão as “fibras” na pintura!

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PASSO 04: A PINTURA – Agora é diversão a valer! O que vai contar na hora da pintura não e tanto o seu conhecimento do software ou dos pincéis, mas o conhecimento de… pintura! O propósito é criar a ilusão de peso e volume, luz e sombras, através das cores! A ideia para essa ilustra foi criar um clima assustador para a floresta, em contraste com a felicidade da menina desavisada! Daí as cores mais densas!

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Em alguns momentos, fui adicionando fachos de luz pra poder “enxergar” melhor o cenário e separar um pouco os planos de visão. Em seguida…

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…Preenchi com toda a carga de sombra que a ilustra pedia!

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PASSO 05 – A ILUMINAÇÃO – Geralmente a iluminação é a última etapa de uma pintura. É ela que vai criar o contraponto às sombras e gerar a ilusão de profundidade (nesse caso!). Depois da iluminação, criei uma camada nova apenas para a pintura da Chapeuzinho Vermelho. Aqui dei uma de ninja e pintei toda a menina nessa única camada! Podia não ter dado certo, mas como eu já havia estabelecido toda a paleta do cenário, ficou mais fácil na hora de pintar a Chapeuzinho.

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PASSO 06 – TRATAMENTO DE IMAGEM – Fala-se muito do termo “tratamento da fotografia da imagem” quando nos referimos, geralmente, ao cinema. Mas na ilustra isso também existe! Basicamente, é um tratamento final nas cores com o propósito de criar uma homogeneidade na paleta a fim de provocar uma determinada sensação psicológica na imagem. Nessa ilustra, utilizei um “filtro de foto” (encontrado na base da aba de “camadas”, clicando no círculo com meia-lua “preta e branca”) na cor azul para tirar o brilho da paleta verde-musgo-amarronzado e deixar a composição mais fria e dessaturada, o que provavelmente contribuiu para aumentar o clima soturno e amedrontador da floresta em contraste à carinha de felicidade inocente da Chapeuzinho!

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PASSO 07 – FINISH! – Resolvi eliminar os contornos do cenário e… voilá! Tal qual os acidentes felizes da vida real (como quando a gente derruba tinta no papel sem querer e cria uma mancha espetacular!), o efeito ficou bem melhor do que quando haviam os contornos! Então… mesmo com o Ctrl+Z à sua disposição, permita-se experimentar e não tenha medo de errar! Fuce bastante, modifique bastante os pincéis e se divirta!

 

 

Dicas Ilustradas: Máscara da Ilusão

O britânico Dave Mckean é popularmente conhecido como “o cara que fez as capas do Sandman”. Mas ele é mais do que isso. Muito mais! Embora não seja pouca coisa ser capista do Sandman, Mckean também é artista plástico, desenhista, quadrinhista, diretor de arte, designer gráfico, escritor, fotógrafo, músico e ilustrador (dentre outras coisas!). E o mais impressionante é que o cara faz tudo isso bem!

Como quadrinhista, já produziu obras sensacionais, como “Batman: Asilo Arkham”, a graphic novel que mais tarde daria título à franquia de jogos do homem morcego. Sempre ao lado de grandes feras dos roteiros como Grant Morrinson (que escreveu o “Asilo Arkham”), e o seu parceiro de longa data Neil Gaiman.

Foi justamente com Neil Gaiman que Dave Mckean mais colaborou. Nos quadrinhos, a dupla produziu preciosidades como “Orquídea Negra”, “Violent Cases”, “Mr. Punch”, “Sinal e Ruído”… apenas para citar alguns! Essa parceria também foi levada para os livros ilustrados, de onde saiu “Os Lobos dentro das paredes”, “Cabelo doido” e a primeira versão de “Coraline”, em que Mckean fez belíssimas ilustrações com bico de pena, pincel e nanquim.

Diante de tantos trabalhos, o que mais faltava? Dave Mckean em “movimento”, claro! Foi daí que surgiu o filme “Máscara da Ilusão”, com história por Mckean e Gaiman, roteiro de Gaiman e direção de Mckean. Além de um terceiro parceiro na produção, a “Jim Henson Company”, conhecida por criar os Muppets e dar vida às Tartarugas Ninja nos filmes das décadas de 80 e 90.

Máscara da Ilusão é uma espécie de “O que aconteceria se Dave Mckean fizesse a sua versão de Alice no País das Maravilhas?”. O filme conta a história de Helena, uma menina que trabalha no circo, mas que gostaria de ter uma vida comum. Tal qual Alice, ela embarca em uma jornada para uma terra fantástica e precisa encontrar a tal máscara da ilusão para poder voltar pra casa.

Tudo o que caracteriza o trabalho de Dave Mckean está no filme. Seus personagens exóticos e com visual estilizado; os cenários fantásticos (mesmo os do “mundo real”); as cores ora saturadas, ora dessaturadas; as colagens de elementos estranhos; e até a ilustração! A experimentação imagética que é a sua marca nos quadrinhos, livros ilustrados e capas de CD de bandas de rock e heavy metal, estão em cada frame desse filme. Em determinado momento, é até difícil prestar atenção no enredo sem ficar observando cada detalhe do visual.

Para quem ainda não conhece o trabalho do Dave Mckean, o filme Máscara da Ilusão é uma ótima porta de entrada. Depois de subirem os créditos finais, vai ser impossível não querer correr pra livraria!

Para assistir ao trailer, clique aqui.

Batman Vs. Superman Vs. Deadpool na MAD 89

A primeira “matéria” de capa a gente nunca esquece! Depois de tanto insistir, pelejar, implorar, rastejar, o editor finalmente permitiu que eu fizesse a principal história em quadrinhos da edição do mês! Que alegria, que honra, que felicidade! Que trabalheira! É, deu uma trabalheira danada produzir a HQ de 06 páginas que acompanha o tema desta edição. Foi muita pesquisa e rascunhos de personagens e cenários até que tudo ficasse redondinho. Algum dia eu mostro o processo criativo pra vocês! Até o último número em que participei, havia produzido todos os quadrinhos 100% por meio digital. Mas dessa vez, dada a importância da ocasião, fiz questão de fazer à moda antiga (pelo menos lápis e arte-final): na mão, no papel e na raça! “Deadpool contra Batman e Superman” foi publicado na MAD 89, tem roteiro do Antonio Tadeu e todo o resto por minha conta e risco! Divirta-se!

Dicas Ilustradas: A Casa dos Contos de Fadas

Descobri o filme “A Casa dos Contos de Fadas” por acaso, quando zapeava a Netflix à procura de algo interessante para assistir (quase não tem opções, né?). Bem, não foi assim tão por acaso, já que o algoritmo o colocou entre as opções que poderiam me interessar, baseado no que eu já havia assistido antes.

O filme conta a história de uma família que herda a casa à beira-mar de uma tia. Cada ente recebe um presente. O pai e a mãe recebem a casa, claro, enquanto a filha mais velha fica com uma boneca (que a recebe um pouco a contragosto!) e o filho mais novo, fica com a chave para a biblioteca. O menino tem a missão de ser o novo guardião dos personagens dos contos de fadas, mas um pequeno detalhe (que não vou dizer qual é pra não estragar a história!) quase põe tudo a perder.

Logo de cara fiquei fascinado pelo filme, não apenas por sua história, mas pelo estilo das ilustrações. O traço estilizado de linhas sinuosas (nada é rigorosamente “reto” aqui) sai do lugar comum do que estamos acostumados a ver nas animações e mostra versões dos personagens dos contos de fadas diferentes do que já vimos nos filmes da Disney, por exemplo. A paleta de cores usada em cada ambiente, as padronagens de papel de parede, toalha de mesa, piso e as texturas da areia da praia, dos troncos das árvores e objetos, dão a impressão de que estamos vendo um livro ilustrado em movimento. O visual dos personagens “reais” e os detalhes dos cenários mostrados em ângulos e enquadramentos requintados, são outros pontos que tornam esse filme uma ótima referência de como criar ilustrações com estilo.

Como já falei, “A Casa dos Contos de Fadas” está disponível na Netflix. Corre lá! Se preferir, dá uma olhadinha antes no trailer clicando aqui. Bom filme e boas referências!

O Exterminador na MAD #86

“O Exterminador Com Muitos Furos” foi publicado na MAD 86 com roteiro de João Luis Jr. e arte por este que vos escreve (mais conhecido como “eu mesmo”!).

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Chegou “Rabiscos Imaginários”

Acabou de sair da gráfica a minha revista poster “Rabiscos Imaginários”. A revista mede 14,5x21cm (fechada) e mostra uma retrospectiva dos meus anos de profissão nas áreas de quadrinhos, ilustração publicitária e editorial, ricamente ilustrada (sem trocadilho) com amostras dos principais trabalhos que fiz nos últimos quatro anos. E sabe o que é melhor? A revista se transforma em um sensacional poster tamanho 42x59cm com uma ilustra em homenagem ao clássico filme “Os Goonies”. Legal, né?

“Rabiscos Imaginários” tem valor de lançamento por apenas R$ 5,00 e pode ser adquirida através de reserva por e-mail lederly@gmail.com ou facebook.com.br/lederlycomics. A entrega em mãos ocorre na Estácio Via Corpvs (terça à quinta | noite) ou Estácio Centro (segunda e sexta | noite). Por enquanto, apenas para Fortaleza.

Confira algumas imagens:

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