Entrando na reta final do desafio das 365 leituras da pilha de 2025 com alguns dos gibis mais legais que adquiri recentemente na coleção, após anos de procura. Depois de hoje, vai ficar faltando somente 10 leituras para finalizar o desafio. Vamos direto para as leituras do período até 31 de outubro de 2025.
345 A 347 – ROGER RABBIT # 01 A 03
Sou apaixonado pelo filme desse coelho atabalhoado desde que foi lançado. Pouco tempo depois, consegui a adaptação em quadrinhos do filme lançada pela Editora Abril. Só agora consegui a série mensal, também da Editora Abril, estranhamente com apenas três edições. Em relação à leitura, é aquela coisa divertida do filme transferida para o papel. Valeu muito a pena passar esse tempo todo à procura desses gibis do Roger Rabbit.
348 – O MENINO-VAMPIRO VOL 01: INFÂNCIA MALDITA
Por falar em levar um tempo para encontrar os gibis, eis o Menino-Vampiro. Não demorei tanto tempo para encontrar como foi com o Roger Rabbit, mas a espera compensou igualmente. Pense numa história legal escrita pelo Carlos Trillo e com os desenhos espetaculares do Eduardo Risso. Fiquei doido para devorar o volume dois, mas guardei para um depois, ainda mais depois de descobrir que a coleção completa é formada por quatro volumes, mas a editora só lançou dois!
349 E 350 – TRINDADE # 01 E 02
Já estou ficando repetitivo, mas também levou um tempão para eu conseguir essa série em treze edições. Tem uma galera por aí que fala mal da história. Mas eu adorei! É um novelão mexicano com super-heróis escrito pelo inigualável Kurt Busiek e desenhado pelo onipresente Mark Bagley que, mesmo estando longe da sua melhor performance como na época em que desenhava o Homem-Aranha, ainda assim é um desenhista que entende muito da narrativa de super-heróis.
351 – A SAGA DA MULHER-MARAVILHA VOL 06
É com grande pesar que falo que essa fase final da princesa amazona escrita e desenhada pelo John Byrne é muito enfadonha. Pelo simples fato de que o Byrne ficou tão preocupado em explicar as amarras cronológicas da Sociedade da Justiça e da Mulher-Maravilha do passado, que esqueceu de colocar ação nas histórias. É um falatório sem tamanho, com a impressão de que nada acontece, a despeito do que os personagens falam. Uma pena.
352 E 353 – CONAN, O BÁRBARO # 08 E 09
O que também não está nada bem é essa série do Conan. Para começar, uma nova versão de A Filha do Gigante do Gelo totalmente “fria” e sem vida na edição oito. Já na edição nove, um capítulo à parte de A Rainha da Costa Negra, igualmente sem vida e com diálogos constrangedores. Vou encerrar na edição dez, só porque sou um verme e quero fechar a coleção com um número par.
354 – JIRAIYA
Juro que eu queria falar bem desse gibi, de tão fã que sou do personagem. Sou tão fã, que comprei na pré-venda e só agora peguei para ler. No entanto, tirando os belos desenhos, o roteiro é muito fraco e desperdiça tempo demais nos vilões desinteressantes numa tentativa de criar uma expectativa para a aparição do Jiraiya. Só que o tiro saiu pela culatra, porque quando o Jiraiya aparece lá pelo meio do gibi, é numa atuação fraca e faltando poucas páginas para desenvolver o restante da trama, que fica apertada e sem pé, nem cabeça devido à pressa para resolver tudo. Uma pena.
355 – CONAN SAGA VOL 02
Voltei para as velharias para me divertir um pouco. Eu já tinha lido esse gibi e reli agora porque finalmente completei a coleção de Conan Saga e quero ler tudo na ordem de publicação. Essa fase do Conan não decepciona. Até as histórias mais fracas, ainda são bem divertidas. Mais do que as histórias atuais, pelo menos.
Aproveitei as leituras da semana para devorar duas séries que há tempos eu queria ler, encabeçadas por dois desenhistas de que gosto bastante. Então, sem mais delongas, vamos ao interessa, as leituras no período até 23 de outubro de 2025.
333 A 335 – DEMOLIDOR PAI # 01 A 03
Demorou, mas finalmente consegui adquirir essa minissérie escrita e desenhada pelo Joe Quesada. A espera valeu a pena? Mais ou menos. Ao ler esses gibis, a todo tempo tive a sensação de estar lendo uma espécie de “Homem-Aranha Tormento” do Homem sem medo. Como assim? Vou explicar! Quando o Todd McFarlane teve a oportunidade de encabeçar um título próprio do Homem-Aranha, logo inventou de fazer uma espécie de continuação de “A Última caçada de Kraven”, pegando um monte de elementos do universo do escalador de paredes, juntando com o Lagarto como vilão principal e criando uma espécie de história de terror. Acontece que, apesar dos belos desenhos do McFarlane, o gibi não é esse primor todo de roteiro, recorrendo a diversos clichês para se sustentar. Tudo bem! Eu gosto mesmo assim. Já em “Demolidor Pai”, Joe Quesada pareceu ter a pretensão de criar o “Cavaleiro das Trevas” para o Demolidor, como já indica as capas com o herói cego “anabolizado”. Entretanto, o roteiro também não é aquele primor. Chega ao ponto de recorrer a um dos piores clichês, a meu ver, dos gibis do Demolidor, que é a tal “aventura acontecendo na pior onda de calor de Nova Iorque”! A trama mostra uma angústia injustificada do Matt Murdock ao longo das páginas. Entrelaça com fatos “nunca vistos” da origem do Demolidor. Outro clichê horrível de roteirista iniciante. Pior é que, ao contrário de Todd McFarlane, a arte de Quesada oscila bastante na minissérie inteira. As cores cheias de degradês mais atrapalham do que ajudam. Se tivesse a pegada “cor sólida” das capas, talvez tivesse ficado bem mais interessante.
336 A 340 – THE SPIRIT # 01 A 05
Spirit! Darwin Cooke! Bastava só esses dois nomes para comentar quão divertidos são esses gibis. O saudoso Darwin Cooke se esbalda na criatividade, tanto nos roteiros, quanto na arte, para produzir quadrinhos leves, divertidos, descontraídos e etc, etc, etc com o personagem, talvez, mais famoso do Mestre Will Eisner. Como eu amo a arte do Cooke. Praticamente babei em cada página. O cara faz parecer fácil. O resultado é que fiquei “viciado” em Cooke e já estou correndo atrás de outros gibis feitos por ele.
341 – COMO FALAR COM GAROTAS EM FESTAS
Por falar em babar na arte, Fábio Moon e Gabriel Bá também causam esse efeito. Os dois se juntaram para dar vida a um conto do Neil Gaiman. E que arte fantástica! Obviamente, por se tratar do Gaiman, não se deixe enganar pelo título da história. Tem algo a mais de fantasioso na história que vai nos deixando com vontade de devorar cada página para ver até onde aquilo vai.
342 E 343 – VAMPS # 02 E 03
Demorei um pouquinho para terminar essa minissérie. O motivo é simples: a história é tão divertida, que fui lendo em doses homeopáticas. O final é um pouquinho corrido e mostra um confronto final entre as vampiras motoqueiras e o ex-mestre delas que nos levanta questões sobre formas mais eficientes e se livrar de vez de um vampiro. Fora isso, a diversão é garantida, com muita sanguinolência.
344 – RASL Voltando a falar sobre arte de que eu babo, temos aqui o Jeff Smith, criador de Bone, uma das séries de fantasia mais legais de todos os tempos, em um álbum que eu não sabia que existia, mas que tratei logo de adquirir assim que tomei conhecimento, e saltar direto para o topo da pilha de leitura. Smith endoida o juízo do leitor em uma trama instigante de realidades paralelas. O álbum é um calhamaço de mais de 450 páginas, mas devorei em dois dias, sem ler 24 horas por dia, claro! O único porém, é a oscilação na arte. Enquanto em Bone a arte de Smith se mantém estável do início ao fim, inclusive melhorando no decorrer da trama, em Rasl dá umas osciladas bem perceptíveis, talvez pelo cansaço, não saberia dizer. Mesmo assim, isso não atrapalha em nada o brilhantismo e a fluidez da história.
Essa semana resolvi fazer uma leitura, digamos, temática! Peguei todos os gibis que eu tinha por ler dos Aliens, Predador e Tarzan, em histórias individuais ou em crossovers entre os alienígenas, entre alienígenas e super-heróis, alienígenas e anti-heróis, alienígenas e rei das selvas e, por fim, rei das selvas e herói! Uma massaroca de diversão! Então, vamos conferir como foram as leituras no período até 12 de outubro de 2025.
318 E 319 – SUPERMAN VERSUS ALIENS II # 01 E 02
O primeiro encontro entre o último filho de Krypton e os alienígenas xenomorfos, publicado por estas bandas pela Editora Abril, foi muito legal, pois mostrava um Superman acuado dentro de uma nave, em um quadrante do universo iluminado por um sol vermelho. Daí já viu, né? Superman com os poderes fracos enfrentando os Aliens! Já esse segundo encontro… Tinha tudo para ser igualmente divertido. Inclusive, a premissa é igualmente boa: Darkseid se apodera de uma ninhada de Aliens e envia como arma destrutiva contra Nova Gênese. A equipe de arte também é muito boa, formada pelo John Bogdanove no lápis, com nanquim de Kevin Nowlan (que artefinalizou o Dan Jurgens no primeiro encontro). Entretanto, o problema está na introdução do Superman na trama. Além da desculpa mais esfarrapada para o Superman estar em Nova Gênese, o roteirista Chuck Dixon também perde muito tempo com amenidades sem importância. Daí, quando a trama engrena de vez, faltam poucas páginas para lidar com muitas informações e tudo fica muito corrido. Mesmo assim, é uma boa diversão. Não se equipara ao que o Dan Jurgens escreveu na primeira minissérie, claro.
320 E 321 – JUIZ DREDD VERSUS ALIENS # 01 E 02
Está aqui um jeito de contar uma história de que gosto muito e que acho bem difícil de roteirizar, por mais simples que pareça. Um Aliens “nasce” de um meliante e a história vai se construindo a partir daí à medida em que as investigações dos juízes avançam. Mesmo que tenha todos os clichês do cânone dos Aliens, é legal se sentir na pele dos juízes descobrindo tudo pela primeira vez de acordo com a investigação. O traço sujo e meio cartunesco ajudam a dar o clima de tensão do enredo. Muito divertido.
322 – PREDADOR & WITCHBLADE & THE DARKNESS & ALIENS
O que falar desse gibi? Trata-se de uma confusão generalizada de roteiro e arte… justamente o que eu esperava que fosse de um gibi da Image Comics contendo esse monte de personagens. Claro que gostei!
323 – WITCHBLADE, ALIENS, DARKNESS & PREDADOR: A REVANCHE!
A confusão generalizada continua nesse segundo encontro! Tem de tudo aqui. Desde Predador “fêmea” até Demônio Alien! Diversão descerebrada de primeira categoria! Meu sonho alguém me contratar para escrever algo assim!
324 E 325 – ALIENS VERSUS PREDADOR # 01 E 02
Rapaz, penei para achar essa minissérie, mas finalmente consegui readquirir! Ao reler, fiquei tentando lembrar quais os motivos que me levaram a passá-la para frente, porque achei a história muito divertida. O enredo é bem simples, sem querer reinventar a roda. Mas o fato de ir entregando as respostas no decorrer da trama, já deixa a leitura bem agradável. O belo desenho do Alex Mallev, em início de carreira, também ajuda bastante.
326 E 327 – TARZAN VERSUS PREDADOR # 01 E 02
Conseguir essa minissérie também foi um parto! Mas valeu a pena. Walter Simonson nos roteiros e Lee Weeks na arte entregam uma história de aventura digna do rei das selvas. Juntar o Tarzan contra o Predador era uma ideia boa demais para dar errado. Que minissérie bacana!
328 E 329 – BATMAN E TARZAN # 01 E 02
Completando a “trilogia” das minisséries difíceis de encontrar, eis mais uma! Fiquei me perguntando se o roteirista perderia tempo inventando alguma máquina do tempo para justificar o encontro dos dois personagens. No entanto, a minha alegria foi tremenda ao ver que o Ron Marz ligou o botão do “Tô nem aí” e simplesmente jogou o Batman “existindo” na mesma época que o Tarzan. E toca o barco para o que importa! Brilhante! Em tempos de “Batman (Nescau) com preparo”, foi muito bom ler uma história na qual o Homem Morcego está literalmente perdido na selva de vegetação, ao contrário do que ele está acostumado na selva de pedra de Gotham City. A arte suja e estranha do Igor Kordey, com toques inspirados de Richard Corben, dão o tom animalesco que a trama precisa.
330 – ALIENS: SALVAÇÃO
Eu não fazia ideia de que esse gibi existia. E quando o descobri, fiquei muito feliz. Que obra de arte produzida pelo Dave Gibbons nos roteiros e o Mike Mignola na arte. O enredo enxuto combina muito com a arte. Eu não li esse gibi. Degustei cada centímetro de página produzida por esses dois mestres.
331 – ALIENS VERSUS PREDADOR: XENOGÊNESE
Já não posso dizer o mesmo dessa minissérie! Esta é a leitura mais fraca desse pacote de “Aliens e Predadores” que li até aqui. Inclusive levando em consideração ao que eu tenho na coleção, que li antes desse desafio das “365 leituras de 2025”. São alguns equívocos que desfavorecem esse gibi. O primeiro, é o enredo infantilizado demais. Nem a arte mais cartunesca incomoda tanto quanto o roteiro! O casal de protagonistas até que é legal, mas os outros humanos que os acompanha são osso duro de roer, de tão inexpressivos. Outro ponto, é justamente a trama dos humanos. É muito arrastada e desinteressante. Tira espaço de página para os Aliens e Predadores. Aliás, a trama humana é tão sem importância, que em determinado momento o casal de protagonista tem uma DR enquanto o cara está sendo atacado por Predadores. E ele consegue se safar! Meu amigo, cadê a coerência. Não daria tempo do cara, franzino como é, nem dizer o “D” da DR, que já seria escalpelado por um Predador! Fora que tem pouco ou quase nenhum confronto entre Aliens e Predadores. E o título “Xenogênese” não faz o menor sentido, já que de gênese dos xenomorfos não tem nada.
332 – ALIENS EDIÇÃO ESPECIAL
Eis um gibi que eu também não sabia que existia e do qual gostei bastante. É uma antologia de histórias curtas envolvendo os Aliens, todas muito bem escritas e desenhadas. Adorei.
Começamos o mês de outubro e, com ele, também o “Inktober“! O ilustrador norte-americano “Jake Parker criou o Inktober em 2009 como um desafio para aprimorar suas habilidades de arte-final e desenvolver hábitos positivos de desenho. Desde então, o projeto se tornou um mundial, com milhares de artistas participando do desafio todos os anos.”
O objetivo é encarar a folha em branco sem medo de ser feliz e jogar nela o que vier na mente, de acordo com os temas pré-estabelecidos pelo Jake Parker ou inventando os seus próprios temas.
É uma brincadeira voltada para ilustradores, mas que também pode ser feito por escritores de diversas formas:
1 – Escreva um pequeno poema com o tema do dia. 2 – Escreva uma história ao longo do mês, com pequenos parágrafos por dia baseado no tema proposto. 3 – Escreva micro-histórias por dia, com o tema proposto. 4 – Escreva uma única frase por dia, com o tema proposto. 5 – E quem tem habilidade para lettering, vale também fazer a palavra do dia com um lettering bem bacana.
De preferência, escreva no seu caderninho de anotações e poste uma foto. Assim, você não cairá na tentação da reescrita interminável do computador. O objetivo aqui não é a perfeição, mas a liberdade de criação.
Não precisa fazer os dias anteriores. Comece a partir do dia de hoje e siga em frente sem medo de ser feliz!
Por exemplo, misturei os temas com o gênero terror e comecei a rascunhar! Estou postando diariamente lá no meu Instagram: https://lnkd.in/d7f2-SMj
A leitura é fascinante por diversos aspectos. Um deles são os inúmeros caminhos por onde ela nos conduz, de acordo com a vontade que criando em nosso ser de seguir por um lado, por outro, para frente, para trás ou simplesmente ficar à deriva. Introdução bem poética e filosófica, não? Pois foi por um desses caminhos que segui e vim parar na lista dessa semana, começando com o terror, enveredando por aventura e mistério policial com bichos antropomorfizados, curtindo umas férias adoidadas em família e, por fim, voltando para o terror. Vamos, então, ver como foram as leituras no período até 06 de outubro de 2025.
308 – CARMILLA
Carmilla é uma ótima história vampírica estrelada por uma ótima personagem feminina. No entanto, a adaptação para quadrinhos deixou um pouco a desejar, justamente por faltar o quesito principal: adaptação. É fácil cair no equívoco de tentar reproduzir o texto em prosa tal qual como é para os quadrinhos. Digo equívoco, porque isso gera uma obra truncada, sem fluidez, pobre de narrativa. Não é um gibi, nem livro ilustrado e nem livro de texto corrido. Este é o caso desse gibi, que traz uma arte estática, sem vida, sem movimento, por vezes confusa, acompanhada de um texto narrativo cansativo e enfadonho. Nos quadrinhos, um meio que se vale dos recursos visuais, é aconselhável mostrar muito mais do que dizer. O texto corrido diz bastante, na maioria dos casos, para que o leitor possa criar a imagem na sua mente. O gibi pode até sugerir em imagens para que o mesmo aconteça. Só não pode é colocar inúmeros quadros estáticos de personagens parados com a boca fechada e dizer que está criando uma narrativa visual.
309 – BLOQUINHO EXTRA APRESENTA #09: O INCRÍVEL HULK
Não sei dizer se esta foi a primeira incursão do gigante verde na Editora Bloch antes do início da sua série mensal pela mesma editora. Na verdade, meio que fiquei com preguiça de pesquisar! Só sei que fiquei muito feliz quando encontrei esse gibi em um sebo virtual por um precinho camarada. Para quem não sabe, o Hulk é o meu personagem favorito da Marvel. De uns tempos para cá, venho em uma cruzada de pegar os gibis mais antigos do verdão. Claro que a leitura foi muito divertida!
310 – A BRUXA MARGARET
De uns tempos para cá, a Editora Darkside tem se tornado uma das minhas preferidas. Primeiro, pelo quesito projeto gráfico, já que sou professor de design gráfico e babo nos livros da editora. Segundo, pelos gibis “diferentões” que a editora costuma publicar, até mais diferentes do que os outros diferentes que as demais editoras do mesmo seguimento se propõem a publicar! É difícil você se decepcionar com alguma obra da Darkside. Foi o caso de “A Bruxa Margaret”. Comprei só por dois motivos: era gibi de bruxa e era gibi da Darkside! Adorei! O enredo e a arte vai nos prendendo do início ao fim. Trata-se de um gibi curtinho, mas a leitura rápida vai muito além do pouco texto dos seus quadros. É mais por esse aspecto arrebatador de ficar obcecado em saber o que terá a cada virada de página. Muito bacana!
311 – SATÂNIA
Quando vi a capa desse gibi, logo me apaixonei. E também pensei que era uma coisa. Mas à medida em que ia lendo, fui percebendo de que se tratava de outra coisa. Bem melhor do que a coisa que eu havia pensado antes! É impressionante a quantidade de história que os autores conseguem contar em tão poucas páginas. Em certo momento, eu já estava cansado da jornada dos personagens (não da leitura) e, quando fui ver a numeração da página, ainda beirava a trinta! Muito bacana essa sensação. Parece que eu estava lendo um “filme”!
312 – CONDADO MALDITO VOL 03
Esse é o mais fraco volume até aqui. Ainda assim, é de alto nível! Este volume não é fraco porque é ruim, mas porque os dois primeiros foram estarrecedores de tão bons. Esse aqui, especificamente, não traz uma história completa como os anteriores. E ainda muda o desenhista, o que já causa uma certa estranheza com rejeição. Mesmo assim, introduz alguns ganchos que, espero, serão desenvolvidos daqui para frente. Apesar dessa sensação fragmentada da leitura, ainda assim é uma leitura muito bacana.
313 E 314 – SEM NORTE VOL 01 E 02
Comprei esses gibis na CCXP 2024 e só agora peguei para ler. Adorei! Tem todo aquele clima de aventura das animações produzidas pelo Steven Spielberg, com belíssimas ilustrações de cenários e cachorros em movimento que é dificílimo de fazer, devido à anatomia dos animais! E um enredo de aventura muito envolvente! Ao salvar as imagens das capas, descobri que já existe o terceiro volume. Vamos correr atrás!
315 – BLACKSAD INTEGRAL
Terminei de ler esse gibi nessa semana, mas não comecei a ler nessa semana! Motivo? É muito bom para ler nas carreiras! Não lembro exatamente quando comecei a ler, mas me propus a devorar um capítulo por vez, até chegar ao fim. Que experiência incrível! Se não bastasse a arte embasbacante, os enredos detetivescos nos prende na leitura até não poder mais. Arrisco a dizer, que “Zootopia” da Disney bebeu muito da fonte de Blacksad! Pena que acabou. Queria mais!
316 – VERÕES FELIZES EDIÇÃO INTEGRAL
À exemplo de Blacksad, também li “Verões Felizes” capítulo a capítulo, sem pressa, sem aperreio, como devem ser umas boas férias. Adorei passar esses momentos ao lado da família de personagens, mesmo que, a cada capítulo, o mote mostrou sinais de desgaste, já que começou a ficar visível que as ideias para os perrengues enfrentados pela família foram ficando cada vez mais escassos de inventividade. O que é natural da vida, a bem da verdade. Por mais desprovida de sorte que seja uma família, não dá para passar por perrengues cada vez mais catastróficos a vida inteira. Mesmo assim, trata-se de um álbum incrível.
317 – SOMBRAS DA MORTE
Adoro o traço do Richard Corben! Dito isso, constatei ao ler esta obra, que se torna muito cansativo ler um conto atrás do outro ilustrado pelo Corben. O problema em si não é a arte dele, claro. Mas as sucessivas ideias jogadas em poucas páginas e nada aprofundadas! Deu vontade de ler uma história longa sobre os temas de metade dos contos desse álbum. Mas da forma como está, uma “metralhadora” de micro histórias, ficou muito cansativo de se ler. Inclusive a arte do Corben.
Faltando ainda três meses para terminar o ano, eis que chego na marca de 300 leituras, faltando bem pouquinho para completar o desafio de ler 365 obras em 2025. Quer saber se a pilha de leitura diminuiu de janeiro para cá? Claro que não! Parece que só aumenta! Que bom! Então, sem mais papo furado, vamos ver como foram as leituras no período até 25 de setembro de 2025.
300 – CONDADO MALDITO VOL 02
Completando a 300ª leitura em grande estilo com o segundo volume dessa coleção que estou lendo em doses homeopáticas. Devo ter mencionado isso em algum momento, mas têm obras que são tão boas, tão boas, que a gente fica com pena que acabe e vai lendo aos poucos. Acontece o mesmo com você? Esse é o caso de Condado Maldito. Você já fica embasbacado com a deslumbrante arte aquarelada. Depois, se joga naquele mundo de bruxas e criaturas estranhas de peito aberto. E só termina a leitura quando acaba, já sedento por mais! Trata-se de um gibi que não tem pressa para contar a sua história, mas que também não fica enrolando. Vai naquele ritmo que precisa ir. Ah, devo dar os parabéns para a Darkside, não apenas para o belo projeto gráfico, que seria chover no molhado, mas pelas páginas de abertura dos capítulos, que traz o título do gibi engalfinhado na arte. O trabalho de retoque aqui está… irretocável! Muito bom!
301 – O TEATRO FANTASMA
Conheci o Thiago Souto no ótimo e embasbacante gibi “Labirinto”! Por isso, comprei “O Teatro Fantasma” sem nem piscar duas vezes! Devo dizer que não me decepcionei. É bom para baralho! O começo do álbum é um pouco confuso e intricado, mas logo passa e você já está envolvido com aquela atmosfera e com os personagens. Quando você se dá conta de uma sacada temporal da narrativa, meu amigo, é o momento em que você começa a xingar o Souto pelo fato dele ser tão bom! Terminei o livro sedento por mais! Quero mais, Thiago Souto!
302 – YAN VOL 01
Como diria o nosso amigo Daniel Lopes do Pipoca e Nanquim, essa lista de leitura só tem petardo! Esse mangá da Comix Zone é muito bom! Começa intrigante, com uma trama de vingança envolvente e, pouco a pouco, vai se transformando em outra coisa, até terminar com um gancho muito louco que deixa a gente doido para pegar logo o segundo volume. Mas, como mencionei no caso de “Condado Maldito”, deixei o restante da coleção para depois, para poder provocar a minha ansiedade até as últimas consequências. O editor da obra, Thiago Ferreira, realmente não exagerou quando disse que era um baita gibi em seu vídeo de pré-venda.
303 – THE GHOST IN THE SHELL VOL 01
O meu primeiro contato com essa série foi com o filme animado. Foi paixão à primeira assistida. Tempos depois, adquiri os mangás. Esse primeiro volume foge um pouco do que é mostrado no filme. Até onde sei, parece que existem várias versões de The Ghost in the shell. Não que isso importe muito na leitura, afinal. Por falar nisso, a ação desenfreada e a intricada trama estão aqui. Apenas duas coisinhas me incomodaram um pouco. Primeiro, as excessivas notas de rotapé! Não sei dizer até que ponto essas notas ampliam a experiência, mas larguei de mão nas primeiras páginas, justamente por atrapalhar o fluxo da trama. Segundo, o humor pastelão em vários momentos! Por ter assistido à animação com um tom mais sério, fiquei incomodado com as palhaçadas de alguns personagens, inclusive os mais “sérios”! Mas larguei isso de mão e me joguei na leitura. Que foi muito boa, por sinal! Terminei o mangá viciado em ficção científica cyberpunk!
304 – CONAN OMNIBUS VOL 07
Esses momentos finais dessa coleção da Dark Horse apresenta algumas oscilações, tanto de roteiro, quanto na arte. Principalmente na arte. Tem um cara com um traço mais solto e cartunesco que me atrai mais, enquanto um outro faz um desenho um pouco mais realista que não me cai bem, por ser “limpa” demais e muito estática! Mesmo assim, Conan é Conan, e sempre proporciona uma diversão muito boa.
305 – ESQUADRÃO SECRETO GORENGER
Sou muito fã de Super Sentai, aqueles grupos de super-heróis coloridos japoneses. Ter a oportunidade de ler a gênese desse gênero, pelas mãos do mestre Shotaro ISHInoMori é uma experiência sensacional, mesmo que os enredos ainda sejam bem pueris.
306 – O GRANDE ALMANAQUE DISNEY VOL 17
Se você só tem grana para colecionar um único gibi Disney, compre esse! O antigo Almanaque Disney da Editora Abril era, tipo, o “Superaventuras Marvel” infantil! Essa versão da Culturama não deixa nada a dever, com histórias bem selecionadas e sagas longas com roteiros e arte de primeira grandeza. Muito bom! É mais uma daquelas coleções que sigo lendo de forma lenta e aos pouquinhos.
307 – DEMENTIA 21 VOL 01
Não sei se criei expectativa demais, mas até o presente momento, o Shintaro Kago não me mostrou a que veio, a despeito dos inúmeros elogios que já ouvi sobre o mangaká. Talvez seja pelo fato de só ter lido coletâneas de histórias curtas. Sei lá! O Shintaro é muito bom, claro, mas esse esquema de história curta empolga só até certo ponto. Depois, começa a cansar. Mesmo aqui, com uma única protagonista em todos os contos, acaba cansando também, por ter quase zero desenvolvimento dessa protagonista. Quem sabe eu não precise ler uma história longa para ver quão bom o Shintaro Kago é nos roteiros, tanto quanto é na arte.
Demorei um mês para postar as leituras da semana… Mas foi por um bom motivo! Julho! Mês de férias! Filhote em casa! Os gibis evidentemente ficaram em segundo plano. Preferi curtir a vida adoidado ao lado do meu filhote, claro. Agora que ele já voltou para a casa da mãe, também voltei para os quadrinhos. Dei um gás na coleção “Marvel Apresenta”, que entrou numa fase “mutante”, digamos assim. A impressão que tive, foi a mesma de quando a Editora Abril Jovem resolveu adiantar a cronologia mutante e “desovou” um purrilhão de títulos X nas bancas! Pior mesmo foi quando as séries “Superaventuras Marvel” e “Grandes Heróis Marvel” se tornaram revistas X e passaram a publicar tudo o que não cabia nas outras séries. Ou seja, o mesmo que acontece aqui em Marvel Apresenta. Um monte de gibi de qualidade duvidosa que não tinha para onde ir e foi parar na Marvel Apresenta. Sem mais delongas, vamos ver o que li no período até 14 de agosto de 2025.
232 – MARVEL APRESENTA #27 – NOVOS X-MEN
Mais uma tentativa da Marvel de trazer de volta o conceito dos Novos Mutantes. Dessa vez, dentro do contexto da Dinastia M. O gibi é meio bucha de canhão, mas bem divertidinho de passar o tempo, principalmente por conta da arte.
233 – BADROCK E WOLVERINE
Continuando a minha saga de ler gibis ruins que não li na década de 1990, peguei essa pérola de crossover para ler. Para não dizer o contrário. É ruim? Claro que sim! Mas é tão ruim, tão ruim, que dá a volta e se torna divertido. E sabe do pior? É mais um enredo bacana desperdiçado por um roteiro malconduzido. Wolverine encarando dinossauros mutantes humanoides? Bem Tartarugas Ninja, não acham? Seria muito legal.
234 – HOMEM-ARANHA E GEN13
O roteirista Peter David e o desenhista Stuart Immonen conseguem a façanha de tirar leite de pedra desse crossover. Tudo bem que o grupo Gen13 é uma das melhores coisas que a Image produziu no seu início – pelo menos pra mim – no quesito construção de personagens. Por isso deve ter ficado um pouco menos difícil para o Peter David produzir esse especial. Gostei bastante.
235 – HOMEM-ARANHA E BADROCK
Voltamos para a bagaceira geral! O enredo sem pé, nem cabeça dá uma desculpa perfeita para o desenhista colocar no papel boa parte dos vilões clássicos do Escalador de Paredes. O problema é que a história começa de lugar nenhum e vai pra lugar algum, como costuma ocorrer nesses crossovers. Mas tudo bem! Só senta e se diverte com a bagaceira sem sentido! Pelo menos o cabra que desenha tenta emular o traço do Todd McFarlane, o que já ajuda bastante a chegar até o final da história.
236 – CHANGE KIDS # 01
Eis que tenho a alegria de completar mais uma coleção da época da minha infância. Faltava apenas a edição de número um! Quanto às histórias, é aquele estilão clássico de gibi infantil da década de 1990. Esta foi uma das minhas escolas para anos depois, produzir os meus roteiros para a Turma da Mônica. Bom demais conseguir fechar essa coleção.
237 – A SAGA DO WOLVERINE # 05
O ponto alto desse volume é, sem dúvida, a aventura tresloucada do Wolverine enfrentando o Mojo. Sempre acho que dá pra despirocar nas histórias envolvendo esse vilão. E, pelo visto, o Larry Hama pensa igual. Já o enredo da morte da Mariko… bem… Na época em que li esses gibis em formatinho, eu não tinha sacado qual era a intenção do Larry Hama. Agora relendo as histórias em sequência e sabendo todo o caminho daqui pra frente envolvendo as memórias do Logan, dá pra sacar que seria bem incongruente colocar o baixinho fervilhando de amor pela Raposa Prateada tendo o seu grande amor Mariko Yashida vivinha da silva bem ali, cruzando o mundo, no Japão. Agora penso que a solução de matar a Mariko não foi das mais felizes. Quando bem trabalhada, a Mariko sempre foi uma grande personagem. Ao contrário da Raposa Prateada, como veremos no volume 06.
238 – MARVEL APRESENTA # 28: GERAÇÃO M
Continuando com a desova dos títulos mutantes de segunda linha na revista Marvel Apresenta, temos aqui uma história de investigação até que bem legal. O problema, é que o final estraga todo o enredo, quando nos coloca uma solução estapafúrdia que conta com um plano mequetrefe para pegar o vilão, parecido com aqueles da novela das seis. Só faltou combinar antes com o vilão para que tudo desse tão certo quanto deu, né?
239 – MARVEL APRESENTA # 29: ESQUADRÃO SENTINELA
Rapaz, deve ter um contrato que obriga a Panini a desovar essas pérolas para os leitores. Só isso explica essa série derivada dos mutantes ser publicada em terras tupiniquins. Pra variar, a premissa até que é boa, uma equipe de soldados humanos controlando robôs Sentinelas. Se o roteirista tivesse levado para um caminho mais Gundam ou tokusatsu, já seria bem bacana. Ou uma espécie de Evangelion com Sentinelas! Já pensou? Potencial desperdiçado!
240 – MARVEL APRESENTA # 30: THUNDERBOLTS
Essa, sou suspeito pra falar! Porque sou muito fã dessa versão dos Thunderbolts criada pelo Kurt Busiek desde que li nos formatinhos da Editora Abril. Não importa se peguei o bonde andando nessa edição. O que importa é que o Fabian Nicieza conseguiu imprimir um clima de desconfiança bem parecido com o que o Busiek fazia. Tom Grummett também arrasa na arte, substituindo com louvor o Mark Bagley. Deu vontade de ler mais. Ainda bem que tem um Epic Collection do grupo por aí.
241 – MARVEL APRESENTA # 31: AS INCRÍVEIS AVENTURAS DE STAN LEE
Essa edição é uma pataquada completa! Bem o que eu imaginei que seria, claro! Isso quer dizer que gostei? Claro que sim! Excelsior!
242 – A SAGA DO SUPERMAN # 27
Sequência de histórias que mostram as consequências do surgimento de uma kryptonita vermelha que retira os poderes do Superman. O bacana desse período, é ver a consistência com que as equipes criativas conduziam as histórias, que eram entrelaçadas entre três títulos do azulão. Muito divertido!
243 – MARVEL APRESENTA # 32: 1602 – OS QUATRO DO FANTÁSTICKO
Mais uma sequência da minissérie “1602”, dessa vez conduzida pelo talentoso Peter David, que consegue deixar mais crível os acontecimentos e menos confusa a identificação dos personagens. Pena que a ótima sacada em relação aos poderes da Susan seja deixada de lado no final. Mesmo assim, é uma história bem divertida.
244 – MARVEL APRESENTA # 36: MASSACRE RENASCE
O grande vilão da Marvel está de volta e consegue produzir um estrago ainda maior do que no passado. Está achando que estou me referindo ao Massacre? Claro que não! Estou falando dele… Rob Liefeld! O enredo produzido pelo Jeph Loeb serve para mostrar todo o potencial artístico e narrativo do Liefeld! Ousa seja, é aquela coisa medonha! Adorei!
245 – A SAGA DO WOLVERINE # 06
Lembra o que eu falei sobre a relação amorosa do Logan com a Raposa Prateada? Larry Hama deve ter pensado que tornaria mais aceitável essa paixão entre os dois se matasse a Mariko Yashida. O que ele conseguiu, foi se desfazer de uma personagem boa para tentar favorecer outra que é bem mequetrefe. O pior é que o Wolverine passa esse volume inteiro rastejando pela Raposa Prateada, que só o rejeita. Isso já seria ruim de engolir em se tratando do Logan. A coisa se torna ainda mais ridícula porque o cara simplesmente acabou de perder o grande amor da sua vida. Que morreu pelas suas próprias garras! Que passou 24 horas chorando no seu túmulo. Como um cara desses iria, de uma hora pra hora, choramingar por uma outra mulher, mesmo que tenha sido o seu amor do passado? A fila andou. Só o Larry Hama é que não entendeu isso! Pelo menos temos a estreia dos ótimos desenhos do Mark Teixeira, depois de uns tapa-buracos medonhos depois da saída do Marc Silvestre! Agora que escrevi isso, é que caiu a ficha! São dois “Marques”, um com K e outro com C.
246 – ESQUADRÃO SUICIDA VOL. 03
Quer ver um cabra que sabe o que está fazendo? John Ostrander! Meu amigo, como são legais essas histórias do Esquadrão Suicida! A interação entre os personagens acaba sendo o que mais importa nas histórias. Não que a parte de ação seja ruim. Pelo contrário. É aquele filmão de ação dos anos 1980! Devorei esse volume em apenas um dia. Muito bom! Pena que a Panini não incluiu a minissérie do Pistoleiro que saiu em DC Especial 04 da Editora Abril Jovem. Aquilo é bom demais para não ver a luz do dia em formato americano.
Os últimos dez dias foram uma correria danada. Tive a grande notícia de ter sido selecionado dentre os 45 artistas para participar do projeto “Caravana do Silvinho” e, por isso, precisei viajar para São Paulo para pintar a escultura “Silvio Forrozeiro” em homenagem ao nosso grande mestre comunicador da TV brasileira. Tudo isso em meio a fechamento de roteiro e aprovação de sinopse. Daí você já viu! Li bastante coisa entre uma coisa e outra! Mas cadê tempo (e disposição) para sentar no computador e listar as leituras da semana? Então, sem mais delongas, vamos aos comentários das obras lidas no período até 12 de julho de 2025.
208 – BATMAN #33
Aprendi com o meu mestre e querido chefe Mauricio de Sousa, que histórias que se passam em sonhos ou pesadelos são um pouco perigosas de se criar, principalmente quando termina em “e tudo não passou de um sonho”, pois não altera em nada a vida do personagem e nem avançam a trama para lugar nenhum. Mesmo assim, embarquei nessa viagem onírica proposta pelo Tom King e gostei bastante. Não me preocupei muito em saber aonde o roteirista queria chegar ou como o Batman ficou “preso” em seu próprio subconsciente, apenas curti a doideira que esse tipo de história promete, principalmente na primeira metade do gibi, com os desenhos alucinógenos de Mitch Gerads.
209 – BATMAN #34
A mente do Batman vai criando mais e mais mecanismos para lidar com o seu próprio subconsciente. Sabe quando estamos em um sonho ruim e, no próprio sonho, ficamos tentando nos convencer que é apenas um sonho? Pois é! É esse gibi! Chega a dar uma angústia, principalmente para quem já teve a terrível experiência de paralisia do sono, quando você fica tentando acordar e não consegue. O gibi, nesse momento, segue muito bacana de se ler.
210 – BATMAN #35
O arco do pesadelo faz um pequeno parêntese e mostra a divertida despedida de solteiro de Bruce Wayne e Selina Kyle. Ao final da história, temos um deslumbre do que está acontecendo com o Batman na “vida real”. Na segunda parte do gibi, tem uma coisa pra lá de esquisita: o Bane peladão treinando luta corporal com o Thomas Wayne de outra realidade. Bizarro, para dizer o mínimo!
211 – MARVEL APRESENTA #23: 4
O que essa série tinha de legal e instigante, era ver o Quarteto Fantástico desempregado tendo que lidar com as questões mundanas que a falta de verba proporciona. No entanto, o roteirista inventou de tentar contar histórias mais usuais do Quarteto Fantástico e falhou miseravelmente, com enredos insossos e sem graça! Pra completar, o desenhista Steve Mcniven saiu do gibi e os substitutos tentam a todo custo emular o traço dele, mas só conseguem causar estranheza mesmo. Uma pena. Era uma ideia muito legal ver os Desempregados Fantásticos!
212 – MARVEL APRESENTA #24: HULK E COISA
Confesso que não sou muito bom da escrita do Bruce Jones, mas essa história até que é bem legal, apesar dessa capa pra lá de esquisita! Peter David já tinha feito algo parecido lá atrás, durante a saga “Contegam Regressiva”, na qual o Hulk Cinza estava morrendo envenenado e foi pedir ajuda do Reed Richards. Acabou em quebra-pau com o Quarteto Fantástico, claro. Mas no finalzinho, Hulk e Bem Grimm tiveram um bate-papo bem legal em um bar, no estilo lavagem de roupa suja. Esse Marvel Apresenta é uma espécie de “versão extendida” daquela DR entre os dois personagens. Igualmente divertida! É difícil errar em uma história com o Hulk e o Coisa. E a arte belíssima do Jae Lee só torna tudo ainda mais legal.
213 – BATMAN EXTRA #13
Essa história começa de forma modorrenta. Mas depois que ingrena, vai para um caminho de mistério egipcio muito bacana. Gostei muito.
214 – BATMAN EXTRA #14
“Espantalho: Ano Um” é só força de expressão, já que a história se passa, no máximo, em uma semana ou menos. Pelo menos os fatos mostrados no presente. Se contar os flashbacks, aí sim dá mais de um ano, uma vez que mostra fatos desde o nascimento de Jonatham Crane. Mesmo assim, não é lá uma grande história. Também pudera! É escrita por Bruce Jones. O que torna divertido, são os desenhos do Sean Murphy, provavelmente em início de carreira, com um traço que remete muito a desenho animado. Mas não posso ser inteiramente injusto com o Bruce Jones. Apesar da história do Espantalho ser arrastada e chata, o roteirista consegue criar uma dinâmica muito legal entre o Batman e o Robin (Dick Grayson).
215 – BATMAN EXTRA #15
Na última edição da coleção, temos uma história escrita e desenhada pelo Sam Kieth. Pronto! Você não precisa saber de mais nada! Kieth só precisa de um fiapo de trama para endoidar no seu traço louco de que sou tão fã. E com o Lobo fazendo parceria com o Batman, então, só melhora tudo! Sou doido para ler o The Maxx do Sam Kieth. Quem sabe um dia…
216 – GUERRAS SECRETAS #08
Começa a derrocada do Doutor Destino, sendo atacado por todos os lados. Como já era de se esperar, o enredo é conduzido da maneira menos crível possível, que é o problema desse tipo de saga. Destino é onipotente. Bastava estalar os dedos e todos os seus inimigos seriam imediatamente vaporizados. No entanto, todo o final da saga leva para um combate físico que não faz sentido e tampouco empolga.
217 – GUERRAS SECRETAS #09
E tudo é decidido em um combate físico entre Doutor Destino e Reed Richards no qual o vencedor é aquele que tem a maior força de vontade. Pelo menos foi o que eu entendi! O megalomaníaco Jonathan Hickman não se dá ao trabalho de explicar os mecanismos de poder do Doutor Destino e como ele consegue a façanha de ser derrotado pelo Senhor Fantástico, quando bastava estalar os dedos e dar um sumiço no seu rival. Vai ver o próprio Hickman não sabia muito bem como explicar a derrota de um ser tão poderoso e deu uma de doido! Daí, a saga ficou com esse final insosso e sem graça!
218 – GUERRAS SECRETAS: HOMEM-ARANHA #04
Esse é o incrível caso de que os tie-ins são melhores do que a saga principal. Essa edição revisita o universo 2099, que sempre me faz pensar “Esse povo não tem reveillon? Quando passarão a virada para o ano 2100?” Brincadeiras à parte, Peter David retorna ao universo que ajudou a criar e nos mostra a situação “atual” de Miguel O’hara, bem como a inclusão de uma equipe privada dos Vingadores e outra “sem fins lucrativos” dos Defensores! O embate entre as duas é inevitável. Diversão garantida!
219 E 220 – CABLE: SANGUE E METAL #01 E 02
Estou numas de ler e reler gibis ruins da década de 1990! Essa, por exemplo, comprei agora quando fui ao Anime Friends em minha viagem à São Paulo e li no hotel. E vou te dizer… gostei de ler mais agora do que quando li na época do seu lançamento. A trama é bem rasa e mostra dois períodos temporais, o passado e o presente, que se conectam para revelar mais sobre quem é o homem chamado Cable. O Romitinha destrói nos desenhos, passando a impressão de que ele estava se divertindo com cada tracinho que colocou nas páginas. Embarquei nessa diversão junto com ele. Na conclusão da minissérie, temos o embate entre o Cable e o Conflyto. Não lembro se foi nessa edição que “finalmente” ficamos sabendo que o Conflyto tinha a mesma fuça que o Cable. De qualquer forma, isso pouco importa! O que importa mesmo, é ver o Romitinha endoidando nos desenhos, com um show de arte!
221 – YOUNGBLOOD E X-FORCE
Por falar em gibi ruim da década de 1990, temos este crossover aqui, que se salva pelos desenhos do Roger Cruz. São muitos personagens para poucas páginas! E tudo ficou ainda pior, pelo menos pra mim, porque não faço ideia de quem é quem dos Youngblood! No entanto, está aqui um enredo desperdiçado! Poderia ser retratado atualmente, mas com mais edições, que ficaria bem legal! O mote é que os heróis são “contratados” para viver personagens em filmes e séries no Mundo do Mojo. Fica uma confusão sobre o que é real e o que é interpretação. É justamente essa premissa que merecia ser melhor aprofundada, tudo pela visualização, a vida que virou um reality show, o engajamento, e por aí vai.
222 – X-FORCE E YOUNGBLOOD
No segundo encontro das duas equipes, temos uma espécie de revanche do vilão Mojo. Os problemas permanecem, com um monte de personagens dos Youngblood que eu não faço ideia de quem sejam, divididos em diferentes núcleos que não levam a lugar nenhum. Dessa vez, a confusão fica ainda maior com sete… eu disse SETE desenhistas fazendo essa edição!
223 – LIGA DA JUSTIÇA, O DESENHO DA TV #07
Os quadrinhos inspirados nos desenhos animados da DC Comics da década de 1990 geralmente são muito bons. Entretanto, essa edição da publicação brasileira teve uma trágica diminuição de páginas em decorrência da redução no preço. O resultado é que a revista perdeu as histórias do Batman e do Superman. E a história da Liga da Justiça selecionada para esta edição é uma das mais fracas e bobinhas. Pelo menos falta somente mais uma para eu completar a coleção.
224 à 226 – GEN 13 MANGÁ, GRUNGE: O FILME # 01 à 03
Olhando de longe, essa minissérie do Gen 13 parece somente mais um gibi apelativo com garotas gostosas seminuas para atiçar a libido da pivetada. Olhando de perto, é exatamente isso! Mas também vai além! Adam Warren escreve um roteiro que zoa com todos (ou praticamente todos) os estereótipos dos filmes de ação. Arrisco a dizer, que depois da leitura, nunca mais dá para assistir a um filme de ação com os mesmos olhos de antes. Adam Warren utiliza o seu roteiro para estraçalhar na arte. Que arte linda! Claramente o roteirista/desenhista é um grande fã do gênero de ação. Mais até do que eu, já que tem uma enxurrada de referências que eu não pesquei! Muito bacana!
227 e 228 – LIGA DA JUSTIÇA: BATISMO NEGRO # 01 E 02
Essa minissérie saiu nos últimos sopros de vida da DC Comics na Editora Abril Jovem. Nunca me interessei em comprá-la. Até agora! E vou te dizer que gostei bastante da história. Geralmente enredos que envolvam o lado místico da DC me atraem. Arrisco a dizer que os protagonistas dessa minissérie são o filho do Felix Fausto e o Demônio Azul, que aprendi a gostar quando li outra minissérie, A Vingança do Submundo.
229 – GUERRAS SECRETAS: OS VINGADORES #04
Lembra que eu falei que os tie-ins de Guerras Secretas chegam a ser mais divertidos do que a minissérie principal? Então… há exceção! E essa exceção se chama “Salve a Hidra”! A hq tem como protagonista um filho do Arnim Zola de que ninguém se importa (eu não me importo!), que foi criado por um Steve Rogers de outra realidade e, agora, foi parar em outro mundo que é dominado pelo Zola e precisa se aliar à filha do Steve Rogers desse mundo para ver se consegue libertar o povo e… Foi uma leitura bem arrastada! Acredite!
230 – MARVEL APRESENTA #25 – 1602 NOVO MUNDO
Por falar em leitura arrastada, eis mais um exemplo. Na época do seu lançamento, não reparei que a capa era do Sergio Toppi. Faltava um pouco mais de bagagem, acredito eu. Vendo hoje, é uma pena que o miolo do gibi não traga as outras quatro capas da minissérie, também de Toppi. Quando à história, vale pelo belo traço do brasileiro Greg Tocchini. Já o roteiro do Greg Pak, passa a sensação de estar o tempo todo correndo atrás do próprio rabo, que vai de lugar nenhum para lugar algum, da maneira mais lenta possível. A quantidade de personagens novos também não ajuda muito, já que é bem fácil confundir quem é quem na fila do pão!
231 – MARVEL APRESENTA #26 – DEFENSORES
Devo confessar que já achei esse gibi mais divertido. Hoje, parece mais um filme típico da Marvel, mais preocupado em enfiar uma enxurrada de piadas forçadas e fora de contexto, ao invés de seguir adiante com a ação. Para você ter uma ideia, chega um momento em que o Dormammu vai confrontar o Eternidade. Na edição seguinte, a entidade cósmica simplesmente aparece derrotada, com o vilão Dormammu fazendo piadas! Cadê a ação? Como o Eternidade foi derrotado? Enfim…
Para quem está pegando o bonde andando, no início desse ano me propus uma brincadeira intitulada “365 leituras da pilha de 2025” (saiba mais aqui), justamente visando ler o que está acumulado em cima das estantes e, depois, registrar aqui em pequenos comentários. Eis que estou exatamente na metade do caminho, quando cheguei à 182ª leitura. Então, sem mais delongas, vamos para os comentários do que li no período até 01 de junho de 2025.
171 – A SAGA DO WOLVERINE # 04
Claramente peguei esse gibi pela icônica capa rasgada! É uma boa história que se propõe a dar continuidade ao clássico “Arma X” que contou como o Wolverine “ganhou” o adamantium nos seus ossos. Apesar dos bons desenhos do Marc Silvestre, o roteirista Larry Hama não consegue manter a mesma genialidade que o Barry Windsor-Smith estabeleceu na série original. Ele até tenta fazer aquele esquema de narrativa não-linear, mas o que consegue mesmo, é deixar alguns trechos bem confusos.
172 – MARVEL APRESENTA #12: O FIM DO UNIVERSO
Jim Starlin retorna ao Thanos para dar continuidade ao arco anterior, Abismo. Dessa vez, mostrando o fim do Universo Marvel. Claro que tem toda aquela viajada na maionese que eu tanto gosto do Starlin, que sempre leva a história de lugar algum, para lugar nenhum. Não espero menos do que delírio quando leio algo escrito e desenhado pelo Jim Starlin.
173 – MARVEL APRESENTA #13: O FIM DO UNIVERSO
Na conclusão do arco, Thanos se torna o próprio universo ao se apoderar de um poder além da imaginação. O bacana não é ver o Thanos superpoderoso de novo e, sim, presenciar o fim de sua trajetória, quando o personagem finalmente consegue o que passou anos almejando, a atenção e o beijo da Morte. Depois disso, nada mais tem importância para o titã louco. Muito bacana.
174 – MARVEL APRESENTA #14: WOLVERINE – ILHA X
Devo confessar que não sou muito fã da escrita do Bruce Jones, por pensar que o cara se acha muita coisa para pouco conteúdo. Os roteiros dele são sempre muito superestimados e mascaram a pobreza de conteúdo com técnicas narrativas mais viajandonas. Mesmo assim, gostei bastante desse gibi do Wolverine. Bruce Jones contém um pouco o seu ego e faz um arroz com feijão bem temperadinho para retratar a dicotomia animal/homem do Wolverine.
175 – MARVEL APRESENTA #15: WOLVERINE E JUSTICEIRO
Tudo o que esses dois personagens precisam para botar para quebrar em uma boa história de ação, é uma desculpa! Pena que a desculpa bolada pelo Peter Milligan seja tão ruim, que quase estraga o restante! A sorte é que o Frank Castle e o Logan são personagens porradeiros tão legais, que a história praticamente se escreve sozinha. Esse é um belo gibi representante dos filmes de ação típicos da década de 1980.
176 – CONDADO MALDITO VOL 01
Peguei três volumes dessa coleção em promoção na última Bienal do Livro de Fortaleza sem saber nada da história, somente pelas belas capas. Depois, fui atrás do restante da coleção e me assustei ao saber que eram oito volumes! Agora que estou com tudo completo, comecei a ler e me surpreendi! Primeiro, pela lindíssima arte em aquarela, que tocou o meu lado de artista plástico. Segundo, porque sou fã de terror e de histórias de bruxas. Apesar de já ter lido um sem-número de histórias de bruxa e ter me decepcionado com a maioria, dessa vez não foi o caso. Pense numa história massa! Agora vou maratonar toda a coleção, certo? Negativo! Vou ler em doses homeopáticas. Faço isso com coleções desse naipe, para não acabar logo. Faz sentido pra você?
177 – HOLY AVENGER: PALADINA VOL 03
Sou fã do Marcelo Cassaro desde pivete, dos tempos do gibi “As Aventuras dos Trapalhões”. Então você deve imaginar a minha alegria em ter me tornado colega de trabalho na MSP Estúdios do Mestre Cassaro (sim, eu o chamo assim, porque respeito muito quem me ensinou o que sei hoje, mesmo que indiretamente). Já a Erica Awano, fiquei fã na primeira série de Holy Avenger e também pelos fascículos ensinando a desenhar mangá que a Editora Escala publicava. Ou seja, nem preciso dizer que é sempre uma alegria ler algo produzido por essa dupla tão incrível. Principalmente se for no universo de Holy Avenger!
178 – ANAMORFOSE
Rapaz, pense num mangá muito louco! Admiro a capacidade dos japoneses de produzir histórias praticamente de qualquer ideia. Nessa coletânea, o Shintaro Kago faz uma espécie de BBB macabro que deixa a leitura tensa do primeiro ao último quadro. No entanto, por se tratar de uma coletânea, o terço final do gibi traz histórias curtas não muito interessantes.
179 – 180 – 181 – ALEX+ADA VOL 01, 02, 03
Peguei essa trilogia pelas capas, sem saber nada da história. Para a minha surpresa, o co-roteirista e desenhista Jonathan Luna é o mesmo que desenhou a série “Ultra: Sete Dias”, que sou muito fã! Quando comecei a ler, só consegui parar quando acabou o terceiro volume. Pense numa história bem construída. A premissa não é tão original. Trata-se da mistura de ficção científica com romance, que discute questões sobre os direitos dos robôs de forma tão orgânica e sensível, que nos faz pensar por horas após o fim da revista. Gostei muito!
182 – MARVEL APRESENTA #06: HULK – O ÚLTIMO TITÃ
Não sei por que cargas d’água eu não tinha esse gibi do Hulk na coleção, mas já resolvi essa questão. Bem no contexto da morte do querido roteirista Peter David. Reler essa edição nesse momento trouxe um significado diferente, como se alguém querido, que cresci lendo, realmente não estivesse mais aqui pra gente “conversar”.
Não sei se acontece o mesmo com vocês, mas geralmente pego algo para ler por motivos dos mais diversos e, de repente, me vejo “viciado” por alguns dias e só quero ler mais daquilo! Foi o que aconteceu (de novo!) com o Conan! Ajuda o fato de eu adorar o personagem, claro! Então, sem mais delongas, vamos para as leituras do período até 04 de maio de 2025!
138 – SUPERAVENTURAS MARVEL # 04
Chegou a edição que estava faltando para finalmente completar a minha coleção da SAM. Como já dá para perceber, não tenho frescura de ler os gibis fora de ordem! O que dá até um “barato” legal! A edição abre com uma história do Luke Cage. Como é bacana ver no gibi os personagens que apareceram na série, como a enfermeira Claire Temple e o vilão Cascavel. Os desenhos do veterano George Tuska estão bem legais. Deu uma vontade sincera de continuar lendo essas aventuras do Luke Cage. Completam a edição o Doutor Estranho, Conan e o Demolidor, em um confronto frenético contra o Doutor Octopus pelas mãos do Frank Miller.
139 – CONAN, O BÁRBARO # 06
O gibi já começa com essa arte fantástica de capa. No miolo, volta o desenhista Rob de La Torre, que é uma espécie de “reencarnação” do John Buscema, e que torna o encontro do Conan com o Rei Kull ainda mais legal! Muito boa a edição!
140 – CONAN, O BÁRBARO # 07
Já a edição 07, traz essa capa não tão legal! A arte da quarta capa é bem mais bacana, mas acredito que não foi escolhida por ser mais “conceitual” e não tão “vendável”. A história também não é lá essas coisas. Mostra fatos do passado de mocidade do Conan que, até certo ponto, não dá para entender muito para onde que levar a trama. Claro que a quarta capa já dá uma pista, mas da segunda parte em diante, vemos que se trata de (mais uma) adaptação do conto “A Filha do Gigante do Gelo”. Dessa vez, mostrando fatos “nunca antes mostrados” da história. Sinceramente? Não sei se é pelo fato de eu já ter lido e relido as adaptações anteriores ou se é pelos desenhos mais “durões” e inexpressivos (depois de ler um Rob de La Torre, quase todo desenho fica durão e inexpressivo), mas a trama não me pegou tanto.
141 – A TORRE DO ELEFANTE
Por falar em adaptação de conto do Cimério, eis que pego A Torre do Elefante desenhada pelo Alcatena! Preciso falar mais alguma coisa? Foi a partir desse gibi que bateu a vontade de maratonar Conan! E vamos embora!
142 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 105
Essa edição tem duas coisas que não gosto muito nas histórias do Conan: ordem cronológica e aventuras no Oriente. No primeiro caso, talvez eu tenha me acostumado às histórias “saltadas” na fase clássica da ESC. Até melhor ler Conan dessa forma, porque a ordem cronológica prejudica a passagem de tempo dos acontecimentos. Em relação ao segundo ponto… bem… deve ser birra minha! Nunca gostei tanto das histórias passadas no lado oriental da Era Hiboriana. Mesmo assim, esse arco é bem legal! E se aproxima do seu grande final, com o Conan encontrando o Imperador de Khitai e enfrentando uma terrível feiticeira!
143 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 106
A conclusão do arco do Conan pelo Oriente é de tirar o fôlego. No entanto, lembra o que falei sobre como a ordem cronológica atrapalha a passagem de tempo? Pois é! Terminada a aventura, o Conan precisa voltar para o lado Ocidental da Era Hiboriana. Acontece que ele levou meses para atravessar o oceano. Roy Thomas tem agora um pepino na mão! Vai fazer como? Contar cronologicamente como será a viagem de volta? Claro que não! Ele prefere tirar uma solução do… bolso e fazer com que o Conan volte magicamente, em um piscar de olhos! Entendeu agora o que eu quis dizer? Quando a história acontece fora de cena, é mais fácil para o autor percorrer grandes distâncias e transpor grandes passagens de tempo. Mostrando os fatos em “tempo real”, isso fica mais difícil.
144 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 107
E continuam as aventuras em ordem cronológica do Conan. Dessa vez, iniciando um novo arco no qual o cimério conhece a Valéria! Muito barbarismo, pirataria, briga na taverna, intrigas e, claro, uma criatura horrenda que mais parece a Cuca! Legal demais!
145 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 108
Conan vai até Messântia. Gosto do aspecto novelesco com que o Roy Thomas está conduzindo esse arco, com núcleos de personagens agindo de acordo com os seus objetivos, que são diferentes uns dos outros, apesar de o objetivo maior ser o mesmo, o Tesouro de Trânicos! Sim! Este é o segundo capítulo do famoso arco do cimério! Está sensacional de acompanhar, até pra mim que não gosto muito de ler Conan em “tempo real”!
146 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 109
No retorno ao Porto Tortage, “lar” dos piratas da Irmandade Vermelha, Conan se depara com três misteriosas garotas no meio do mar que, depois, tocam o terror em terra firme, manipulando a todos e fazendo com que todas as mulheres dali sejam banidas. O que faz com que todos os piratas peguem os seus navios e partam em busca das mulheres, deixando Conan sozinho no Porto Tortage. A história toda de manipulação, mistério e suspense é muito legal! Melhor ainda, é o gancho que fica para o capítulo seguinte.
147 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 110
Os piratas liderados por Zarono, rivais da Irmandade Vermelha, retornam ao Porto Tortage e se deparam com o Conan que, sozinho, terá que defender o porto desses terríveis inimigos. Meu amigo, pense numa história frenética, com muita ação e porradaria para todos os lados! Imagine que esse é o “Duro de Matar” do Conan! Muito massa!