Tudo começou como uma brincadeira! Eu tinha em casa algumas folhas em branco de papel cartão no formato americano e pensei: “Por que não rabiscar algumas capas clássicas da Marvel misturando os super-heróis da Casa das Ideias com os personagens da Disney?” O resultado foi o que batizei depois de “DuckCovers” (Quer ver? Clica aqui!). Tempos depois, meu filho se empolgou com os rabiscos e perguntou: “Pai, por que você não imprime esses desenhos?” O resultado é uma coleção de caderninhos de rascunhos baseada na Saga da Fênix Negra com tiragem limitadíssima que estou colocando à venda na Lojinha do Lê!
COLEÇÃO ESTILO MOLESKINE
A capa do primeiro caderno coloca o Mickey no papel de Wolverine na cena clássica da invasão ao Clube do Inferno, quando o baixinho invocado range os dentes no esgoto e se prepara para o contra-ataque! A segunda capa é baseada na memorável saga Dias de Um Futuro Esquecido e traz o Tio Patinhas no papel do Velho Logan e a Pata Lee fazendo as vezes da Kitty Pryde!
Essa coleção apresenta três capas diferentes, baseadas no ápice da Saga da Fênix Negra, quando a Jean Grey perde o controle, é julgada pelo Império Shiar e precisa enfrentar a Guarda Imperial ao lado dos seus colegas X-men, quando perde a vida ao final do combate! A primeira capa coloca justamente a diva Margarida como a poderosa Fênix Negra! Na segunda capa, temos o nosso querido Zé Carioca como Ciclope segurando a desacordada Rosinha, que faz o papel de Fênix Negra! Na terceira e última capa, quem assume o papel de Garota Marvel, é a Minnie, ao lado do seu eterno namorado Mickey, interpretando o Ciclope!
Tamanho 10x14cm Capa kraft Sem pauta Brochura Tiragem limitada de 10 cópias (cada)
Preço: R$ 19,90 (cada)
BAZAR HQ EM FORTALEZA
Para os residentes de Fortaleza que ficaram doidos para adquirir os caderninhos, venderei no Bazar HQ! Além dos caderninhos, vou levar para vender alguns gibis do Zé Carioca com roteiros escritos por mim! Também desenharei sketchs encomendados na hora, por apenas R$ 9,90 (Tamanho 14x21cm, em P&B)! E o melhor: o evento é gratuito! É só chegar e se divertir!
Quando: 09 de Março de 2025 (domingo) – A partir de 13h Onde: Praça Luiza Távora – Av. Santos Dumont, 1589 – Aldeota
Essa semana concluí a leitura das cinco últimas edições da coleção do Incrível Hulk da Editora Bloch, que conta com 16 exemplares publicados ao todo. Dá para imaginar o festival de cores aberrantes e esquisitas que foram essas leituras! Uma diversão à parte! O que também foi extremamente divertido, foi a overdose do Hulk do Peter David nas mais de mil páginas do segundo omnibus do roteirista à frente do Gigante Verde publicado pela Panini. Bora saber o que achei disso tudo? Então confere aí as leituras do período até o dia 04 de março:
61 – O INCRÍVEL HULK # 12
Nesta edição o nosso querido Gigante Esmeralda enfrenta os Vingadores. Até aí, nada demais! Não fosse pelas cores que a Editora Bloch colocou nos personagens. Já imaginou o Visão azul? Pois é! É nesse nível de bizarrice! O que torna a leitura ainda mais divertida!
62 – O INCRÍVEL HULK # 13
Essa edição do Hulk é, de certa forma, histórica! Pois traz a primeira aparição do Jim Wilson, o segundo parceiro do Gigante Verde (o primeiro foi o Rick Jones) e sobrinho do Sam Wilson, o Falcão! Foi muito bacana ver como se deu o encontro dos dois personagens, uma vez que eu nunca havia lido antes! Além disso, temos um breve embate do Hulk contra o Homem de Ferro! É sempre legal ver esses confrontos entre os heróis!
63 – O INCRÍVEL HULK # 14
O Incrível Hulk enfrenta o terrível conquistador futurista Kang… verde! Sim, meus amigos! Esqueça a pele azul do vilão! A Bloch pintou o sujeito de verde! Fora isso, a história é bem inventiva, pois trata daquele velho tema da viagem no tempo: O paradoxo do avô! De acordo com o Google: “O viajante do tempo mata o avô antes de ele ter filhos, o que impede o nascimento do viajante. Se o viajante não nascer, ele não poderá viajar no tempo. Portanto, ele não poderá matar o avô, e assim a viagem no tempo e a sua existência ficam inviabilizadas”. Essa edição também marca o cruzamento de histórias com o futuro (olha ele aí de novo) primeiro número de O Incrível Hulk da Editora RGE, no qual o verdão enfrenta a criatura de energia Klaatu! Por conta dessa história, fiz uma pesquisa no site Guia dos Quadrinhos para ver onde foram publicadas as histórias que faltam para eu ler todo esse período inicial do Hulk e fiquei surpreso ao constatar que tanto a Bloch, quanto a RGE publicaram as revistas respeitando a ordem numérica americana. Tá, eu poderia ter constatado isso apenas ao ler a coleção da RGE em ordem cronológica. Mas como fui adquirindo os exemplares de forma aleatória, também fui lendo à medida em que as edições apareciam! Então, tanto a coleção da RGE, quanto da Abril Jovem, li fora de ordem! Parece um absurdo diante das frescuras de hoje em dia, com as pessoas preocupadas sobre por onde começar a ler determinado personagem! Pois no “meu tempo”, era muito simples: começa abrindo a revista e vai! Qualquer revista! Seja na ordem numérica ou não!
64 – O INCRÍVEL HULK # 15
O penúltimo número! Está acabando! Essa revista traz a conclusão da aventura do Hulk em perseguição ao monstro de energia Klaatu, uma história que seria republicada mais para frente pela RGE! Outra história que também saiu pela RGE depois, é o confronto do Hulk com o Homem Areia. Além de mostrar o vilão transformando a Betty Ross em vidro, essa história também aprofunda a amizade entre o Hulk e o jovem Jim Wilson! Muito bacana!
65 – O INCRÍVEL HULK # 16
Termina a coleção de O Incrível Hulk publicada pela Editora Bloch. As histórias desse número trazem chifradas duplas! Para começar, temos a primeira aparição da Princesa Jarella e o Bruce Banner colocando um belo de um par de chifres na pobre Betty Ross, que estava transformada em vidro! Depois, temos a primeira aparição do Doutor Samson fortão e de cabeleira verde… digo… loira, já que a Bloch, sendo a Bloch, pintou os cabelos do sujeito de amarelo! Mesmo assim, o Doutor Samson consegue trazer a Betty Ross ao normal, que em retribuição fica de tre-lê-lê com o psiquiatra e dá o troco no Bruce Banner ao lhe colocar um par de chifres! Uma novela digna das nove!
66 – OMNIBUS O INCRÍVEL HULK POR PETER DAVID VOL. 02
Que alegria reler essas histórias em ordem de publicação e em tamanho grandão! Essa edição começa exatamente com a estreia do desenhista Dale Keown! Além de ser uma história muito divertida com o Hulk Cinza enfrentando a Força Federal, também é uma edição que tenho muito carinho, pois foi a primeira que comecei a comprar para acompanhar mensalmente nas bancas, a partir de O Incrível Hulk 128, da Editora Abril Jovem, onde justamente foi publicada a estreia do Keown pela primeira vez. A estreia oficial, já que ele tinha desenhado antes a parte três (de quatro) do arco “Contagem Regressiva”! E o que falar do Peter David, senão que o cara é incrível nos roteiros do Gigante Cinza? Na minha opinião, a sua longa fase à frente do título do Hulk só perde para o Bill Mantlo! O “Hulk Esmaga” clássico escrito pelo Mantlo e soberbamente desenhado pelo mestre Sal Buscema é imbatível, vamos concordar! O busão do Hulk fecha com a despedida do Dale Keown, com o Hulk já transformado em sua persona “Professor” enfrentando o Líder e os Alienígenas! Que maravilha! Devorei as mil e quarenta e oito páginas! Aqui, “nóiz compra” e lê, rapaz! Busão não é só para enfeitar a estante, não!
Muitas leituras divertidas no período até o dia 17 de fevereiro. Vamos conferir?
45 – HOMEM-ARANHA: A SAGA DO CLONE VOL. 07
Continua a farofada novelesca da Saga do Clone do nosso querido amigão da vizinhança, com uma edição quase que completamente desenhada pelo Romitinha e Sal Buscema! Ou seja, um show de arte! Nos enredos, uma trama intricada na qual o Peter Parker vai preso por crimes supostamente cometidos por um dos seus clones! O divertido é acompanhar como o Peter sairá dessa teia de patifarias. Ponto positivo para a interação entre a Mary Jane e o Bem Reilly, que vai pouco a pouco se tornando uma espécie de “irmão gêmeo” do Peter. O lado fraco é a parte do Chacal, escrito como um Coringa genérico invadindo um Asilo Arkham igualmente genérico.
46 – A SAGA DO HULK VOL. 01
Por falar em farofada divertida, eis que me deparo com a Saga do Hulk (Vermelho)! Nunca fui muito fã dessa versão do personagem. Mas para quem já aturou o Hulk Jones, esse aqui sai na urina (como dizia a minha avó!). Acho que o meu problema com o Hulk Vermelho, vinha do fato de eu ter lido histórias posteriores nas quais os roteiristas o levavam muito a sério. Nesse arco aqui a coisa é diferente. O roteirista Jeph Loeb simplesmente não leva a sério o personagem que criou ao lado do desenhista Ed McGuinness. O que acaba gerando uma leitura extremamente divertida! Destaque para os desenhos do McGuinness, que deixa os monstros (sim, o Verdão também aparece) ainda mais monstruosos! Que venha o volume dois.
47 – SELVAGEM WOLVERINE #04
Comprei essa edição apenas para completar a coleção, há um longo tempo! Quem nunca, né? Peguei para ler somente para poder guardar dentro do saquinho com as demais edições! E não é que a revista é legal? São seis histórias fechadas (quer dizer… as duas últimas são continuações) que tratam de diferentes fases da vida do Wolverine. Sem muita firula cronológica e sem tentar reinventar a roda! A única preocupação aqui é a diversão! Gostei bastante!
48 – LITTLE MONSTERS VOL. 01
Rapaz, têm vezes em que fico com muita raiva do Jeff Lemire como roteirista. Muitas vezes! Esta é uma delas! O cabra inventa de escrever uma sangrenta história de terror com crianças tão terríveis, quanto adoráveis! Chega em um ponto em que você não sabe se torce para elas se darem bem ou para se ferrarem! O único senão, é que o álbum não tem final! Cadê o volume dois?
49 – KARMEN
Sabe aquele gibi que é um soco no estômago? Que você termina de ler e fica pensando sobre tudo o que leu? É Karmen! Só pela arte de Guillem March já seria fantástico! São uns enquadramentos e detalhamentos de cena que nos fazem entrar na história, voar com os personagens, saltar pelos prédios! Não fosse só (?) isso, o roteiro engenhoso mostra a trama de uma forma não linear que prende o leitor do início ao fim. Não é nada de outro mundo em termos de complexidade. Até dá para ir ligando os pontos de forma bem ágil. Mas a forma como isso é mostrado, nas coisas que nos faz pensar sobre a vida e o pós vida, com uma elegância tremenda, vale a leitura de uma ponta a outra do álbum sem parar para descansar! Um deleite!
Muitas leituras divertidas no período até o dia 10 de fevereiro. Vamos conferir?
35 – HOMEM-ARANHA: A SAGA DO CLONE VOL. 05
A Saga do Clone é a versão “A Queda do Morcego” do Amigão da Vizinhança! É igualmente longa demais, brega demais e, por incrível que pareça, divertida! É um novelão interminável, com idas e vindas, vilões maquiavélicos, planos mirabolantes a la Nazaré Tedesco e reviravoltas dignas de um Walcyr Carrasco! Nesse volume, especificamente, vemos o Homem-Aranha e o Aranha Escarlate tentando evitar que o Sexteto Sinistro se apodere do espólio do Doutor Octopus, assassinado “para sempre” na edição anterior! Um divertimento bem bacana!
36 – HOMEM-ARANHA: A SAGA DO CLONE VOL. 06
Por falar em planos mirabolantes, essa aqui ganha de lavada! É a volta do Chacal! E com ele, toda uma miríade de estratagemas envolvendo o Peter Parker, o clone Ben Reilly, o clone da Gwen Stacy, o clone Kaine, um clone do Chacal e um outro clone de Peter Parker. Ou seja, é clone para dar e vender! E uma confusão danada que está só começando! A única parte que não gosto, é quando entram os desenhos do Tom Lyle! Não gostava quando li em formatinho e continuo detestando! Sempre é a parte que mais demoro para ler! No restante, Steven Butler, Mark Bagley e Sal Buscema (com arte-final cavernosa e estilosa do Bill Sienkiewicz) dão um show nos traços, o que torna a leitura leve e fluida! Você só se senta e vai curtindo o bafulê!
37 – O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #11
Confesso que comprei essa edição somente por conta da capa variante homenageando os 100 anos da Disney! Sou tão apaixonado por esses personagens e gostei tanto dessa brincadeira de “amalgamar” com os heróis da Marvel, que até desenhei as minhas próprias versões de capas clássicas (clique aqui para conferir). E adivinha só? Bem antes de a própria Marvel lançar as suas versões! É mole ou quer mais?
Essa semana, resolvi ler as edições pra ver se essa fase do Homem-Aranha é tão ruim quanto dizem! E qual foi a minha surpresa ao constatar que é muito divertida! Pelo menos essa parte que li! Não sei, nem quero saber de nada do que veio antes da edição 11! Provavelmente não acompanharei o que virá depois! Só sei que essa tal de “Teia Sombria”, um arco em três edições que começa aqui, ficou bem divertida de ler! Olha que sacada boa: pegaram a Madeline Pryor (o clone da Jean Grey) e juntaram com o Bem Reilly (o clone do Peter Parker), ambos “chateados” por serem meras cópias e não terem uma alma própria, em busca de vingança contra os artigos originais! Junte a tudo isso uma pitada de Limbro e temos novamente um Inferno acontecendo! Em outras edições paralelas, ainda tem as interações do Venom e dos X-men na trama! Mas passo longe! Vou ficar apenas com esse divertido quebra pau demoníaco da revista do Aranha!
38 – O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #12
Mais uma que comprei somente pela capa variante. E mais uma que li e me diverti pra caramba! Destaque para a história da Gata Negra com a Mary Jane no Limbo, em uma missão encomendada pelo Belasco. A Mary Jane está com poderes! Não me pergunte como, nem por quê! Só sei que está divertido!
39 – O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA #13
Essa edição marca o fim da primeira leva de capas variantes homenageando a Disney! Tem outras mais para frente! E marca também a conclusão do arco “Teia Sombria”! Como nas edições anteriores, essa aqui também traz enredos bem despretensiosos, que miram na diversão, ao invés de ficar tentando ser um filme em quadrinhos, como são os gibis de “hominhos” hoje em dia! Foi bem bacana ver a redenção da Madeline Pryor, muito embora aqui o bonde esteja andando, já que continua a história de uma outra revista (que não faço nem questão de ir atrás). Nada mais resta ao Ben Reilly tentar se conformar com o que ele tem, que é nada mais, nada menos, do que a própria vida! Uma pena é que não lerei a continuação da história da Gata Negra com a Mary Jane que, aqui, estão lidando com o demônio S’ym! Mas sei que posso sobreviver a isso!
40 – O INCRÍVEL HULK #07
O Hulk foi o primeiro herói que li na vida. Naturalmente, se tornou o meu favorito! Em 2023, finalmente completei a coleção da RGE (só falta agora o número 22… muito difícil de encontrar) e faltava somente a coleção da Bloch! No começo desse ano, consegui comprar a coleção da Bloch quase completa e agora está faltando somente os números 01 à 04 (são 16 no total). Retomando a leitura desses gibis, uma diversão à parte são os exageros nas cores e tipografia da Bloch, além dos nomes bizarros da alguns personagens. Por exemplo, o Hulk enfrenta as maquinações do “Grande Chefe”! Não sabe de quem se trata? É o nome pelo qual era chamado o Líder! Ler esses gibis é o equivalente a fazer uma viagem ao passado, com essas tramas rocambolescas e cheias de doidices! Um deleite!
41 – O INCRÍVEL HULK #08
Continuam as maquinações do “Grande Chefe” contra o Hulk! Até o momento em que o Gigante Esmeralda se vê forçado a enfrentar o Namor! O que mais dizer sobre essas revistas? Diversão pura, claro!
42 – O INCRÍVEL HULK #09
Dessa vez, o Hulk enfrenta o Máximus, dos Inumanos! Em seguida, vai parar em um pântano onde confronta um monstro chamado apenas de “Mutante”, que é uma cópia deslavada do Monstro do Pântano! O negócio é tão ruim, que é bão!
43 – O INCRÍVEL HULK #10
Essa edição traz uma das primeiras ocasiões em que o Bruce Banner é “curado” e assume controle sobre o Monstro Esverdeado! Ao ponto de chegar até a tentar se casar com a Betty Ross. Digo “tentar”, porque o “Grande Chefe” (adoro esse nome! Haha!) mete o bedelho e acaba estragando tudo, ao fazer o Doutor Banner perder o controle!
44 – O INCRÍVEL HULK #11
E por falar em nome, olha aqui uma ocasião na qual a Bloch acertou! Hulk enfrenta o Absorvedor! Não sabe de quem se trata? A Editora Abril (ou RGE, não sei!) o chamaria anos depois de “Homem Absorvente”! Que tristeza! Era melhor ter chamado logo de “Homem Modess”! Custava ter mantido “Absorvedor”? Enfim! O Hulk leva um cacete do Absorvedor, mas consegue derrotá-lo no final! Vai parar em uma dimensão maluca e conta com a ajuda do Doutor Estranho, naquela fase em que aparecia de máscara (uma bizarrice só!). Por fim, o Hulk enfrenta um dos seus adversários mais tradicionais, o Tyrannus, que recruta o Gigante Verde contra o Toupeira (aqui pintado de marrom!). Muita diversão com cheiro de naftalina! Ainda bem que ainda tenho mais alguns números para ler dessa pérola de coleção!
Fevereiro marca o início do segundo mês da brincadeira que intitulei carinhosamente de “365 leituras da pilha de 2025”, com um saldo positivo de 34 obras lidas até aqui! Ao prestar mais atenção no que estava na pilha, precisei dar uma organizada no que ainda faltava para ler! Com isso, também consegui retirar muita coisa da coleção, entre obras que já havia lido e não gostado tanto, títulos de coleções incompletas e livros que até gostei, mas que não tinha nenhum apego emocional para mantê-los na coleção. Ou seja, a brincadeira está servindo também para dar uma enxugada na coleção e nas estantes!
Para quem quiser embarcar junto comigo nessa viagem, vou recapitular aqui algumas regrinhas que elaborei, e alterar a última delas no final:
Tem que ser 365 obras lidas em 2025, não importa se vai ser uma por dia, várias por dia ou uma por semana (e por aí vai)!
Vale tudo! Quadrinhos, livros de ficção, livros técnicos… o que for!
Não importa a quantidade de páginas! Vale desde um gibi da Mônica de 52 páginas até “busões” de super-heróis de 1.200 páginas!
Não importa o gênero! Infantil, infanto juvenil, adulto, terror, ação, super-heróis… o importante é ler!
Tem que começar e terminar a leitura em 2025! Maaaaas… (e aqui vem a alteração na regrinha), se quiser dar continuidade e concluir aquela obra já iniciada, também está valendo!
Lembrando que o objetivo é puramente a diversão! Nada de se estressar para cumprir “metas”, hein? Sem mais delongas, vamos às minhas leituras até 05 de fevereiro:
28 – A SAGA DA MULHER-MARAVILHA VOL. 04
John Byrne continua o enredo sobre a transformação da Princesa Amazona em barro fazendo o que ele faz de melhor: colocando as peças no tabuleiro, relembrando a trajetória pós-Crise nas Infinitas Terras e projetando a trama para mais adiante, com direito à aparição dos Deuses Gregos, das Amazonas de Themyscira, de Etrigam e até do Demônio Neron, que havia dado um sacode nos heróis na minissérie A Vingança do Submundo, publicada apenas pela Editora Abril Jovem. John Byrne tenta até emular o traço “Image Comics” do Mike Deodato nas cenas em que (re)aparecem a Ártemis, a amazona que assumiu o título de Mulher-Maravilha na fase desenhada pelo Deodato, imediatamente anterior à fase do Byrne! Muito divertido!
29 – DC ENCONTRA LOONEY TUNES VOL. 01
Olha, fazia tempo que eu tinha esse gibi na pilha! Mais precisamente, desde 2018, quando foi publicado! Acontece que eu sempre deixava de lado, com preguiça de ler esses encontros entre os heróis da DC e os personagens da Turma do Pernalonga! Daí, resolvi dar uma chance! E qual não foi a minha surpresa ao constatar que é um gibizão muito divertido! Principalmente os encontros impagáveis entre a Legião dos Super-Heróis e o Pernalonga; O “embate” dos marcianos Caçador de Marte e Marvin; e Mulher-Maravilha e Demônio da Tazmania! Os mais fraquinhos, mas ainda assim bem divertidos e extremamente bem desenhados, são os encontros entre o Lobo e Coiote e Batman e Hortelino! O grande destaque, fica por conta do encontro entre Johah Hex e Eufrazino, em pleno Velho Oeste, com o traço incrível do Mark Teixeira! Os traços mais realistas dos personagens de Looney Tunes podem causar uma certa estranheza à princípio, mas depois que se acostuma, é um deleite! Mesmo assim, ao final de cada história, temos um pequeno conto, dessa vez, com o traço “animado”! Muito bom!
30 – DC ENCONTRA LOONEY TUNES VOL. 02
O que o primeiro volume tem de divertido, esse segundo tem de enfadonho! É incrível como os autores desse volume não conseguiram manter o nível dos colegas da edição anterior! Quase não consigo terminar a história da Arlequina, por exemplo! Como destaque, temos pelo menos o encontro da Mulher-Gato/Canário Negro com Frajola/Piu Piu numa guerra sem pé, nem cabeça envolvendo todos (ou quase todos) os personagens relacionados a felinos e aves do Universo DC. Uma doideira só que fez valer a leitura desse volume!
31 – SUPER-HOMEM #16
Uma das alegrias que tive no ano passado, foi finalmente completar a coleção do “Superôme” da Editora Abril! Das edições que faltavam, eu ainda não tinha lido quatro delas! Comecei, claro, pela numeração menor! Ao abrir essa revista, fui logo transportado para um passado distante, mais simples, com cheiro de poeira! As histórias desse período são bem peculiares! Por exemplo, o Super-homem é enganado pela própria prima, a Super-moça, que diz que eles não são alienígenas, mas mutantes criados na Terra! E, depois, numa trama espacial, Super-homem fica cego! Tudo isso belamente desenhada pelo mestre José Luis Garcia-López! Que viagem no tempo boa!
32 – SUPER-HOMEM #17
Por falar em história sem pé, nem cabeça, aqui o Super-homem enfrenta um caubói vindo do espaço! É aquela tosqueira divertida desenhada pelo Curt Swan, clássico artista que desenhava o Homem de Aço com aquele jeitão de Tiozão! A edição também traz uma história do Nuclear, personagem a que sempre fui fascinado! Nem os traços feios do Al Milgron estragaram a diversão! Para fechar, mais um capítulo bacanudo da Saga da Ametista! Ao ler as histórias da princesa do mundo de Cristal, sempre lembro da animação da Disney “Star contra as forças do mal”! Será que a produção bebeu um pouco da fonte da Ametista? De todo modo, seria bacana ler essa saga inteira!
33 – SUPER-HOMEM #18
Essa edição retoma as histórias produzidas pelo Jack Kirby! E que deleite! É muito bom ver a consistência artística e energia do traço do Rei dos Quadrinhos!
34 – SUPER-HOMEM #19
Essa edição abre com uma longa história da Legião dos Super-heróis, na qual o vilão Computo assume o controle de toda a sede da equipe e toca o terror! É uma história sobre inteligência artificial muito antes do surgimento da AI! Além de divertida, é também bem à frente do seu tempo! Por fim, mais uma belíssima história de Jack Kirby fecha a edição!
Fim das férias! Retorno ao trabalho! Filhote em casa ainda de férias! Resultado? Poucas coisas lidas até o dia 21 de janeiro! Quer conferir? Dá uma olhada aí, então:
13 – LENDAS DO UNIVERO DC: NOVOS TITÃS #16
Aqui temos a conclusão dos arcos de Tamaran e do confronto com o Mento! No entanto, o que a guerra entre a Estelar e sua irmã Estrela Negra tem de divertido e empolgante, o embate dos Novos Titãs com os Híbridos criados por Mento tem de enfadonho e maçante! Tanto é que o primeiro terço do gibi foi devorado rapidamente, enquanto os dois terços finais pareceram levar uma eternidade para concluir a leitura! Fica agora a empolgação para o próximo volume, para saber qual será o destino de Asa Noturna e Ravena, que estão sob domínio da Igreja do Irmão Sangue!
14 – CHANGE KIDS #07
Este gibi é um belo exemplo de como existiam quadrinhos sobre praticamente tudo em meados da década de 1990! Nessa época, os tokusatsus Jaspion, Changeman, Spielvan, Flashman, dentre outros, ainda faziam muito sucesso entre a molecada que assistia à TV Manchete! A Editora Abril Jovem detinha os direitos da produção nacional de todos esses personagens, publicando um gibi do Jaspion e uma paródia infantil dos Changeman, os Change Kids! Esta edição é a última da coleção, que peguei para ler somente para guardar junto com os demais números dentro do saquinho! Coisas de colecionador! Apesar das histórias não terem grandes pretensões, a não ser o puro divertimento, afinal trata-se de um gibi genuinamente voltado para o público infantil, a leitura foi novamente uma viagem nostálgica bem bacana, à exemplo de quando li os números anteriores, também adquiridos recentemente!
15 – A SAGA DA MULHER-MARAVILHA #03
Continua a divertida fase da princesa amazona produzida pelo John Byrne! Os roteiros continuam inventivos e intrigantes! Mas a primeira metade do gibi soa como algo estranho nos desenhos! Entenda… os traços do Byrne estão super detalhados e bem bonitos, até! Só que parecem um pouco “artificiais” com todo o uso de computação gráfica para a construção dos cenários! Estão muito “certinhos”! Até demais! Bem diferente daquele traço mais sujo e dinâmico dos volumes anteriores! As cores também parecem mais lavadas! E a diagramação mais tradicional só serve para causar ainda mais estranheza! A boa notícia, é que o “novo” John Byrne de traço mais sujo e diagramação ousada (para não dizer maluca), volta na metade final do gibi, justamente quando também retorna a Mulher Leopardo para perturbar o juízo da Diana! Não há mais o que dizer! É diversão pura!
16 – A TRILOGIA BATMAN VAMPIRO
Esse encadernado é composto por três minisséries escritas pelo Doug Moench com desenhos de Kelley Jones! Eu só tinha lido a primeira delas, quando saiu pela Editora Abril Jovem em mil novecentos e guaraná com rolha (!), com o Batman enfrentando o Drácula e se transformando em um vampiro! Lembrava de ter adorado na época! E a lembrança se mostrou acertada, já que o encadernado como um todo é muito divertido! Cada sequência de “arco” mostra a degradação do Batman como vampiro, lutando para manter a sua essência, mas caminhando cada vez maior para o fundo do poço! A interação do Bat-Vampiro com a galeria de vilões de Gotham City só tornam esse encadernado ainda mais divertido! O ponto negativo é para o chororô interminável do Alfred e do Comissário Gordon! Entendo que a intenção era trazer um contraponto à decaída do Batman, mostrando os seus efeitos sobre os seus dois principais amigos! Mas todas as cenas em que o Alfred e o Gordon aparecem, os dois estão lamentando! Com os passar das páginas, se torna repetitivo e enfadonho! Tirando isso, é diversão garantida!
Diminuí um pouco a marcha nas “365 leituras da pilha de 2025” esta semana e li somente quatro gibis até o dia 12 de janeiro! Quer saber quais foram e o que achei de cada um deles? Confere aí:
9 – TIO PATINHAS E A MOEDINHA DO INFINITO
Mais um caso de um especial Disney produzido pela Marvel que teve o seu potencial desperdiçado! Não é que a história seja ruim! É até bem legal e divertida! A premissa é bem legal também: o que aconteceria se o Tio Patinhas não tivesse tido contato com os seus sobrinhos! Mas o Jason Aaron parece não ter conseguido explorar mais profundamente essa premissa e a impressão que passa, é que a história principal se passa fora da história! Não entendeu o que eu quis dizer? É assim: como o número de páginas é bem curto para aprofundar um monte de ideias e o roteirista precisa fazer a história andar para frente (!), certos acontecimentos vão ocorrendo fora de cena, entre um quadro e outro, entre uma página e outra ou entre uma sequência de cenas e outra! A gente só vê o resultado desses acontecimentos, não o acontecimento em si em tempo real! E fica aquele gostinho ruim de que estamos perdendo o melhor da história. Principalmente para quem é acostumado a ler as histórias inventivas produzidas pelos italianos, como é o meu caso!
10 – LENDAS DO UNIVERSO DC: NOVOS TITÃS #15
Se tem uma coisa bacana que gosto dos Novos Titãs dessa época, é o fato de o Marv Wolfman escrever os roteiros com uma pegada novelesca! Aqui, temos quatro núcleos acontecendo simultaneamente: Asa Noturna e Estelar em Tamaran; Mutano e Cyborg lidando com o Mento; Ravena prisioneira da Igreja do Irmão Sangue e Moça Maravilha lidando com a separação do grupo, ao mesmo tempo em que precisa harmonizar seu casamento! E, depois, a Moça Maravilha ainda precisa reunir um time reserva para poder lidar com uma crise em outro país provocada pela assassina Lince! O mais legal disso tudo, nem é tanto as cenas de ação, altamente coreografadas pelo Eduardo Barreto, mas ver como os dramas entre os personagens vão se desenrolando, igual à uma novela! Além de tornar a leitura muito bacana, isso serve para aprofundar os personagens e levar as tramas para além de embates entre super-seres, apesar de ser muito bem servido nesse quesito!
11 – A SAGA DOS X-MEN #26
Por falar em novela, quem também traz essa pegada é o Chris Claremont nos X-men! Quer mais novela, do que ver na conclusão da Saga Inferno o desenlace entre o triângulo amoroso Jean Grey/Ciclope/Madeline Pryor… tornado um “quarteto” amoroso com a inclusão do Destrutor, que deu uns pegas na Madeline? Além disso, temos um respiro antes da desgraça… duas histórias mostrando as mulheres e os homens, respectivamente, saindo para curtir um pouco! Para quem leu essas duas histórias no X-men 50 da Abril Jovem, é um deleite reler novamente em formato americano! É o fim da fase “Austrália” dos X-men! Mal posso esperar para ler o que vem a seguir, finalmente em ordem cronológica e formato americano!
12 – A SAGA DOS X-MEN #27
E por falar em esperar o que vem a seguir, não precisei esperar tanto, já que li tudo em sequência! Essa edição marca o início da fase dos Carniceiros, no qual os X-men começam a “morrer” ou desaparecer um por um, até não restar mais ninguém! As duas primeiras histórias mostram o ressurgimento do robô sentinela Molde Mestre! Tenho muito carinho por essas histórias, já que li no século passado na saudosa X-men 50! Em seguida, vemos a estreia do Jim Lee nos desenhos e, depois, o início de outra sequência que gosto muito, uma aventura na Terra Selvagem na qual os X-men (ou o que restou do grupo) têm que lidar com a vilã magnética Zaladane! Leituras muito divertidas, com muita ação e aquele novelão típico do Claremont!
Quem aqui já ouviu aquela expressão “Trabalhe com o que ama e nunca terá que trabalhar”? Ou aquela outra versão mais… digamos… pessimista “Trabalhe com o que ama e nunca mais amará nada”?
As duas versões estão, de certa forma, corretas! Veja bem… Desde 2019 que trabalho exclusivamente com o que mais amo nesse planeta, as histórias em quadrinhos, produzindo roteiros para os gibis da Turma da Mônica e do Zé Carioca! Entretanto, de lá para cá, tenho percebido uma diminuição na minha leitura de quadrinhos, proporcionalmente ao aumento da pilha de leitura! De certa forma, isso é até normal! Acontece que a rotina diária de criação é um pouco puxada. Naturalmente, preciso descansar a mente para poder mantê-la criativa! Assim, quando encerro o expediente, a última coisa que quero ver na minha frente são revistas em quadrinhos! Tenho que fazer alguma outra atividade de lazer completamente diferente do meu trabalho!
Essa diminuição vem acontecendo até com filmes e séries! Mas isso é assunto para outro dia!
Isso quer dizer que deixei de amar os quadrinhos? Claro que não! Meu amor só aumenta! Assim como a pilha de leitura!
Por isso, tive uma ideia “genial” para diminuir a pilha em 2025! Na verdade, é uma ideia já batida: ler 365 quadrinhos (e livros, e revistas, e etc) este ano! Mas, para não transformar a diversão em uma obrigação, já que a ideia original era ler uma obra por dia, modifiquei um pouco as coisas e bolei algumas regras:
Tem que ser 365 obras lidas em 2025, não importa se vai ser uma por dia, várias por dia ou uma por semana (e por aí vai)!
Vale tudo! Quadrinhos, livros de ficção, livros técnicos… o que for!
Não importa a quantidade de páginas! Vale desde um gibi da Mônica de 52 páginas até “busões” de super-heróis de 1.200 páginas!
Não importa o gênero! Infantil, infanto juvenil, adulto, terror, ação, super-heróis… o importante é ler!
Tem que começar e terminar a leitura em 2025! Não pode pegar aquela obra pela metade que está pegando poeira em cima da mesinha de centro!
Para incentivar ainda mais a diversão, vou postar aqui as obras à medida em que for concluindo a leitura, com as capas e um pequeno comentário sobre o que achei! Mas não tem periodicidade ou quantidade de obras por postagem! Vou só ler e simplesmente postar quando der na telha! Pelo mesmo motivo: para não transformar a diversão em obrigação!
E aí? Gostou da ideia? Vamos nos divertir juntos? Para começar, olha só qual foi a minha primeira leitura de 2025:
01 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #152
Certamente que o grande auge da ESC na Editora Abril Jovem já passou faz tempo nessa altura do campeonato da revista! Chuck Dixon até se esforça para emular o Roy Thomas nos roteiros! No entanto, mais acostumado a personagens urbanos como o Justiceiro e o Batman, dá para perceber que a Espada e Feitiçaria não é muito a praia do Dixon, já que a trama se mostra um tanto quanto truncada! Mesmo assim, a diversão fica por conta da arte-final do bom e velho Ernie Chan, que deixa a arte do Gary Kwapisz (nunca ouvi falar!) mais parecida (bem mais!) com o que estamos acostumados dos bons tempos de John Buscema!
A Mostra Sesc HQ 2024 já tem data marcada no calendário! Será de 28 a 30 de novembro, com uma rica programação cultural no clima de serra mais gostoso do Ceará, o friozinho do município de Pacoti, localizado no Maciço de Baturité, a aproximadamente 95km de Fortaleza.
Serão 3 dias de programação, com convidados internacionais, quadrinistas, oficinas, palestras, exposições, lançamentos de livros, apresentações artísticas, teatro, música e uma feira de quadrinhos imperdível para todos os amantes da arte.
Entre os destaques do evento, teremos o lançamento do álbum “Avallon”, uma coletânea de quadrinhos em homenagem ao compositor caririense Abidoral Jamacaru, acompanhada por um concerto desenhado que promete emocionar o público. Participo da coletânea com uma HQ protagonizada pelo meu personagem Tobias, baseada na letra da música “Estrelas Riscantes”! E, claro, estarei no evento nos três dias, para o lançamento do álbum “Avallon” e para outras cositas mais!
Portanto, prepare suas malas e corra para Pacoti! Além de celebrar a arte dos quadrinhos e seus artistas, a Mostra busca emoldurar a pluralidade cultural do Ceará, mostrando ao Brasil e ao mundo a riqueza e diversidade dos nossos territórios e expressões.
O Capitão Rapadura foi criado pelo cartunista cearense Mino em 1973! Para comemorar o aniversário de 40 anos do personagem, a Editora Armazém da Cultura juntou um timaço de quadrinistas cearenses em uma coletânea que foi publicada em 2013. Eu, claro, estou no meio dessa galera!
A minha história tem 06 páginas e retrata um momento conturbado dos super-heróis a partir do final da década de 1980 e começo (e decorrer) da década de 1990, quando os personagens passaram a ser mais violentos! Vai exatamente na contramão do que representa o Capitão Rapadura, que sempre procura resolver os problemas na base do diálogo e da boa-ação! Nesse contexto, mostro um super-herói ultraviolento, mas que nem sempre se comportou dessa maneira! O Capitão Rapadura encontra esse herói e o faz relembrar daqueles tempos áureos em que ele era mais “super”! No final, o herói recupera a sua motivação e volta a usar uma capa, item representativo da figura do benfeitor!
O resultado, sem os diálogos (para manter um pouco da surpresa da história), você confere logo abaixo!