Continuei a brincadeira de “365 leituras da pilha de 2025” com muito barbarismo e uma paródia Disney/Marvel! Confere aí um breve comentário do que li até o dia 05 de janeiro:
2 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #169
Conan enfrenta um terrível feiticeiro renascido dos tempos do Rei Kull. Nessa trama, Chuck Dixon até se esforça para traçar um suspense crescente sobre os terríveis poderes do tal feiticeiro. No entanto, padece de um probleminha que vira e mexe acomete alguns roteiristas: criar uma ameaça grande demais, invencível demais, para ser derrotada rápido demais e da forma mais idiota possível! Mesmo assim, a arte de Steve Carr, brilhantemente finalizada pelo Al Williamson (veterano desenhista da Creepy) dão aquele ar de terror clássico à história, o que torna a leitura divertida!
3 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #170

Essa edição traz duas histórias estreladas por Conan! Na primeira, o cimério se envolve numa trama de traição envolvendo, claro, uma bela mulher. Na segunda, o Rei Conan se depara com uma criatura a la Lovecraft, ao mesmo tempo em que enfrenta um vampiro! Histórias que nem fedem, nem cheiram, mas servem para passar o tempo!
4 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #171
Mais duas histórias do Conan, no estilo “caça ao tesouro”! Apesar dos enredos serem bem batidos, os desenhos caprichados compensam a leitura! A impressão que passa, é que o Chuck Dixon e o Mike Baron (roteiristas da primeira e segunda histórias, respectivamente), estão escrevendo um Conan que não é o Conan! Mas um personagem que tenta emular ou até mesmo imitar o cimério de bronze dos tempos áureos do Roy Thomas! Falta um pouco de carisma!
5 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #172
Bill Mantlo assina o texto dessa edição e traz um sopro de criatividade, ao retratar uma cidade sitiada por um exército de mortos-vivos que toda noite ataca os seus muros à procura da vida eterna! O Conan, claro, foi parar no meio desse furdunço!
6 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #173

Está aqui uma trama confusa e sem carisma, cheia de idas e vindas que não levam a lugar algum! O engraçado é que o Michal Fleisher, o “sucessor” do Roy Thomas, não costuma errar (tão) feio assim! Para completar, os tais “Homens de Barro” do título da história em momento algum representam uma grande ameaça, já que quando finalmente aparecem na trama, rapidamente são escorraçados! Ou seja, aquele mesmo problema: o enredo inteiro fica pintando os vilões como uma grande ameaça, criando uma expectativa imensa, para quando aparecem, simplesmente não mostrarem a que vieram!
7 – A ESPADA SELVAGEM DE CONAN #174
Lembra sobre o que eu falei da “imitação” de Conan das histórias do Chuck Dixon? Pois é! Aqui, quem escreve é um tal de Larry Yakata! Está certo e claro que sabemos que o Conan é um sujeito durão, que vence todos os desafios que enfrenta! E a graça das histórias, é ver quão engenhoso o cimério vai ser para vencer seus obstáculos! Nessas histórias “pós-Thomas”, os roteiristas parecem focar apenas no lado invencível do Conan, sem conseguir bolar modos engenhosos de demonstrar essa invencibilidade! Sei o quanto é difícil bolar histórias boas com um personagem tão antigo. Mas chegar ao cúmulo de cegar o Conan e torná-lo uma máquina de matar com olhos vendados, sem passar por nenhuma dificuldade, a não ser treinar sua espada contra alguns cactos… Aí já é demais, né?
8 – O QUE ACONTECERIA SE… PATO DONALD SE TORNASSE WOLVERINE

Antes mesmo da Marvel começar a fazer suas capas variantes homenageando o centenário da Disney, misturando seus super-heróis com os habitantes de Patopolis, eu já havia começado a fazer essa brincadeira numa série de sketchs que batizei de “Duck Covers” (confira aqui)! Então, nem preciso dizer o quanto fiquei alegre ao me deparar com essa edição especial! Mas tirando os belos desenhos, o enredo passa longe da diversão, preferindo fazer uma série de recortes de momentos marcantes do Wolverine, ao invés de focar em uma paródia de verdade, como os gibis Disney são especialistas em fazer! Para piorar, a história mesmo, aquela em que o Bafo Caveira rouba o armamento dos heróis, se passa fora da história, com os personagens apenas mencionando o fato, ao invés de viverem o fato!






























































